Eu odeio e sou amada

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É Natal e não tem nenhum enfeite ao nosso redor. Sem luzes pisca-pisca, sem meias na lareira, sem árvore. Nenhum deles se importa com o feriado.

Tem uma tempestade acontecendo do lado de fora, trancando todos dentro da casa aconchegante.

Tudo poderia estar mais do que perfeito com esse clima, apesar de não ter nenhuma comemoração. Se fôssemos normais, poderíamos preparar chocolate quente e ir deitar mais cedo. Quem sabe até poderíamos jogar jogos de tabuleiro.

Mas o clima não é esse.

Eu estava de frente para a janela, encarando a neve descendo furiosamente dos céus e se amontoando no chão. Eu não respirava e nem me movia. Eu era quase um objeto inanimado.

— O que vai me fazer ser melhor do que ele se eu o usar dessa forma? — perguntei a Edward, como sempre, do meu lado. Seus olhos se voltaram para mim, percebi pela visão periférica.

Ele sabe o que eu quero fazer.

Tendo consciência do meu dom e do leque de oportunidades que ele me oferece, eu não paro de ter ideias.

Quero tanto machucar Dexter que não sei por onde começar. Em teoria, eu posso mandar ele fazer o que eu quiser.

Eu quero que ele arranque os próprios olhos e os coma. Quero que ele coloque as mãos na brasa quente e não as tire dali até me fazer rir. Quero que me implore por perdão e misericórdia enquanto o obrigo comer merda de cavalo. Quero que ele seja o primeiro imortal na face da terra a conseguir chorar por causa do tormento que eu quero lhe causar.

Quero que ele me peça desculpas.

— Tudo. — Masen me disse, e eu o encarei. Ele estava na minha mente desde o começo, ele segue o trajeto do meu coração.

Eu tenho medo de ser como o Dexter e ao mesmo tempo anseio desesperadamente para agir muito pior do que ele.

Acha que eu consigo fazer isso? Pergunto na minha cabeça, olhando no fundo dos seus olhos.

Edward estica a mão para segurar a minha e a puxa para os seus lábios.

— Eu sei que você pode. — Ele sussurrou. — Estarei do seu lado para qualquer que seja a sua decisão.

Sem necessidade, eu respiro fundo e aquiesço. Edward entende o recado e nós nos encaminhamos para a porta que nos levaria ao porão.

O piso range a cada passo dado nos degraus e eu me pergunto se ninguém do clã de Tânia pensou em fazer uma reforma nas escadas, porém, noto que o porão não é tão usado graças as tranqueiras cobertas por lençóis brancos.

O ambiente me remete a filmes de terror e essa sensação se acentua quando meus olhos se cruzam com os olhos do demônio encarnado.

Jasper segurava o ombro de Dexter, de pé atrás do vampiro, obrigando-o a permanecer sentado na cadeira de ferro corroída. Emmett, Kate, Tânia e Rosalie formam um círculo ao redor deles, todos prontos para atacar Dexter com o menor movimento brusco.

COMO MATAR UM VAMPIRO, Edward CullenWhere stories live. Discover now