─── ❝ É você, sempre foi, any.❞
Anne Cooper, depois de ser excluída pelo grupo de amigos, arrisca fazer novas amizades em uma nova escola, e nessa "brincadeira" ela não se deu tão bem como queria...
Até a onde um trauma pode levar uma pess...
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No outro dia de manhã, eu havia ido tomar banho, e nada mudou, a calda continuava lá. Mas decidi ir logo com isso, já que Hailey viria para a minha casa.
— Anne! Sua amiga está aqui. — meu pai gritou e eu desço as escadas pegando ela pelo braço.
— Oi, Hailey. Tudo certo?
— Sim. — ela sorriu carinhosamente, — Você fez a tarefa de biologia?
— Ainda não. O Leo ficou de me ajudar, mas ele não veio.
— Que estranho, ele sempre atende os seus pedidos. — afirmo com a cabeça.
— Sim, sempre mesmo. Mas acho que talvez ele venha hoje, depois da escola me ensinar pelo menos o conteúdo já que vamos ter prova amanhã.
— Acho que vou vir aqui também para o Leo me ensinar.
— Mas você é boa em biologia.
— Quero vir mesmo assim.
— Tá.. — franzi as sobrancelhas. — Vamos pra escola então.
Pegamos nossa mochila e fomos caminhando pra escola, já que era menos de quatro quarteirões da minha casa. Me encontrei com as meninas, e hailey saí para conversar com sua amiga, Charlotte. Que era uma menina nova, de cabelos vermelhos escuros e um estilo..estranho.
— Nós não podemos contar para ninguém sobre aquela coisa.. — Drica sussurrou.
— Nem pra minha mãe? — Cleo perguntou.
— Não. Nada de pais. — ela respondeu.
— Mas, eu conto tudo para mamãe..
— Dessa vez não! — ela suspirou e eu analisei minhas unhas. — É muito perigoso, as pessoas não entenderiam. Podem nos capturar.
— Por quê? — Cleo questionou, novamente.
— Porque somos diferentes. Porque fazemos coisas que outras não fazem. Porque têm medo de nós.
— Está bem, não contarei para ninguém. — ela disse, chateada.
— Eu também não. — falei, decidida, dando um sorriso de canto. — Só para o Leo.
— Não, Anne. Nem para o Leo, nem ninguém!
— Tá bem, tá bem. — bufo.
Assim que chegamos no armário, as meninas (Drica e Cleo) abriram para pegar os livros do dia.
— É hora da bagunça, gente! Sem desculpa! Em homenagem ao deus surfista da escola, o Belo Byron por ganhar o prêmio especial do ano. — miriam disse, entregando panfletos.