Amélia, apaixonada por livros clichês, realiza seu maior desejo ao viajar para a Itália no vigésimo quarto aniversário. Ao atravessar um arco, é transportada no tempo, desencadeando eventos que transformam sua jornada e revelam mistérios do amor.
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"Know you will, I know you will, I know that you will..." ✧.•Lana Del Rey✧.•
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Acordo esperando encontrar minha Amélia, mas seu lado da cama está vazio, além de estar morno, o que indica que ela saiu faz pouco tempo, ainda sinto o gosto de seu leite, ele é adocicado e morninho, definitivamente a melhor coisa que já provei, me sinto viciado nele.
Saio do quarto e vou até a sala/cozinha para procura-la, não à encontro aqui e nem no banheiro, saio da cabana e procuro ela pelos arredores.
Após alguns minutos procurando-a, não a encontro, então grito seu nome, o mais alto possível, na tentativa de fazê-la me ouvir, estou completamente desesperado, minha mulher sumiu e o meu filho também.
Caio ajoelhado no chão, chorando, sinto que cada parte minha a ama profundamente, mesmo conhecendo ela a pouco tempo, é algo que não consigo controlar e nunca senti nada parecido. Choro, chegando a soluçar de dor, até que à escuto, levanto minha cabeça, vendo ela, puxo-a, a abraçando o mais forte possivel, com medo de ela ir embora novamente. Sei que posso parecer bobo por estar desesperado por seu sumiço, mas não consigo me conter, não com as duas pessoas mais importantes da minha vida, sumindo tão rapidamente.
"Pensei que você tinha me abandonado!" Caio no choro novamente, sou muito sentimental, ainda mais quando se trata de alguém que eu amo, então só chorei assim, quando Pippo sumiu na mata, em uma caçada nossa, quase desmaiei, ele é meu filho e por mais que seja um animal de estimação, daria minha vida por ele, ele me ajudou nos meus momentos de dor e sou muito grato por tê-lo comigo.
Ela me abraça de volta, afagando meus cabelos.
"Shii, não precisa chorar bebê, fui ver se achava alguém por aqui"
Me acalmo um pouco, me sentindo um pouco feliz por seu apelido, mas ainda dou uns soluçõs quando respondo:
"Não tem ninguém pelas redondezas, só eu"
A respondo, colocando meu rosto entre seus seios, só de sentir o cheiro dela, já me acalmo.
"Como assim?Não tem ninguém, só você?" Ela se afasta de mim. Não gosto disso então a puxo para perto novamente, abraçando sua cintura com força.
"Não, só no centro da cidade, meus vizinhos mais proximos ficam perto de lá, vou ir lá na próxima semana, vender minhas peles."
Ela arregala os olhos.
"Não tem como nós irmos mais cedo?Preciso voltar ao meu hotel ou pelo menos onde ele ficava."
Não quero que ela se afaste de mim e também não quero que ela vá embora, mas se eu recusar, tenho certeza que irei deixá-la chateada, então ignoro sua pergunta.
A pego no colo, escutando seus resmungos e levo-a até a sala, com Pippo me seguindo, deixo ela no sofá e vou alimentar meu filho.
