𝐃𝐀𝐔𝐆𝐇𝐓𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒/𝐏𝐉𝐎

DAUGHTER OF CHAOS

Era uma noite fria. Os únicos sons que podiam ser ouvidos no quarto tão colorido era a neve caindo na janela.

Naquele quarto rosa-choque cheio de brinquedos e um enorme guarda roupa. Havia um berço branco. E dentro dele havia uma criança, mais especificamente um bebê. Tinha belos fios dourados, mas em contrapartida, sua pele era pálida e seus olhos azuis eram tao profundos e escuros quanto um longo precipicio.

Mesmo sendo só um bebê, seus olhos doíam com todas aquelas cores e seu corpo tremia de frio. Sua mãe estava mais preocupada em se auto-arrumar do que arrumar a própria filha.

A pobre criança tremia de frio, e só piorou quando a janela se abriu sozinha e a forte ventania se alastrou pelo quarto da criança.

Pobre garotinha. Morreria ali em seu quarto com pneumonia, e nem conseguia chorar para pedir ajuda. Até que uma aura sombria se instalou pelo quarto. A janela se fechou bruscamente e uma imensa forma escura se projetou em frente ao berço.

Qualquer um que sentisse aquela presença se ajoelharia e choraria por sua vida. Mas aquela criança não era qualquer um e a sensação era totalmente agradável e calorosa, mesmo tão frio.

— como essa mulher desnaturada pôde te deixar desse jeito — a voz rouca e forte se postava por todo o quarto.

Desajeitadamente a enorme forma levantou o bebê.
— tão pequena, ao menos sabe seu nome? — se aquele criança entendesse o que estava acontecendo. Chamaria aquele homem de burro por achar que um bebê falaria. Mas tudo aquilo era divertido para o jovem bebê – Deyanira Eloidie… Pearl, infelizmente. Preferia que sua mãe não tivesse colocado o sobrenome dela.

A forma da criatura começou a fazer mais sentido para a bebê. Era um homem alto. Cabelos longos e olhos pretos. Qualquer outro detalhe era irrelevante para um bebê além das mais marcantes.

— logo nos reencontraremos criança. Acredite em minhas palavras. A algo muito importante guardado para você. É uma criança proibida mas não indesejada. Mesmo que eu não goste de sua mãe. A um mundo inteiro lá fora, e quando chegar a hora. Você irá dominar tudo.

Qualquer um que ouvisse isso o chamaria de louco. Aquela criança esqueceria dele em 1 hora. Mas estão todos enganados. Ela lembraria dele e de cada palavra. Lembraria da sensação, da sensação da morte te pegar no colo e projetar seu destino tão magníficamente.