Do Do-Hee (62)

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Lilith Kim Point Of View.

—E aí demônio bonitão. — Cumprimento o garoto ao entrar no seu enorme "escritório". — Como vai a vida, Diabinho? —Pergunto com um sorriso travesso enquanto me sentava no sofá.

Não me chama assim. —Ele responde em um tom sério, parecia impaciente e ansioso com alguma coisa. —E a minha vida vai uma merda, como vai a sua?

—Muito bem, graças a Deus. —O mais alto olha pra mim com uma sobrancelha arqueada, me encontrando com um sorriso debochado no rosto. —Primeira vez em 200 anos que te vejo ansioso. — Começo me levantando, e mechendo em algumas coisas em sua sala, apenas para implicar com o mesmo, ele odiava que tocassem nas coisas dele. —O que está te incomodando assim Gu-Won?

Ele suspira e joga o peso do corpo para o encosto da cadeira giratória na qual ele estava sentado.

— Perdi meus poderes. — ele diz com desdém na voz, me fazendo encarar ele com os olhos arregalados.

Você o quê!? — Pergunto em bom tom.

—Por alguma razão, ainda desconhecida por mim, minha tatuagem foi parar no pulso de uma humana insignificante e agora estou basicamente preso a ela enquanto tento encontrar uma forma de tomar minha tatuagem de volta.

Ele explica enquanto girava que nem uma criança hiperativa na cadeira.

—Que Coisa.. —Digo tentando entender direito a situação do mais velho. —Ela é bonita pelo menos?

Pergunto enquanto ia em direção ao Bar/Cozinha que ele tinha no escritório, esse lugar tava mais pra uma casa já.

—Por que quer saber? —Pergunta arqueando as sobrancelhas.

—Bom, se ela for bonita posso ter um motivo pra te ajudar, sabe que não sou de deixar gente bonita morrer. —Respondo tomando um gole de vinho em seguida.

—Sua ex era bonita e nem por isso..

—Minha ex é minha ex. — Corto o garoto antes de sua frase ser terminada. — nunca na minha vida que eu ia deixar uma pessoa que nem ela viver mais dez anos. —Continuo e faço uma careta, lembrando dos momentos trágicos que foi meu último relacionamento.

—Jeong Gu-Won! —Viramos nossos rosto em direção a voz extremamente alta que atravessava a porta.

Caramba.. funcionária nova amiguinho?

—Quê que foi agora Do-Hee? —Ele pergunta se levantando rapidamente e caminhando até ela com uma preocupação estampada no rosto.

Esse menino tava escondendo alguma coisa de mim..

—Sabia que eu quase bati meu carro por sua causa hoje? —Ela acusa o mesmo que tentava olhar o pulso dela de forma ansiosa.

Me manti calada durante a chegada dela, me deixando apreciar o meu velho amigo Jeong Gu-Won ser acusado e tapeado por uma mulher menor que ele.

Escorada no balcão estava, e lá eu fiquei, apenas apreciando a vista que nunca pensei que veria.

—Wow, wow, Do-Hee. —Ele chama ainda tentando pegar o pulso da garota.

Nunca tive um sorriso tão grande em meu rosto como agora, quem diria em Diabinho?

—Você não pode simplesmente deixar essas coisas no meu carro e..

—Deixa ele olhar seu precioso pulso, depois você acusa ele de novo. —Me manifesto pela primeira vez, recebendo os olhares dos dois na sala.

ɪᴍᴀɢɪɴᴇs.2Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora