𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑻𝑹𝑰𝑵𝑻𝑨🌗

137 31 71
                                    

Liam Dunbar

Isso não pode estar acontecendo.

É só um pesadelo.

Um pesadelo que eu preciso acordar logo…

Quem me dera realmente fosse.

Não é um pesadelo, mas eu me sinto mal como se tivesse acabado de ter um.

O Gabe nos viu, ele viu a mim e Theo na cama e… depois disso ele sumiu.

Isso foi ontem a noite, Theo se vestiu e saiu correndo atrás dele pouco se importando com seu pé machucado, mas ele não encontrou Gabe.

Nós dois mal dormimos, procuramos ele mais um pouco, até que fomos pegos pelo inspetor e ele nos mandou ir para o nosso dormitório.

Hoje pela manhã, nós estávamos decididos em ir falar com ele, iríamos procurá-lo e pedir para ele não dizer a ninguém sobre o que viu, daríamos até dinheiro a ele se fosse necessário.

Mas já era tarde.

A escola inteira já sabe sobre nós…

Sabem sobre eu e Theo.

Eu estou no refeitório, assim que eu pisei o pé aqui os olhares se direcionaram para mim e eu comecei a ouvir cochichos.

Eles sabem.

— Olha por onde anda, nanico — Brett disse, após esbarrar em mim.

Não digo nada enquanto ouço as risadas, tenho que sair daqui e ir atrás do Theo, eu preciso conversar com ele para decidirmos o que vamos fazer. Isso é um grande problema.

Mas fui impedido por Brett que empurrou meu ombro.

— Tá surda, garotinha? O que foi? Seu namorado comeu seus miolos também? — ele disse e foi acompanhado na risada por outros do refeitório.

Idiotas.

— O gato comeu sua língua?

— Me deixa em paz Brett.

Eu tentei passar, mas ele me impediu.

— O que você quer? Me deixa passar.

— É verdade todos aqueles boatos? — ele se aproximou mais de mim, me encarando de um jeito esquisito — você é namorado do Raeken?

— Isso não é da sua conta.

— Então é verdade.

— Cuida da sua vida! Pense o que você quiser, eu não me importo.

Estou cansado disso.

— Então admite que é uma… uma bichona? Eu sempre desconfiei, sabia que o Theo andar com você não daria certo… — Ele negou com a cabeça.

— Cale a sua boca! Você não sabe de nada.

— Seu viadinho, aposto que você obrigou ele a fazer coisas nojentas com você. Você é mais nojento ainda!

— Dobre a porra dessa língua para falar com ele!

— Theo!! — Eu gritei assustado, quando Theo apareceu de repente e acertou um soco no rosto de Brett que caiu no chão.

Eu não sabia se me desesperava mais pela raiva que Theo acertava Brett ou por ele estar fazendo esforço com seu pé machucado.

Foi questão de segundos para uma briga se iniciar e eu me meter no meio dela tentando defender Theo, pareciamos três malucos no meio do refeitório, Theo atacava Brett, Brett o atacava e eu tentava o defender enquanto Theo tentava me afastar. Eu realmente sou um maluco, um maluco que só quer poder amar em paz.

𝗺𝗼𝗼𝗻𝗹𝗶𝗴𝗵𝘁, 𝟭𝟵𝟴𝟳. thiamWhere stories live. Discover now