Kitty's Love (Harry Potter)

Capítulo 5

Faz um tempão, né? Mas quem é vivo sempre aparece!

Capítulo grandinho e quentinho pra vcs! Espero que gostem e tenham uma boa leitura!

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Quando finalmente as visitas se foram, Severus soltou um suspiro momentâneo de alívio, e depois marchou escada acima.

Harry estava deitado no meio da cama com almofadas em volta do seu corpo. O neko estava com a cabeça enterrada no travesseiro de Severus e a cauda enfiada entre as pernas.

Severus ficou parado encostado no batente da porta, apenas observando o neko.

Após um tempo, as orelhas de Harry se mexeram e o rosto choroso virou em direção a Severus.

— As visitas foram expulsas?

— Elas saíram cordialmente, mas sim, elas foram embora.

— Proíba as visitas de virem, Sevy. Não as quero na minha casa.

Severus não conseguiu evitar sentir uma exaltação nova ao ver Harry agir com tanta possessividade. O neko já via aquele lugar como sua casa e isso dava a Severus satisfação.

— Não fique assim, Harry. Sua mãe, padrinho e madrinha foram bons, não foram?

Harry ponderou por longos segundos e então formou um bico antes de soltar sua reclamação:

— Madrinha atrapalhou a gente.

— Regulus estava me salvando de um neko malvado que usa feromônios sexuais para seduzir.

— Sevy! — Harry reclamou, mas depois estendeu os braços em direção ao homem. — Sevy...vem aqui...

Severus não contestou o pedido, principalmente vendo os olhos verdes de Harry brilhando em sua direção.

Os olhos do neko sempre acompanhando os movimentos de Severus até o homem mais velho estar sentado ao seu lado, bem ao alcance dos seus braços e da sua cauda.

— Sevy...papai foi contra...

— Sim, ele foi.

— O que você vai fazer?

— Não posso fazer muita coisa sobre isso. Potter e eu nunca fomos do tipo que senta e conversa. — Severus segurou a coxa peluda de Harry, apertando suavemente a região e fazendo o neko ronronar. — Azarações e maldições são mais adequadas para nós dois.

— Não quero que papai jogue maldições em você...

— Ele não vai. Potter me odeia, mas ainda ama você e jamais vai querer te fazer sofrer.

— Ele não pareceu me amar antes.

— Harry, seu pai está irritado, mas isso vai melhorar. Não é a primeira vez que ele e eu brigamos.

— Mas é a primeira vez que ele perde. — Harry disse, e Severus foi obrigado a concordar. — Você me ganhou, Sevy, e papai perdeu.

— Sim...eu ganhei, mas não queria ter ganhado dessa vez. A minha vitória é a derrota de Potter, que por sua vez faz com que você acabe perdendo também. Ele é seu pai, Harry, mas a partir de hoje você pertence a mim.

— Foi a minha escolha, Sevy. E eu não me considero um perdedor...Talvez minha relação com papai fique estranha, mas eu não me importo. Eu escolhi você.

— Por que?

— Porque você é o companheiro ideal.

Severus deslizou a mão da coxa farta de Harry até o rosto do neko, passando pela barriga plana, a cintura delgada e o peito levemente inchado.