Ele continua a cerca-me com o seu abraço confortável e quente,meu coração disparou naquele momento,em vê-lo e ser cercada pelos seus grandes braços,enquanto escutava a sua voz:
- Vamos para dentro, resolva fugir mais tarde quando eu não estiver aqui, pois perdeu a sua oportunidade.-ele falava calmamente como se estivesse de bom humor enquanto se afastava e pegava a minha mão -Estou de bom humor,então você não terá sua punição
Eu não conseguia o responder, pois ainda estava sem fôlego para dizer algo,ele guiou-me ate o carro,abriu a porta e fez-me entrar,após isso ele foi no interfone do portão e derepente se abriu,após isso voltou ao carro com um sorriso radiante que não pude deixar de olhar.
Ao chegar no casarão, fomos recebidos por Monica que aparentava estar preocupada, Rafael não se mostrou nem um pouco bravo ou preocupado, isso estava-me a assustar.
Após tranquilizar Monica, Rafael levou-me ao seu escritório, fechou a porta e sentou na sua cadeira em silêncio, mexeu em alguns papéis enquanto eu o olhava. Depois voltou os olhos prateados para mim, levantou, indo em direção a uma mesinha que havia uma garrafa e um copo de vidro pequeno e redondo, se serviu e ali se apoiou e continuou a olhar-me aqueles olhos cheios de desejo:
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- E o seu aniversário amanhã.- afirmou algo que nem eu me recordava
- Como você...-disse surpresa
- Como eu sei? Eu já lhe disse- a sua voz diminuiu-Eu sei tudo sobre você...-deu um leve sorriso com a boca enquanto levava o copo a ela - O que vai querer de aniversário? Pode medir qualquer coisa, claro tirando a sua liberdade- me olhou animado
Fiquei em silêncio por um momento longo, mas ele ficou a esperar pacientemente voltando para sua cadeira enquanto me olhava:
- Se eu não posso ter a minha liberdade, posso voltar a estudar?-afirmei meio nervosa - Você tentará fugir?- os seus olhos pareciam desafiar-me
- Não...-engoli a seco
- Como posso ter certeza- levantou uma das sobrancelhas
- Eu... eu prometo.- aquilo mal saiu da minha boca e ele rapidamente abriu um sorriso
- E como saberei que essa promessa é verdadeira?-apoiou a cabeça sobre a cadeira
- Teste-me, peça-me para fazer qualquer coisa e eu cumprirei sem excitação para provar que falo a verdade-falei sem pesar diante de tal desconfiança
- Certo- a sua voz parecia bem mais maliciosa que o normal, então eu temi -Vem cá, e me de um beijo na boca e sim, eu acreditarei em você
- O quê?! Isso...- tentei retrucar mais ele impediu
- Disse que poderia ser qualquer coisa. Se não conseguir fazer isso, como acreditarei na sua promessa, assim poderá desistir dessa ideia de ir à escola e pensar em outra coisa - falou com orgulho e um sorriso confiante
Então percebi que ele fez de propósito so para que eu desistisse, não deve ser tão difícil beija-lo, então vamos lá:
- Não, eu não vou desistir.-afirmei indo na sua direção apoiando as minhas mãos nos seus ombros e olhando diretamente
Foi quando senti o nervosismo a olhar seu sorriso convencido, o meu coração começou a saltar, então comecei a excitar até que. Rafael puxou-me e colocou-me no seu colo como uma criança:
- Ei, me solta! Esse não era o combinado!-tentei em soltar dele enquanto ele apertava a minha cintura me prendendo ao seu corpo e acariciava a minha coxa
- Não pensa que assim e mais fácil? Você excita por mais que já tenha-me beijado, parece estar com medo...-riu-E o seu primeiro beijo?-brincou
- Por que está-me perguntando? Você não disse que sabia tudo de mim, já deve saber a resposta...-senti a sua mão subindo ao meu pescoço e acariciando a minha nuca com o meu cabelo e levando a minha cabeça em direção o seu rosto tão perto que sentia a doce fragrância do seu perfume e escutava a sua voz rouca e baixa no meu rosto
- Nos estamos a centímetros de distância agora...-sussurrava com uma voz doce-Nao tem para onde correr, desista.
Assim nos beijamos, os lábios macios e saborosos atacavam-me com desejo e rapidez, a sua língua passeava pela minha boca enquanto a sua mão acariciava o meu pescoço me trazendo arrepios, assim me faltando ar tentei afastar-me, mas Rafael não permitiu e continuou a beijar-me, dei tapas no seu peito me afastando de pouco a pouco até sair do seu colo completamente e fugir dos seus beijos:
- Já cumprir a minha parte do acordo...- a minha voz mal saía porque me faltava ar -...agora...cumpra a sua-alisei os meus lábios que estavam molhados pela baba e sentia o meu rosto quente aposto que estava vermelho, enquanto ele me olhava a morder os lábios
- Certo.-voltou a postura anterior-Me de dois dias, e estará de volta a escola que eu escolher. O silêncio reinou naquela sala, e eu só ouvia barulho do meu coração que ainda não havia se acalmado:
- Então...eu já vou -me aproximei da porta meio nervosa
- Claro. Tenha uma boa noite!- o seu sorriso brilhou e eu sai dali rapidamente querendo enfiar-me num buraco por tamanha atitude de competitividade que tive a poucos minutos atrás.
Subi as escadas pensando,cheguei ao quarto já estabilizada,deitei-me e antes de adormecer:
