Matar por Amor - Jungkook +18

Capítulo 33

Rose Green
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Eu não sabia o que sentir, mas eu sabia que estava doendo em mim. O que eu vi foi a pior coisa da minha vida.

Eu não parava de chorar. Vejo a minha filha acordar e ela me olha com uma cara de dor.

— Mãe, porquê a minha intimidade está doendo? - ela pergunta e percebe que eu estava chorando. - Por que choras mãe?

— Filha... Como eu posso dizer. - tendo achar palavras certas, mas não existia.

— Só diz mãe. - ela diz e eu abaixei a cabeça.

— Um homem, a mando da mulher que diz ser a mãe do Jungkook, é o irmão do seu pai e ele é igual a mãe em tudo e... - fui interrompida.

— Para de rolo mãe, diz logo de uma vez. - diz minha filha e eu suspirei.

— Ele te estrupou e gozou dentro de você umas três vezes. - digo e vejo ela ficar pálida. - Ele fez tudo isso enquanto estava desacordada.

Minha filha não tinha palavras, mas suas lágrimas dizia a dor que ela estava sentindo e eu entendo essa dor, porque eu já passei por isso.

Meu pai foi a causa disso, ele me estrupou na frente da minha mãe, só que eu estava acordada, eu sentia tudo e via a dor nos olhos da minha mãe. Meu pai foi morto pela minha mãe e ela sumiu me deixando com a tia Carmen e toda a sua fortuna comigo, nunca mais eu vi a minha mãe.

Foi difícil para mim viver tendo que conviver com aquelas imagens e sentindo nojo de mim, minha tia pagou vários psicólogo para me ajudar, com o tempo eu consegui melhorar. Mas vê minha filha passar pela mesma coisa que eu passei, mas diferente e eu no lugar da minha mãe, eu percebi o quanto doía, entendi porquê ela não queria olhar na minha cara.

Eu ouvia a minha filha chorar enquanto eu não sabia mais o que expressar, o que dizer. Não tinha nem coragem de olhar para o rosto da minha filha, eu me sentia culpada.

— Mãe. - ela me chama. - Mãe, olha pra mim.

Eu não conseguia, mesmo tentando eu não vou conseguir olhar para a minha filha e não me sentir a pior pessoa do mundo.

— OLHA PRA MIM MÃE! - ela grita e eu a olhei já chorando. - A senhora não é culpada disso, a senhora não tinha como me ajudar.

— Mas eu te meti nisso. - digo e ela nega com a cabeça.

— A senhora não é culpada disso. - ela diz e eu voltei olhar pra frente não aguentando mais olhar para ela.

— Sou. - digo e abaixei a cabeça. - Eu agora entendi a dor da minha mãe. Eu entendi porque ela me deixou.

— Como assim? - minha filha pergunta.

— Eu já passei por isso, só que foi o meu próprio pai que me estrupou na frente da minha mãe. Ela o matou e me deixou com a minha tia Carmen deixando sua fortuna comigo e foi embora, me deixou por se sentir culpada por não ter conseguido ter feito nada, ela não tinha coragem de olhar para a minha cara. - digo e senti uma lágrima escorrer meu rosto.

— Sinto muito mãe. - ela diz e eu a olhei criando coragem.

— Só que eu não vou te deixar, eu vou está do seu lado e não vou te abandonar como a minha mãe fez. - digo e ela sorrir em meio as lágrimas.

— Vamos superar isso juntas. - ela diz e eu assenti.

Sons de tiro foi ouvido e então a porta é arrombada aparecendo uma mulher que eu bem conhecia.

— Mãe?

N/a: Ih alá, a mãe da Rose apareceu.

Até mais!
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