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Comecei a pensar em como seria arrancar aquele vestido dela e carregá-la para os fundos, antes de abrir bem suas pernas e enterrar meu rosto entre elas. Aquele, certamente, era o pior pensamento do mundo, levando em conta que estavámos dentro de uma livraria.
Sair logo dali seria uma boa ideia.
— Você gostaria de escolher algum para levar para casa? — perguntei.
— Oh, não. Não precisa.
— Eu insisto.
Ela abriu um sorriso largo e, então, começou a correr o dedo indicador pelos livros ao caminhar lentamente pela livraria. Eu a segui de perto e, sem conseguir evitar, inspirei seu cheiro maravilhoso. Finalmente, ela virou-se para mim.
— Tomei minha decisão — ela anunciou.
Ansioso para ver qual livro ela havia selecionado, esperei por sua resposta.
Em vez de pegar um dos livros da estante, ela segurou meu rosto entre as mãos e disse:
— Escolho esse aqui.
Quando dei por mim, seus lábios estavam nos meus, e minha lı́ngua deslizou para dentro de sua boca. Qualquer outro pensamento evaporou da minha mente. Tudo em que eu conseguia pensar era no quanto era bom beijá-la.
Ela falou contra meus lábios:
— Eu quero levar você para casa. Não um livro.
Eu estava muito duro enquanto seus seios macios pressionavam meu peito.
Eu certamente não estava pensando com meu cérebro quando agarrei sua mão e disse:
— Vamos sair daqui.
Conduzindo-a para fora, eu nem ao menos sabia para onde ı́amos ao acenar para chamar o primeiro táxi que parasse, quase sendo atropelado no processo.
Quando o motorista perguntou qual era o nosso destino, apenas olhamos um para o outro. Ela devia ter visto a fome clara em meus olhos, porque deu a ele o que deduzi ser o endereço de sua casa.
O caminho até seu apartamento foi como um borrão, um misto de se estar em meio a uma névoa de luxúria e na dúvida quanto a estar fazendo a coisa certa indo para casa com ela.
Depois que paguei pela corrida, peguei sua mão e ela me conduziu pelas escadas até seu apartamento. Ela mal abriu a porta antes de retirar o casaco e jogar a bolsa no chão quando a puxei para mim. Minha mente parecia estar fora do meu corpo. Erguendo-a, guiei suas pernas para que envolvessem minha cintura. Ela chupou meu pescoço e se esfregou contra meu pau inchado. Eu a carreguei pelo apartamento, desesperado para encontrar seu quarto.
— Primeira porta à direita — ela sussurrou em meu ouvido.
Senti como se aquela tivesse sido a caminhada mais longa da minha vida para chegar lá.
