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📍Rio de janeiro - quarta-feira-feira 12:45pm - morro da maré.

Melinda🍯

Coloquei as roupa na máquina, o pagodinho baixinho tocava me dando mais ânimo para limpar essa casa.

Falto ficar louca, limpo de manhã de tarde já sujam, isso me irrita e quando reclamo ainda sou a errada, por isso tô atrás do meu cantinho.

Moreno:MEL! - me grita - tá a onde parça?

Melinda:na lavanderia.

Escuto seus passos, logo ele aparece no meu campo de visão, com a  camisa do fluminense no ombro, boné pra trás, todo bonito.

Meu irmão é um gato.

Melinda:quer o que? - começo a estender umas roupas - nera pra tá na boca?

Moreno:horário de almoço, sou escravo não, minha filha.

Melinda:emprego bom esse teu.

Moreno:cala boca, vou levar de volta teu almoço.

Melinda:tu trouxe? - sorri abraçando ele - aí, que bonitinho da irmã.

Beijo sua bochecha, ele revira os olhos e faz cara de nojo limpando o rosto, dei língua e fui pra cozinha, vendo uma marmitex em cima da mesa.

Abro a mesma, tinha arroz, feijão, bife a parmegiana, batata cozida e salada.

Melinda:nossa, fortaleceu em.

Moreno:pai manja - encosta na bancada - tá firme mesmo, com o CB?

Melinda:sim - me sento pra comer

A gente acabou se apagando como escape das nossas ''paixões'', mais aí a gente realmente se gostou e tamo ficando sério.

Melinda:porque?

Moreno:nada, só fica de olho nessa Paula, ela e maluca nele.

Melinda:tá sabendo de algo?

Moreno:não, mais e só um aviso.

Já fiquei desconfiada, comi na paz e ele foi pra boca, terminei de almoçar e fui terminar de limpar a casa.

Aí se eu pegasse a Paula com graça, eu esfrego a cara dela no asfalto e deixo ela irreconhecível, tratamento de puta e assim.

(...)

Calebe beija minha mandíbula, me desvencilho mais ele agarra minha cintura com força.

Melinda:para meu - ri, limpando seus beijos - chato, grudento, eca.

CB:chata é tu, mandada - puxa meu cabelo pra baixo

Melinda:aí amor, doeu - resmungo

CB:em outros momentos, tu ama né - fala em meu ouvido

Me arrepiei toda, ele riu e me arrumou melhor entre suas pernas, CB estava encostado na moto, a gente veio na praça comer um lanche.

Crias da maré Where stories live. Discover now