Howard Archibald

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Flashback:

Nova York, lar doce lar. O que falar dessa cidade maravilhosa além de elogios? Era o ponto de paz de muitas famílias, inclusive a de Nathaniel Archibald. O garoto vivia uma vida de luxo desde pequeno no bairro Manhattan. O rapaz tinha uma mãe que dava toda atenção e amor para ele. Ele cresceu cercado por câmeras a todo momento, já que a família era importante, principalmente o pai prefeito. Tudo era uma maravilha até o dia em que seu pai morreu e sua vida virou de ponta-cabeça.

Nate estava crente que Bart Bass estava envolvido na morte do pai, já que há um tempo atrás ele tinha prendido dois de seus cúmplices e todos conheciam o policial Archibald. Não faltava bandido querendo a cabeça do loiro, tanto que no dia da morte do prefeito, Nate ficou preso no trabalho e seu pai foi em sua casa buscar uma pasta que tinha deixado lá no dia anterior. A explosão aconteceu naquele dia, a bomba era para Nate, e a culpa ele carregaria até o dia de sua morte.

O enterro havia terminado, enfim as pessoas iam embora aos poucos, e o loiro, parado ali, estava olhando o caixão do seu amado pai. Lágrimas escorriam, misturando com a chuva. Blair se aproxima do amigo com cautela, Nate a olha com os olhos vermelhos.

"Vamos atrás de quem fez isso, Nate. Não se preocupe," disse Blair.

"Bart Bass, você quer dizer. Que vamos atrás de Bart Bass. Foi ele que matou meu pai," o garoto falou com tanta convicção que Blair ficou apreensiva com o que o garoto poderia fazer.

"O que você está pensando em fazer?" o garoto sorri de canto e olha para ela.

Dias atuais:

"Eu não sei se é uma boa ideia ir atrás dos filhos do Bart. É bem arriscado," acontecia uma pequena reunião no escritório da delegada Eleanor Waldorf com Nate, Serena, Blair e, obviamente, Eleanor.

"Qual é, Blair, já está na hora de colocar esses dois atrás das grades. Como o Bart é mais complicado, eu quero começar em baixo e depois pegar ele de surpresa," o loiro levanta e começa a falar mais uma vez a sua ideia absurda.

"O que você acha, Serena? Você que vai correr mais risco," a loira pisca algumas vezes e olha para a mãe de sua amiga que a encarava.

"Olha, tudo bem. O plano até que é bom e, além do mais, eu não vou estar 100% sozinha. Nate está certo, esses dois têm que pagar e vai ser hoje," Nate sorri e olha para Blair que revira os olhos e suspira.

"Tudo bem, vamos fazer isso dar certo. Hoje a delegacia vai encher," os três se olham sorrindo e Eleanor nega com a cabeça, rindo levemente; ela amava suas crianças.

Quebra de tempo, à noite:
Madi terminava de colocar seus brincos de argola e olha seu irmão ajeitando a gravata.

"Sabe que hoje é um dia importante, né? Papai está radiante com a morte do Howard Archibald."

"E como não fica animado? Howard era um dos nossos. Tanto é que ele conseguiu assumir o papel de prefeito nas costas do nosso pai. Traidores têm que morrer mesmo. Pena que não foi por nossa causa," a morena ri para o irmão, que a olha.

"Está linda, mas lhe falta algo," o rapaz pega um colar de prata com um rubi brilhante e coloca no pescoço da irmã.

"Obrigada, e eu sempre estou bonita, que fique claro," o moreno revira os olhos e os irmãos descem as escadas da mansão Bass.

"Falando em bonita, cadê sua amiga? Hillary, né?" a garota revira os olhos, Chuck amava provocar Hillary, mas a mesma sempre dizia que ele não fazia seu tipo.

"Falando de mim, Bass?" a negra se encontrava na sala com um vestido verde. Ela estava impecável, porém Bass jamais admitiria.

"Só nos seus sonhos, docinho," Madi faz uma careta.

"Docinho, sério? Que coisa mais gay," Hillary gargalha do moreno que mantinha a cara fechada.

"Vamos, crianças, já está na hora," Bartholomew Bass, ou Bart como era chamado, aparecia do escritório junto aos seus capangas bombados. Todos se retiraram a caminho da garagem. Hillary preferia motos, mas como ela estava de vestido, ela iria acompanhar a amiga no seu carro.

Após uns minutos, todos se encontravam em frente à nova boate da cidade. Adivinhe o dono: isso mesmo, Bart Bass. Se tinha uma coisa que o velho sabia era abrir boates de luxo e ser um puto de um mafioso de respeito. Tanto que a polícia ia atrás dele, mas não encontrava provas para prender o homem. Ele tinha poder, poder e uma folha de cheques.

"Caramba, olha o tanto de mulher que tem aqui," Chuck olhava o lugar admirado.

"Hoje eu só quero aproveitar, nada me para," a morena diz, piscando para uma loira alta que a encarava com um sorriso malicioso. Madi nem espera resposta dos dois companheiros e vai em direção ao bar.

"Eu vou querer um Martini," o barman assente e vai em busca da bebida. A morena olha pelo canto do olho para a mesma loira que a encarava minutos atrás.

"Está me perseguindo agora?" a garota pega o drink que acabara de chegar.

"Só estou admirada com tamanha beleza," a garota Bass a olha procurando respostas nos olhos da loira que tinha um sorriso em sua direção.

"Tá bom, você venceu. Seu pai me contratou pra fazer sua noite ser inesquecível. Ele não queria que soubesse da surpresa, mas o que posso fazer? Você me intimida com seus olhos," Madi a olha com a língua entre os dentes.

"Quem diria, hein? Bartholomew Bass querendo me dar um presente, ainda mais você." Madi a olha de cima a baixo.

"É, ele disse que a pequena Bass merece um agrado de vez em quando."

"Então por que não subimos?" Madi estende a mão para a loira que aceita de bom grado.

As garotas subiam as escadas enquanto o som alto escoava. Madi abre a porta do que parecia ser um quarto e prende a loira na parede.

"Ainda não me falou seu nome." A garota de olhos claros beijava o pescoço da loira que suspirava.

"Meu nome é... Ivy." Serena fechava os olhos enquanto Madi apertava seus seios. A morena puxa Serena pra cama e segura seus braços.

"Pra quem você trabalha, piranha?" Madi pergunta com sua voz levemente rouca. Serena arregala os olhos e tenta se soltar, mas Madi é mais rápida e agarra o pescoço da loira que ofega.

"Do que você tá falando?" Serena se esforça pra formular uma frase, já que o nervosismo crescia em suas veias.

"Meu pai nunca me presenteou sem querer algo em troca e muito menos me chamou de pequena." A garota apertava o pescoço de Serena que segurava suas mãos, tentando impedir o estrangulamento.

Madi escuta tiros lá embaixo e para por um momento, levantando e puxando a loira. Porém, a porta é arrombada e Madison nem tem tempo de reagir, só sente uma pancada e sua visão escurece.

1175 palavras.
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