chapter four

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Sabina

Ao chegar no corredor, eu vi um cartaz pendurado encima de uma dar portas no fim do corredor escrito "HOMECOMING".

As meninas começaram a conversar sobre o baile, roupas e os preparativos também.

Noah e Josh chegaram cumprimentando todas as meninas. O assunto ali era a semana do baile de volta ás aulas.

O sinal tocou e cada um foi para a sua sala. Agora era aula de História americana, eu e Noah tínhamos essa aula juntos. Eu sentei na frente e ele foi para o meio da sala.

Durante a aula, senti um olhar queimar minha pele. Virei um pouco meu rosto e vi Noah me encarando sem desviar o olhar nem por um segundo sequer.

Ficamos nos olhando por alguns minutos.
...

Eu, Lilly e Noah estávamos espalhados pela sala de estar. Eu estava lendo um livro sobre a matéria de hoje já que eu não tinha entendido muito bem na aula, Noah estava mexendo no celular e comendo uma batatinha "Lays", e Lilly estava assistindo TV.

— Sabi. - Noah me chamou e eu ignorei. — Sabina. - O moreno me chamou novamente.

Me levantei do sofá e fui até a cozinha.

Abri a geladeira, peguei um saco grande de marshmallows, um pote de leite condensado e minha garrafa de água. Deixei tudo no balcão e fechei a geladeira. Após me virar dei de cara com aquele olhos verdes e senti duas mãos agarrarem minha cintura.

— Você realmente vai continuar me ignorando? - Noah disse olhando no fundo dos meus olhos.

— O que aconteceu entre nós dois foi um erro, um momento que não vai mais acontecer. Nunca mais. - Eu disse e me afastei dele.

— Por que? - Ele parecia triste ao perguntar.

— Não podemos Noah. Meu intercâmbio tem prazo de validade, eu não posso construir nada aqui, afinal, nada nem ninguém pode me prender ou me fazer ficar nesse país, nem se eu mesma tiver vontade de ficar, eu não posso.

— Então você vai ignorar o que sente por mim, Sabina? - Noah disse.

Ele jogou minhas costas na parede e suas mãos foram para a minha cintura novamente, seu rosto se aproximou de mim e eu virei o meu rosto, indicando que não queria beijá-lo. Noah aproveitou e deixou um beijo molhado no meu pescoço, começou a chupar e beijar o local. Por instinto minhas mãos foram para a sua nuca.

— Sabi! - Lilly gritou.

Empurrei Noah após ouvir a voz de Lilly me chamando.

— Já vou, pequena. - Gritei, peguei as coisas no balcão e fui para a sala.

— Brinca comigo? - Lilly pediu e eu coloquei as coisas na mesa da sala de jantar.

— Claro, mas antes vamos fazer o seu dever de casa. - Falei e a menor assentiu.

Lilly foi no quarto dela pegar os materiais enquanto eu comia os marshmallows, e Noah foi para o seu quarto.
...

Eu e Lilly lanchamos, dei um banho nela e ela adormeceu após se deitar para assistir televisão no seu quarto.

Liguei o ar-condicionado, cobri ela com um lençol grosso, apaguei as luzes, e fechei a porta.

Me virei em direção ao meu quarto e dei de cara com um enorme corpo na minha frente. Quase gritei mas me contive.

— Noah, seu idiota. - Dei um tapa no seu braço e ele riu baixo.

— Desculpa Sabi. - Ele disse e eu saí de perto dele, indo para o meu quarto. — Ei, você cai ir no baile? - Noah disse me seguindo.

— Talvez. - Eu disse, me sentei na cama e liguei meu computador.

— Não vou mais te incomodar. - Noah disse e saiu do quarto, fechando a porta logo em seguida.

Fiquei encarando a mesa pensando um pouco.

Eu acho Noah um cara incrível, lindo, gentil, o sonho de qualquer garota. Mas eu não posso me apaixonar por ele, eu não posso construir nada aqui. Eu vou voltar pro México em algum momento, não posso ficar aqui pra sempre.

...

Acordei com o som alto do alarme ecoando pelo quarto. Me levantei e fiz minhas higienes.

Eu vesti um body preto de mangas estilo camiseta, uma calça moletom branca e um tênis preto nos pés.

Sequei o cabelo e alisei. Fiz uma maquiagem simples e por fim, borrifei meu perfume.

Peguei minha mochila e fui acordar Lilly.

Dei um banho nela, vesti sua roupa, fiz um penteado em seus cabelos lisos, coloquei seus sapatos e borrifei seu perfume. Peguei sua mochila e fomos para a sala de jantar.

Lilly se sentou em uma das cadeiras na mesa ao lado de Noah e eu fui fazer o seu café da manhã. Peguei um prato, coloquei biscoitinhos, fiz waffles e coloquei um potinho com fatias de bananas e morangos. Pra mim, fiz uma vitamina de banana simples, tomei acompanhado de waflles com Maple Syrup, um xarope tradicional dos Estados Unidos.

Me sentei na mesa da sala de jantar e fiquei ajudando Lilly a se alimentar.

— Você está linda hoje. - Noah elogiou.

— Então quer dizer que nos outros dias eu estou feia, mas hoje fiz algo diferente? - Falei com o tom mais irônico que podia.

— Não é isso... - Ele disse e eu o interrompi.

— Terminei. - Falei baixo, me levantei da caderia e levei as louças para a cozinha.

Noah correu atrás de mim. Porque esse garoto não me deixa em paz?

Sabina, eu não te fiz nada, por que você está me tratando dessa forma? - Noah perguntou frustrado quando estávamos na porta da casa dos Urrea.

— Depois conversamos Noah. - Disse e segurei na mão de Lilly, levando ela até o carro junto comigo.

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⏰ Última atualização: May 05 ⏰

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𝐀 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐂𝐀𝐌𝐁𝐈𝐒𝐓𝐀 - 𝐮𝐫𝐫𝐢𝐝𝐚𝐥𝐠𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora