♡ The Red Means "I Love You"

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Aviso rápido!

O capítulo contém descrições de assassinato e talvez não seja a coisa mais confortável do mundo para algumas pessoas.

Nada do que foi escrito aqui é real ou reflete minhas opiniões e/ou gostos pessoais.

Boa leitura ♡

Roier sentia o sangue escorrer em suas mãos, aquele líquido vermelho viciante que o deixava com sede

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Roier sentia o sangue escorrer em suas mãos, aquele líquido vermelho viciante que o deixava com sede.

A expressão de desespero do homem em sua frente e a mão no corte profundo de sua garganta o faziam sorrir. Era adorável ver o quanto nós somos tão insignificantes.

Os pelos brancos da fantasia daquele funcionário agora estavam vermelhos, a cor mais bonita para o mexicano.

Estava tentando superar seu passado doentio e criminoso, mas não conseguia mentir para si mesmo, ele gostava de matar as pessoas de vez em quando, realmente do nada, tão natural quanto ir assaltar a geladeira de madrugada.

Não iria mentir, já havia matado algumas - muitas - pessoas por causa de Cellbit, o fazendo lembrar muito de seu passado e o motivo de ter sido preso, depois que se casaram e pôde ver a lealdade de seu marido, parou com isso.

Cellbit o trazia conforto e paz, fazendo ele esquecer de seu passado tão sombrio.

Esses pensamentos rodavam a cabeça de Roier enquanto levava o corpo para o meio da floresta. Estava de madrugada e todos na ilha dormiam naquela hora — talvez apenas seu marido fosse louco o suficiente para estar acordado duas da manhã —, então os riscos de ser pego eram quase nulos.

Deixou o corpo daquele homem sentado atrás de uma árvore e decidiu voltar para o castelo, tomar um banho e relaxar.

Seu moletom preto do Homem Aranha estava coberto do líquido vermelho, assim como o seu rosto, pois sinceramente, ele adorava a sensação do sangue escorrendo pela sua face, manchando cada centímetro de pele que tocava, contornando todas as curvas de uma forma tão exata.

Retirou seus sapatos na entrada do castelo para evitar sujar mais do que já iria com seu moletom e foi rapidinho para o banheiro, se trancando lá dentro.

Estava feliz e em paz, aquela vontade de matar alguém havia passado e sua mente se encontrava mais calma, estava aos poucos voltando ao normal ao ouvir o som das gotas caindo na banheira e a enchendo de forma lenta.

Enquanto retirava as peças de roupa manchadas, pôde ouvir duas pessoas discutindo no andar de cima, parando um pouco para escutar melhor, até que uma gota de sangue caiu do teto, pingando bem em sua cabeça.

Olhou para cima, vendo uma pequena fresta no teto que conectava para a sala de rituais de seu marido ocultista, porém a única coisa que via naquela lacuna milimétrica era o sangue de o que quer que fosse tentando escorrer.

Soulmates | GuapoduoOnde histórias criam vida. Descubra agora