𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐌𝐨𝐫𝐫𝐨 𝐄 𝐀𝐬𝐟𝐚𝐥𝐭𝐨

𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐌𝐨𝐫𝐫𝐨 𝐄 𝐀𝐬𝐟𝐚𝐥𝐭𝐨 | 2

Ana Júlia 🧿

Não demorou muito e o rapaz já estava ali para me levar para a minha casa,chegamos rapidamente e fui tomar banho para descansar,acordei e já eram 20:00h da noite.

Pai - Filha. - Bateu na porta. - Posso entrar?

- Pode. - Ele se adentrou ao meu quarto.

Pai - Filha,tenho um negócio para falar com você. - sentou na minha cama.

- Pode falar pai. - Me sentei também.

Pai - Então...Eu recebi uma proposta de emprego em outro estado,em um hospital maior e que irá pagar mais também,eles estão precisando de médico com urgência,e estou pensando seriamente em aceitar.

- Ah,que bom... - Sorri fraco,por mais que meu pai seja preconceituoso ele é um ótimo pai,vai doer se ele for.

Pai - O que você acha disso.

- Ah pai,o senhor que sabe,eu irei sentir muitas saudades do senhor,mas se é isso que o senhor quer eu fico feliz pelo o senhor,sei que você nunca vai deixar de vir visitar a gente né?!

Pai - Filha...sua mãe decidiu ir comigo,e como sua irmã é uma criança ainda ela também irá com a gente.

Porra,então quer dizer minha família vai morar em outro estado...

- Ah...

Pai - Filha,você quer ir com a gente? - Perguntou com o olhar triste.

- Pai,eu não posso ir,meu futuro está aqui,minha escola está aqui,eu não posso ir...

Pai - Eu entendo filha,você vai querer ficar aqui nessa casa gigante ou quer morar no centro em um apartamento menor?

- Ah pai,prefiro um apartamento mesmo.

Pai - Claro,irei comprar um para você.

- Tá bom pai,muito obrigada. - o abraçei.

Pai - Por nada filha,agora o pai vai descansar pois estou morto,dorme bem. - Beijou minha cabeça e saiu do quarto.

Uma semana depois
Sábado

Uma semana se passou e meus pais e minha irmã já se mudaram para São Paulo,como era urgente então eles tiveram que ir o mais rápido possível,eles se mudaram hoje de manhã e agora já está a tarde,hoje é minha primeira noite morando sozinha,irei admitir que chega a me dar um frio na barriga,uma sensação estranha sei lá,talvez seja porque tudo isso é muito novo e recente,mas com o tempo creio que me acostumo,no dia seguinte em que conversei com meu pai ele já comprou um apartamento para mim no centro do Rio de Janeiro e os móveis,meu pai me conhece bem e tá tudo a minha cara,uma perfeição que só,estava em casa até que o interfone tocou e fui atender.

- Alô. - Falei quando peguei o interfone.

Porteiro - Boa noite senhora Ana Júlia,tem uma menina aqui que se chama Maria Luiza,posso deixá-la subir?

- Boa noite,pode sim,muito obrigada.

Porteiro - Não precisa agradecer,é apenas o meu trabalho. - Coloquei o interfone de volta.

Não demorou muito e já escutei batidas da minha porta e fui lá abrir e como de esperar era ela.

Maria Luiza - Festa do pijama? - Maria Luiza sorriu enquanto estava com várias sacolas na mão e uma mochila na suas costas.