0106. Ilusão.

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B.Kaulitz on

MINHA VISÃO TURVA me dominava naquele camarim vazio. Minha cabeça girava e meu corpo amoleceu num piscar de olhos.

Me levantei e lentamente com dificuldade fui até o bebedouro. Sentei perto da estrutura e comecei a aliviar minha sede.

Minha garganta queimava enquanto a água passava.

Mal consegui ver as coisas que estavam em minha frente, até que então a porta é aberta por Tom e Gustav.

- Bill, você está bem?! - Tom vem até mim às pressas e me coloca no sofá.

Gustav liga o ar-condicionado enquanto pega água.

Meus olhos pretos se destacavam em meu rosto totalmente pálido, meus lábios rosados se transformaram e brancos e secos.

A expressão de Tom logo muda, vejo desespero diante de seus olhos.

- pega alguma coisa para ele aliviar, porra! - Tom exclama me assoprando.

Gustav então pegou um vidro de álcool e abriu.

- álcool? Por que diabos você pegou álcool?! - Tom olhou para Gustav incrédulo

- cala a boca e segura ele! - Gustav diz enquanto se aproxima. - respira.

Gustav coloca o vidro de álcool aberto em por baixo de minhas narinas, assim fazendo com que eu respire o álcool e desperte.

O cheiro forte do álcool fez com que eu despertasse de forma rápida e escandalosa.

- vamos lá para fora, aqui tá abafado pra caralho! - Tom reclama e logo fomos para fora.

Chegando lá fora, mesmo com dificuldade consigo ver Cassie. Ela me olhava com um semblante não descrito, não conseguia ver se ela sentia ódio, tristeza ou algo do tipo..

- senta aí! - Tom dá espaço para sentar-me no banco.

O clima ficou tenso, um silêncio absurdo! Até que Gustav disse que era melhor irmos embora para o Hotel.

No hotel possuíam 3 quarto, uma sala, uma cozinha, então nós nos despedimos de Avril e fomos para o Hotel.

A divisa dos quartos são.

1 - Tom e S/n

2 - Cassie

3 - Gustav - Bill.

Obviamente os garotos não deixaram Bill com cassie, pois seria uma tragédia!

Chegando no Hotel Gustav disse para tomar banho para ver se o efeito passava.

Tom ainda estava sem acreditar que eu estava com nicotina em minhas mãos..Nem eu mesmo acredito.

Tomei um banho e vesti um pijama. Já senti um alívio pós banho, deitei na cama e liguei o ar-condicionado para refrescar um pouco.

Bateu 02:46hs e a sede bateu. Então saí do quarto lentamente, olhei para o quarto de Cassie e por um segundo pensei em bater na porta e tomar uma atitude.

Sussurrei um "melhor não" e desci para a cozinha. Me encostei na porta, suspirei e entrei. Cassie estava lá.

Ela me olhava de canto de olho tentando evitar contato. Fui até a mesma que estava em frente a geladeira.

- licença. - sussurro e ela sai de meu campo de vista.

Termino de beber água e a mesma volta para a cozinha para pegar sua garrafa que está em cima da mesa.

- acho que devemos conversar. - digo após deixar o copo sobre a mesa.

- não temos nada para conversar - ela responde me encarando

- ah, temos sim!

- não temos. - ela é seca e curta

Quando ela está prestes a sair eu tomo atitude e puxo a mesma pelo braço.

- me solta! - ela exclama

- shiu. Não podem escutar a gente aqui! - reclamo - fala sério Cassie, me desculpa. Eu sei que eu fui desnecessário!

- ainda bem que sabe.

- ah cara, eu fui drogado Cassie. Eu nem sabia o que eu tava fazendo - digo atrás dela

- tá - ela se vira

- tá? É sério cassie, eu tô falando de coração! Eu fui drogado, eu tava totalmente voado!

- eu sei, mas você não deveria ter me empurrado Bill. Isso sim foi desnecessário! Você nem se quer me ouviu, apenas começou a me xingar!

- cassie, eu sei que eu fui errado! Mas é sério, o que você queria dizer?

- nem eu sei.

- eu sei que sabe - olho em seus olhos - Diga-me Cassie!

- eu já disse que eu não sei Bill! - ela diz sem paciência

- fala Cassie, eu sei que você sabe! - insisto mais uma vez

- tá bom Bill. Você não me deu ouvidos aquela hora pois a garota que você estava era mais importante. Eu vou dizer isso agora para você não me perseguir o dia todo! Eu queria dizer para você que a Tokio Hotel foi chamada para uma entrevista Premium. - ela diz seca e logo sai.

Premium?! CARALHO.

CONTINUA



Amor de infância - Tom Kaulitz e Sn Miller Where stories live. Discover now