13.EU PISQUEI , AINDA ATORDOADA.

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13.EU PISQUEI , AINDA ATORDOADA.

Eu olhei para o céu, envolto por nuvens. O clima desagradável e úmido se tornou minha nova definição de lar. Era até curioso como eu já me sentia completamente inserido nessa cidade desprovida de atrativos. Forks era agora minha casa, o lugar que eu mais amava.

Minha peculiar cidade chuvosa.

A paisagem montanhosa e os bosques envoltos em neblina tornaram-se meus lugares favoritos. A energia tranquila e misteriosa da cidade começou a fazer parte de quem eu era. As ruas silenciosas e as encantadoras casas se misturavam ao cenário, formando uma espécie de encanto que só quem vive ali pode entender.

— Você está com raiva — foi a primeira coisa que disse a Edward quando o encontrei sentado do lado de fora da cafeteria. — Não devia ter mencionado minha teoria.

Ele olhou nos meus olhos, pela primeira vez naquele dia.

— Não — mas seu tom estava tão rígido quanto seu rosto. — Prefiro saber o que você está pensando, mesmo que seja uma loucura.

— Eu sei que minha teoria não está errada. — eu desafiei. — Não precisa ficar com raiva, não vou contar a ninguém, jamais! — jurei.

— Como você descobriu? — perguntou com raiva.

Por um momento, senti medo.

— Na verdade, se eu te dissesse, você não acreditaria. — falei ainda temendo seu olhar. — E para ser sincera, eu soube quem você era assim que pus meus olhos em você. — minha voz saiu mais fraca do que eu desejava.

— Isso não importa agora, não é? — ele retrucou, apertando os dentes.

— Estou certa — eu ofeguei.

— Isso importa? O que sou? — ele me encarou novamente.

Respirei fundo.

— Na verdade, não — eu parei. — Mas estou curiosa. — pelo menos minha voz estava firme.

De repente, ele parecia resignado.

— Você está curiosa sobre o quê? — ele perguntou, finalmente demonstrando algum interesse em minha curiosidade.

Engoli em seco antes de responder.

— Sobre você, sobre sua história, sobre tudo o que faz de você... diferente. — minha voz estava firme, e eu o encarava com determinação.

Edward suspirou, seus ombros relaxando um pouco.

— Louise, você não sabe no que está se metendo. Não é uma história comum. É um segredo profundo, sombrio e perigoso.

Eu não recuei, mantendo o contato visual.

— Eu não me importo. Eu quero saber, Edward. Eu quero entender. Não tenho medo do que você é.

PERDIDA NO CREPÚSCULO - 𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Where stories live. Discover now