Ato II- Poder

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"É melhor ser leal a mim, porque estou conquistando o mundo, você verá

Vão me chamar de majestade"

— Royalti, Neoni

Ato II

Poder

25 de dezembro de 9991

"Conquistar é o lema da 'Rosa de Sangue'"

Durante toda a história da humanidade era possível perceber como os fatos se repetiam; um grande ditador era punido, todos aceitavam um novo governante, com suas regras e um discurso onde tudo seria diferente e no final, era mais um ditador entrando no poder com a grande diferença que agora não havia punições explicitas, mas uma falsa promessa de que a glória eterna seria alcançada e que ninguém precisaria viver na miséria mais uma vez.

Morana se recordava da primeira vez em que notou esse ciclo.

" Já estava tarde e passava das dez horas, Morana estava deitada ao lado de sua irmã na grande cama macia de casal, naquela semana elas obtiveram uma grande melhora em seus treinos e foram recompensadas com comida farta, um banho quente e uma cama macia. Ela ainda conseguia ouvir o eco da voz de seu pai dizendo que estava orgulhoso do bom trabalho que fizeram, e isso a deixou contente por um longo momento. Tudo o que ela queria, era a aprovação e o amor dele.

No entanto, na manhã seguinte as duas foram acordadas aos berros pelos comensais, ordens de seu pai e as garotas se arrumaram apressadas e correram para o andar debaixo, encontrando-o segurando um homem barbudo e velho. Demorou para reconhecê-lo, sem as roupas extravagantes e arrumadas, ela jamais poderia dizer quem ele era, mas quando Voldemort levantou o rosto do homem, notou que era o Ministro da Magia, aquele homem era corrupto e tão abusivo quanto seu pai, a diferença entre eles era que o Ministro da Magia fingia ser um bom homem. Morana encarou o próprio pai, parado a atrás do ministro, enquanto dizia algo em seu ouvido; uma ameaça.

— Você entendeu? — Voldemort sibilou e o homem, trêmulo balançou a cabeça em concordância. — Meninas, venham aqui. — Sua voz como sempre era autoritária e logo as gêmeas se aproximaram mais de onde Fudge se encontrava. — Conhecem o ministro, não é? — as duas sacudiram a cabeça dizendo que sim. — Fudge gosta de ser autoritário com todos, com suas regras inúteis que não acrescentam efetivamente em nada no mundo bruxo...— Ele o rodeava junto de Nagini que sibilava animada. "Mate-o", ela dizia. — Gosta de demonstração de poder e nesta manhã disse que gostaria de ver a minha pele ser arrancada na comitiva de imprensa... — Voldemort riu. — Achei grotesco o modo de referir a mim, já que o senhor foi beneficiado muitas vezes com os meus "atos grandiosos e toscos", como o mesmo se referiu aos últimos ataques. Desta vez, você sofrerá as consequências dos meus atos e veremos se são tão toscos quanto pensava.

Voldemort chutou a parte de trás do joelho de fudge, fazendo-o cair no chão com um baque. Catherine se remexeu desconfortavelmente ao seu lado, era visível seu incomodo, e ela sentia o mesmo. Voldemort pegou uma adaga dourada e a levou lentamente até o topo da cabeça de Fudge, na região onde demarcava o couro cabeludo.

— Então, Fudge, espero que aprecie o nosso momento. — Voldemort riu ao ver o nervosismo do homem, que agora tremia mais do que nunca. O Lorde das Trevas fez um corte no local, fazendo o sangue escorrer. Morana e Catherine viraram o rosto para o lado, mas no instante que fizeram isso, dois comensais muito mais fortes a seguraram com força e viraram suas cabeças com agressividade para que elas olhassem cada passo de Voldemort.

Oneshot: NOTORIOUS| Dangerous Reality/Riddle's VariantWhere stories live. Discover now