QUARTO ATO: CHAVES DO CARRO

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Classificação: (S) para Sugestivo.

Tw: Palavrões, Suna tem dupla personalidade(implícito), Suna e sua boca suja, pov em primeira pessoa(suna), Suna possessivo, menções a álcool e maconha, menção a Molly(droga).

Contagem de palavras: 2.3k+

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Duas semanas desde o noivado. E duas semanas desde que [Nome] decidiu cortar as coisas com Atsumu. No refeitório da escola, onde pude vê-la dar a notícia a ele. Eu permiti que ela não fizesse isso na minha frente, reconhecendo que já a atormentava o suficiente para poupá-la daquela ordem.

Eu não tinha idéia se Atsumu sabia que eu era o responsável por isso. E eu estava pouco me fodendo se ele soubesse.

Ela foi fácil de ceder aos meus desejos. Abaixo de sua moralidade primitiva, ela sabia que me queria também. Embora ela não tivesse percebido ainda.

Tudo estava indo do meu jeito. Desde quando não foi? Afinal, é do meu jeito ou a merda ia ser jogada no ventilador.

Toda vez que eu a via pelos corredores, ela estava desviando o olhar ou me encarando. Esse último fez meu pau inchar tantas vezes que eu não conseguia mais contar. Mas tudo que eu devolvi a ela foram meus próprios olhares. Ela não fez nada ainda para me fazer reconhecer que apenas seus olhos poderiam me deixar com a porra de um tesão.

Eu era irracional e imaturo. Alguns até diriam que eu era um sociopata pela forma como reagi ao caso de [Nome] e Atsumu naquela época. A única razão pela qual meus companheiros de time, os filhos da puta nesta escola e o Miya de cabelo cor de urina duvidavam menos de mim era por causa do casamento iminente do meu pai com Clara.

Eles pensaram que eu estava protegendo [Nome] do pau medíocre de Atsumu, já que eu seria o irmão dela em breve. Mas foda-se eles e suas conclusões.

Ela era minha desde a primeira vez que Suna Okabe a apresentou a mim. Eu sabia, seus olhos me disseram que ela me pertencia. Com a maneira como aqueles olhinhos praticamente me imploraram para dobrá-la sobre a mesa em que estávamos jantando naquela noite.

Ela me encarou por cinco minutos inteiros. Roubou olhares de mim e engoliu em seco. E eu não estava brincando. Ela realmente olhou para mim. Me avaliou da cabeça aos pés. Provavelmente pensando no tamanho do meu pau com a altura que eu tinha.

Naquele momento, eu jurei que se eu não pudesse ter aquela garota, ninguém mais poderia.

Atsumu e eu mal nos falávamos desde o fundamental. Nós apenas falamos um com o outro sempre que praticamos.

Mas porra. O idiota sabia como me irritar. E com isso, ele estava me recusando toneladas e toneladas de sets bons. Eu não conseguia acertar a maldita bola nem uma única vez.

Bebi todas as minhas garrafas de paciência. Eu realmente bebi. Mas quando eu curvei meu tronco, esperando acertar a bola perfeitamente, ela caiu bem na frente do meu rosto e quicou para o meu lado.

Eu olhei para ele. Trincando a mandíbula. "Seus levantamentos são uma merda, Miya."

Se esse filho da puta me sugasse para fora dos meus limites, eu me certificaria de arrastá-lo para baixo comigo.

Em vez de me atacar como faria normalmente, Atsumu deu uma risadinha. Como se ele estivesse se regozijando. "Qualquer pessoa que não consegue acertar meus sets são apenas perdedores de merda, Suna."

"Ninguém acertou seus sets hoje, idiota. Isso significa que você não é nada além de um monte de merda. Desça do seu cavalo antes que eu arraste você pra fora dele."

𝐒𝐊𝐈𝐍𝐒 - Suna RintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora