Assim que pisei naquele lugar colorido pude sentir a vibração boa que ali transmitia.
Assim que me aproximei um pouco mais vi um pequeno que conhecia, ele conversava com Bagi, minha irmã, por três minutos eu congelei, pisquei meus olhos diversas vezes para entender se aquilo era real ou apenas mais um sonho em qual eu me via podendo chamá-lo de filho e ter minha família completa, mas não, tudo parecia real demais.
Em meio aos pensamentos, um deles tomou conta de minha cabeça; como? E logo pensei.
"Ele só pode ser um código."
O sorriso que habitava em meu rosto sumiu, mas, como poderia ser um código? Não, definitivamente não, esse é o garotinho que eu conheço, esse é o meu capetinha, eu tenho certeza!
Mas, se não eram os códigos, quem seria? A Federação, óbvio, mas, a Federação nunca faria isso, ou fariam?
Em meio aos meus pensamentos eu senti pequenas mãos abraçando meu corpo, eu congelei. Quando olhei para baixo tive certeza que era meu garoto, olhei no fundo daquele mar que estava prestes a causar um tsunami naquele pequenino rosto e, em uma primeira vez, eu fiquei feliz com algo que possivelmente a Federação fez.
Eu o abracei com todas as minhas forças e falei cheio de entusiasmo.
- BOBBYYY!
E em minha cabeça eu só podia pensar em uma coisa, como deveria chamá-lo? Como ele reagiria em saber que casei com seu pai? Como ele reagiria em saber que agora o irmão mais velho era Richarlyson? Como ele reagiria a mim?
O pequeno deixou que as lágrimas tomassem conta de seus pequeninos olhos e foi ali que eu desabei.
Pela primeira vez em semanas eu finalmente deixei o cansaço, o estresse, a decepção, a tristeza tomarem conta de mim, naqueles pequenos braços eu finalmente demonstrei o peso que sentia.
- Meu pequeno! - Falei afagando suas mechas. - Eu sinto tanto sua falta, desde que você se foi eu, seu pai e Richarlyson sentimos sua falta e tentamos o máximo para te deixar vivo em nossas memórias. - Cheirei seus cabelos sentindo seu aroma em tanto tempo sem o sentir. - Você sempre vai estar conosco, sempre!
O abracei fortemente.
「QUEBRA DE TEMPO」
Depois de mostrar tudo o que queria mostrar para Bobby e conversar o máximo que podia, mesmo que ele não pudesse me responder, finalmente Roier chega.
A chegada de Roier nos deixou estéricos, Bobby se escondeu e eu fui trazê-lo para que pudesse ver nosso filho.
Quando Roier viu seu filho em pé bem em sua frente ele gritou, o abraçou e brincou com o pequeno, e eu tenho quase certeza de que escaparam algumas lágrimas de seus olhos, eu pude ver sua felicidade ao ver o seu pequeno, mas também, o seu medo e tristeza por saber que depois que saisse dali o seu filho se fosse novamente.
Brincamos, rimos, choramos e conversamos de tudo um pouco.
Uma das minhas maiores tristezas era que Richas não viu seu irmão uma última vez, era para eles ficarem juntos, brincarem, mas meus dois pequenos foram arrancados de mim.
Eu prometo a Federação irá se arrepender, assim como qualquer outro que estiver em meu caminho.
Dia de Los Muertos, o dia mais feliz e triste da minha vida.
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Tô sumidinho, né? Enfim, é que eu tô sem criatividade. Como vocês estão? Espero que bem.
Enfim, é só uma oneshot pra não deixar o dia de Los Muertos passar em branco. Não é muito guapoduo, é mais sobre o Cellbo e o Bobbyzin, é bem curtinha por exatamente eu não ter criatividade para ABSOLUTAMENTE nada.
Até uma próxima, meus/minhas lindos/as
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