❥| ℭ𝔞𝔭𝔦𝔱𝔲𝔩𝔬 4: Heitor

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"Perfeição, gera catástrofes, catástrofes, geram perfeição."

_Narrador

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Num dia de quinta-feira, um garoto de cabelos ruivos ondulados chegou um pouco atrasado na escola, tal qual seu grupo esperou impacientemente perto dos armários.

_"Aí garoto, você realmente dorme demais. Aliás, deve parar de assistir muito seriado, isso não combina com seus status." A morena do grupo disse, colocando o gloss de cereja em seus lábios.
_"Não diga isso, Greta! Você sabe que Heitor é nosso modelo mais lindo daqui, olha como ele tá bonito." Uma outra garota disse, chegando ao lado do jovem enquanto arrumava suavemente o sobretudo branco do Ruivo.
_"Tanto faz, devemos ir logo para nossa sala. Aliás, vamos logo!" A morena resmungou, saindo de perto dos seus amigos.
_"Parece tão irritante quando ela faz isso, porém, não se preocupe Heitor." A branquinha de cabelos lisos disse, pegando na mão do garoto, e prosseguindo rumo a sala de aula.

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Essa tarde era cansativa, minhas pupilas verdes latejavam com ardência

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Essa tarde era cansativa, minhas pupilas verdes latejavam com ardência. No entanto, fico feliz por termos o intervalo todo para socializar, porém, apenas queria desabafar meus sofrimentos com alguém, no entanto, descobri que uma nova conselheira estaria na escola durante esses 1 ano.
Não resisti a tentação e logo fui ao encontro da própria sala da mesma, mas, fiquei fixando o meu olhar para a porta branca, me sinto ansioso por está a conhecer alguém, não sei se ela é mais velha ou mais nova.

_Heitor: "Se acalme, garoto." Disse a mim mesmo, suspirando devagar enquanto movia meus dedos para abrir a maçaneta, adentrando para dentro com cautela. Por outro lado, vejo que o local é maravilhoso de organizado, nunca achei que seria simples e tão confortável.
_Letícia: "Vejo que é Heitor, não é? Seja bem vindo." Ao mover meus olhos, percebi uma "garotinha" de cabelos curtos, com uma calça e blusa totalmente preta, talvez seja um conceito da mais nova.
_Heitor: "Sim, eu sou...mas, achei que você era mais velha." Prossegui direto, não sou de esconder nada de minha mente.
_Letícia: "Mhm, não precisa se preocupar...alguns dos meus pacientes disseram isso." A mesma dizia calmamente, mesmo que ela esteja sentada no seu assento. "No entanto, sugiro que descanse no sofá, não é confortável ficar em pé." Prosseguiu a garota, contudo, movi meus passos e me sentei.
_Heitor: "Bem, isso é um pouco estranho para mim. Aliás, não sou muito de ser aberto com ninguém sobre os meus problemas."
_Letícia: "Isso é algo normal, muitos jovens também tiveram dificuldades para abrirem seus problemas. No entanto, sou apenas uma conselheira, apenas ouvirei o quê houver de dentro dos seus pesadelos." Ao ouvir aquilo, me senti calmo e tranquilo.
_Heitor: "Certo, ter alguém para conversar é algo que preciso, mesmo sofrendo muita pressão por todos." Confessei brevemente, movendo meu olhar para a mais nova.
_Letícia: "Devo compreender isso, sofrer por expectativas ou até mesmo algo inalcançável apenas para orgulhar alguém, é simplesmente cansativo." Haveria de ter me assustado ao ouvir as palavras da garota, mesmo que mal pudesse começar a dizer dos meus desabafos, ela acertou tudo.
_Heitor: "É assim que sinto, minha família é muito severa comigo. Ademais, eles sempre sonham que devo ser modelo, mas, eu sonho diferente." Prossegui calmamente, brincando suavemente com os meus dedos.
_Letícia: "Entendo isso, se espelhar nos sonhos de seus responsáveis é estressante. Portanto, você deve ter coragem de dizer o quê está preso em sua garganta."
_Heitor: "Como posso ter isso? Se eu disser em algum momento, eles iriam de me expulsar." Retruquei em ânsia.
_Letícia: "Eles não irão fazer isso, deverão compreender que és sua escolha. Aliás, todo responsável deve apoiar, independente do quê ocorrer." Ouvindo aquilo, me deixou um pouco pensativo, mas, apenas silenciei-me, "Olha, você é um menino muito bonito. No entanto, não deve seguir a ordem dos seus responsáveis, sua escolha é sua escolha, ninguém têm controle sobre seu futuro."
_Heitor: "Sim, mas, eu tenho medo dos meus pais. Tanto é que sou o perfeitinho deles." Zombei em sarcasmo.
_Letícia: "Compreendo isso, porém, perfeição gera catástrofes, e catástrofes geram perfeição. Dizia assim a minha pessoa." Expressou a jovem, dando um leve sorriso.
_Heitor: "Vejo que suas palavras são boas, mas, o quê significa?."
_Letícia: "Significa que independente do quão perfeito és, haverá momentos onde nem sempre precisamos ser perfeitinhos de outras pessoas." Argumento a garota.
_Heitor: "Entendo, nem sempre precisamos usar máscaras para sorrir, mesmo que por dentro sejamos falhas." Citei, olhando para a jovem.
_Letícia: "Sim, por mais que sejamos alguém dos quais não somos, é irritante. No entanto, lembre-se do quê disse." Explicou a jovem, olhando nos olhos do menino.
_Heitor: "Eu lembrarei, mas, espero que meus pais aceitem a minha escolha." Confessei timidamente, tentando abrir um sorriso de compreensão.
_Letícia: "Vai conseguir, não pense negativo." Nós dois ficamos em silêncio, quando tocou o sinal, me despedi da jovem e voltei para minha sala. Contudo, espero que meus pais aceitem a minha decisão.

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Na manhã seguinte, haveria de ter chegado cedo na escola

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Na manhã seguinte, haveria de ter chegado cedo na escola. Portanto, movi os passos de meus sapatos pelo corredor meio movimentado, mas, após virar ao lado, vejo o garoto de cabelos ruivos esperando na porta.

_Letícia: "Chegou cedo, não é muito adequado para você vim no horário das 6h:30-" antes mesmo de terminar a minha fala, o jovem estendeu o braço e se jogou para mim em um abraço. Por outro lado, me senti desconfortável pela aproximação repentina.
_Heitor: "Obrigado, seu conselho me ajudou muito.." aquelas palavras eram como gratidão, era a primeira vez que ouço alguém me agradecer.
_Letícia: "Por nada, fico feliz que você tenha resolvido o problema com seus pais. Eu estou bem orgulhosa de você." Prossegui, movendo meus dedos para acariciar suavemente as costas do adolescente.
_Heitor: "Não, eu que tenho orgulho de como você é uma excelente conselheira. Aliás, apoio com quê você seja uma psicóloga." Sua confissão era realmente fofa, mas, me senti bem envergonhada pelo apoio do ruivo.
_Letícia: "Obrigada, também digo o mesmo sobre a profissão na qual você queira lecionar." Abri um sorriso, vendo-o se afastar do abraço.
_Heitor: "Isso é o mínimo, devo muito com sua ajuda. Aliás, irei visitar a senhorita no último dia de seu trabalho." Citou-se com um sorriso, logo retribuindo com felicidade.
_Letícia: "Apenas me chame de Letícia, formalidade é para aqueles que são mais velhos." Prossegui em minhas palavras, observando o jovem ficar envergonhado com a formalidade.
_Heitor: "Certo, irei lembrar-me dessas palavras, Letícia." Em um segundo do silêncio, o jovem se despediu de minha pessoa, dando seus passos para fora da corredor. Em um suspiro, abri a porta da minha sala, caminhando até o arquivo, mas, apenas sentei-me em minha cadeira, cruzando os braços em um pensamento vago.

"Talvez seja estranho, não sei se estou fazendo o certo em relação aos meus pacientes. Ademais, como irei me sair com outra pessoa?." Perguntei, movendo meus olhos para o arquivo de outro garoto de , desviando o olhar para a estante de livros, "espero que esses meses sejam fáceis para mim."

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Mini-querida, conselheira.Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt