XXIII

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  Chegamos em casa e depois de ajudar Domenico a subir, Felippo foi embora

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  Chegamos em casa e depois de ajudar Domenico a subir, Felippo foi embora. Meu marido de mentirinha, tirou os gesso da perna, mas parece que ainda não se sente confiante o suficiente para dar alguns passos totalmente sozinho somente com as muletas e o irmão o acompanhou até o apartamento.

— Desculpe o Felippo.— Ele fala quando me sento no sofá do outro lado dele e eu o olho sem entender.

— Por todo esse drama?

— Ele tem uma certa indiferença com traidores. E por mais que nosso casamento seja uma mentira, ele saiu de si quando viu você com aquele...cara.

— Ele achou que eu estava traindo você?

— Ele sabe que não. Mas ainda assim, tem problemas em aceitar isso. Para ele é muito mais intenso que para nós. É complicado explicar, mas ele não fez por mal.

— Entendi.— Me levanto tentando manter distância. Não sei se quero aumentar todo esse drama.

— Melissa...— Domenico me chama e ainda de costas para ele, fico esperando que continue.

— Diga.— O olho de soslaio e ele respira fundo.

— Nada.— O olho mais uma vez e saio dali. Domenico tem o poder de me desestabilizar.

— Ahhhhhh.— Acordo com um grito de Domenico e levanto assustada. Olho ao redor e não vejo ele, então saio da cama em disparada. Procuro na sala, cozinha e quando não o encontro volto para o quarto e entro no banheiro.

  Vejo ele caído com as suas mãos segurando a perna como se ela fosse correr a qualquer momento.

— Aí meu Deus! O que aconteceu? Eu vou ligar para o Felippo.

— Não, não. Não precisa.— Ele me para. — Só fica aqui. Por favor. — Pede, tentando sorrir. Mas a dor é muito mais forte que ele.
Desisto de ligar para Felippo e volto para Domenico, então o ajudo a sentar no banco de pedra dentro do Box onde ele está caído.

— Pode ter acontecido alguma coisa depois que tiraram o gesso. Você precisa ir ao hospital. Eu vou ligar para Felippo.

— Não. Eu forcei demais quando vim sem muleta. Pega os analgésicos lá na bancada e já vai passar. Não liga para ninguém. Só fica aqui comigo, doutora. — Sou vencida pela sua súplica e o deixo sozinho por segundos quando vou praticamente correndo até o quarto e pego a água e todos os remédios que encontro em cima da bancada.

— Toma. Aqui tem água também. Se essa dor não passar, a gente vai para o hospital.

— Você é bem insistente.

Domenico - Minha salvação.Onde histórias criam vida. Descubra agora