SURTO DE AMOR - SIMORAYA

TEEN

Oii babys, tudo bem?

Com as festas de final do ano acabei não conseguindo escrever nada e sequer deu para passar por aqui para desejar um feliz natal e ano novo para todxs. Peço desculpas!

Bom, a meta de comentários hoje será 70 e de curtidas 40. O próximo capítulo já está pronto, só depende de vocês!💖

Boa leituras vidas.

Att: @MandinhaTebet

SIMONE TEBET.

Acordei sentindo uma mão gelada acariciando minha pele abdominal por baixo da camiseta que eu usava. Unhas se arrastaram levemente, fazendo-me arquear minhas costas e morder inocentemente meus lábios.

- Soraya... - Quando tentei abrir os meus olhos os mesmos foram tampados.

- Shiii.

Contive a intensa vontade de gemer ao sentir a mesma sentar em cima da minha intimidade e rebolar freneticamente. Mas o estranho é que não foi um gemido bom, era de dor mesmo.

- Que porra é essa? - Ouvi uma voz mais do que conhecida perguntar brava.

Por impulso acabei me levantando rapidamente, ficando sentada e abrindo os meus olhos.

- Gleisi... - Arregalei os meus olhos, empurrando o corpo da mesma para longe do meu.- O que você tem na cabeça sua idiota?

Eu estava verdadeiramente desconfortável, jamais imaginaria que Hofmann seria tão louca ao ponto de me assediar.

- Que tal descobrir o que essa aliada do capeta tem na cabeça - Soraya sequer terminou sua fala e já pulou para a boléia.

Suas mãos foram diretamente no rosto da outra mulher. Até tentei intervir, puxando Thronicke para trás, tentei também segurar os seus braços, mas a força que habitava nela era incomum para alguém do seu tamanho.

Eu ainda estava incrédula com a situação que havia passado minutos atrás, e sem saber o que fazer pulei do caminhão e fui para a parte traseira.

- Janja, Anielle, gente me ajudem por favor - Supliquei ofegante.

- O que foi, Simone? - Rapidamente Rosângela saiu de dentro do caminhão.

- A Soraya está fora de si batendo na Gleisi - Falei depressa.

- Oh glória, alguém tomou a frente. Eu vou lá ajudá-la - Dito isso minha irmã saiu correndo até a porta de entrada.

Todas as demais meninas saíram também e entraram no caminhão. Eu optei por ficar do lado de fora, precisava pegar um ar e me acalmar.

- Você está bem? - Leila me abraçou por trás.

Apenas neguei com a cabeça e acariciei suas mãos que contornavam o meu corpo.

Senti minha respiração começar a falhar. Havia muito tempo que eu não sentia aquilo e sequer lembrava muito bem como contornar aquela situação. Tentei respirar fundo mas falhei miseravelmente pois nos meus pulmões não havia mais ar.

Minha vista foi escurecendo aos poucos e meu corpo pesou, senti os braços de Leila se esforçarem para me segurar mas de nada adiantou, meu corpo sofreu um grande impacto ao se juntar contra o chão.

Estava com uma sensação ruim de que aquilo não terminaria bem.

(....)

Era mais uma manhã semanal, dessas que eram frescas e nubladas. Diferentemente do comum, os pássaros não cantavam, a movimentação nas ruas era quase inexistente, um silêncio pairava no ar, tudo acontecia de forma lenta.