Alana Fernandes, uma estudante de direito e nas horas vagas uma leitora de fanfics no Wattpad recebe uma bolada de um jogador no aquecimento em um jogo do Palmeiras.
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29 de novembro de 2023 São Paulo, Brasil
- Adivinha quem tá aqui! - Ana disse com um saco de pipoca e dois copos de cerveja na mão.
- Lewis Hamilton? - Perguntei olhando para o camarote, logo recebendo um tapão na nuca.
- Por que caralhos Lewis Hamilton estaria aqui? - Ana perguntou.
- Sei lá! - Dei de ombros. - Mas quem é? - Perguntei ainda olhando para o camarote.
- Bruna. - Respondeu.
- A Marquezine? - Perguntei em choque.
- Meu Deus, ela é flamenguista! E o Palmeiras nem contra o Flamengo tá jogando! - Ana respondeu se sentando na cadeira.
- Então é quem, porra?
- A irmã do Luan Santana! - Abri a boca em choque.
Veiga voltou com a ex mesmo?
- Eu tô chocada! - Consegui ver Bruna ali.
Caralho.
- Eu também, mulher! - Logo os jogadores retornaram em campo.
O Palmeiras estava ganhando de 2x0, gol do menino Endrick e outro foi contra.
Não demorou muito para iniciar o segundo tempo.
Se olhar direito, o América é ruim, mas não tanto!
Logo no finalzinho do segundo tempo, meu homem deu um passe para José Lopez, abrindo 3x0.
Eu acho que cabe mais viu.
E algo inacreditável aconteceu, Jaílson deu uma assistência...
Eu tô chocada.
Ganhamos de 4x0 e neste momento, Ana me puxava para ir em algum lugar.
- Tá me levando para onde sua maluca? - Perguntei.
Nem consigo contar o número de pessoas que eu já me esbarrei aqui.
- Comprar pipoca, né mana? Aproveitar! - E logo paramos na frente do local que está vendendo pipoca.
- Eu consigo fazer isso! - Cruzei os braços.
- A sua pipoca é queimada, nem vem! - Estou ofendida com essa acusação agora.
Compramos a pipoca e agora estavamos caminhando para fora do estádio, Ana enfiou pelo menos 5 pipocas de vez na boca e eu a julguei.
- Espero que sua filha ou seu filho com o Piquerez não seja que nem você! - Ela falou com a boca cheia.
- Você realmente me ama? - Brinquei e ela negou.
- Não, amiga! Eu estou com você só pelo dinheiro!
- Que dinheiro? - E rimos.
Duas malucas, pobres e iludidas. A dupla perfeita, não é?
Vi uns caras fumando e não vou negar que me interessei.
Já tive minha fase rebelde na qual eu fumava e saía escondido, me arrependo muito disso!
Eu consegui "vencer" o vício, mas sei lá, as vezes a vontade de fazer aquilo de novo aparece.
- Tira o olho, Alana. - Ana mandou me tirando de perto dali.
- Acha que eu vou fazer de novo? - Perguntei não recebendo uma resposta.
Ignorei esse acontecimento assim que recebi uma notificação em meu telefone, e era do meu homem, óbvio que eu tinha que responder, né?
- Cuidado com celular, você é pobre, tem dinheiro para comprar outro não! - Avisou.
Piquerez estava me chamando para ir na casa do Raphael Veiga - um gostoso - porque vai ter uma resenha lá.
Já estou indo até para resenha entre jogadores do Palmeiras... Então tecnicamente mais um passo concluído para ser uma mulher de jogador.
- Quer ir em uma resenha lá na casa do Veiga? - Perguntei e pude ver um mini surto de Ana.
- Claro! Vou ver o gostosão do Veiga ao vivo e sem contar do Zé que vai estar lá! - Disse animada.
- Aquieta essa buceta, menina! - Digo confirmando minha presença com Piquerez.
- Nunca! - Saímos em direção ao estacionamento.
- Pique já mandou o endereço! - Vi um sorriso malicioso vindo de Ana.
- Pique, né? Olha, se transarem lá, não usem camisinha! Quero ser tia, tá? - Entramos no carro e eu ri.
No carro cantamos diversas músicas, de diversos gêneros. Ainda bem que eu quero ser advogada e não cantora, se não iria morar de baixo da ponte.
Quando chegamos no endereço, eu e Ana nos encaramos.
- Amiga, diz que você é milionária e só fingiu ser pobre para ver se eu não sou interesseira! - Digo admirada.
- Não sou, amiga!
Porra, olha o prédio deste homem! O quanto ele deve ter gastado?
Por que eu sou pobre?
Fomos até o porteiro e batemos um papinho com o cara, que era até simpático!
Ele falou com o Veiga, que liberou nossa entrada. Fomos até o elevador ali, ambas admirando aquele local.
- Eu vou casar com ele, aí eu te chamo para vir para cá, tá? - Avisou enquanto saímos do elevador.
Fomos para a porta do apartamento dele. Até a porta é chique, credo.
Eu já me sentia pobre, agora tô me sentindo mais ainda.
Dessa vez, deu tempo suficiente para a bonita aqui se arrumar.
- Já posso bater na porta ou você tem que se arrumar ainda? - Perguntei entediada.
- Querida, para ter chances com ele, preciso estar perfeita! - Passou seu gloss e foi ela mesma que bateu na porta, não demorou muito para o gênio aparecer.
- Oi, é a mulher do Piquerez, né? - Perguntou o meia.
Quem dera.
- Ela mesma! - Ana fez questão de falar, recebendo a atenção de Veiga.
- Sejam bem-vindas! - Abriu um sorriso dando espaço para entrarmos.
Assim que entramos, era o de se esperar de uma pessoa rica, né?
Que luxo!
Tinha um barulho vindo da - provavelmente. - sala de estar. Veiga nos guiou até lá e eu nunca vi tanto homem bonito e tanta mulher bonita em um local só.
Meu olhar foi diretamente para Piquerez, ele estava sorrindo...