ACORRENTADOS [+18]

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Olá leitor, recadinho importante:
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A interação de vocês ajuda muito o autor, são horas escrevendo e isso é o nosso "pagamento".
Boa leitura, beijos

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Maya estava parada em frente ao espelho enquanto encarava o vestido que ela tinha escolhido, ela não queria algo muito curto, mas nada tão sério também. E aquela foi a melhor opção, dado que o seu guarda-roupas é repleto de calças jeans com todos os tons de pretos possíveis e camisetas largas.

Exatamente as 19:30 Klaus envia uma mensagem dizendo que estava a esperando em frente ao seu prédio, hoje seria o dia que ele responderia as suas perguntas sobre os Kaulitz, já faziam certa de dez dias que os gêmeos não apareciam em seu bar, mas todos os dias tinham alguns dos seus lacaios lá se servindo de inúmeros copos de chopp além de bebidas mais fortes, então Maya deduziu que estava tudo bem com eles, se for levar em consideração que não estava tendo nenhum tipo de rebelião no bairro dentro daqueles dez dias.

Será que a morte deles realmente fariam as pessoas surtarem a ponto de ter uma rebelião?

Quando a garota sai do seu prédio ela vê um carro preto sedan parado e um vidro desce mostrando o deslumbre do rosto do Klaus. Quando ela se aproxima do carro a porta se abre e Klaus desliza para o outro canto do banco de trás, dando espaço para que a garota pudesse se sentar ao seu lado.

— Como é bom te ver, Maya.

— É Lauren. — Ela diz fechando a porta do carro. — Já pensou em procurar algum tipo de terapeuta para tentar curar esse fetiche que você tem em me chamar de Maya?

Uma risada nasalada escapa e em poucos segundos se torna uma risada exacerbada.

— Ok, Lauren.

Quando ele termina de dizer o nome dela, a garota sente o carro dando partida em direção ao restaurante.

— Por que você não poderia simplesmente responder as minhas perguntas, digo, para que ir a um restaurante?

— E perder a oportunidade de comer uma boa refeição com uma boa companhia? — Seus lábios se curvam formando um sorriso ladino.

— Como sabe que sou uma boa companhia?

— Luke sempre falou bem de você, Lauren. — Klaus a responde encarando as mãos da garota que apertavam com força a barra do seu vestido. Depois de mencionar o nome do Luke a viagem seguiu em completo silencio por ambos, por mais que o mundo fora do carro continuasse a gritar, girar e buzinar.

O lugar reservado no restaurante não era tão discreto, as paredes de vidro deixavam todos expostos ali dentro, e o lugar onde eles foram guiados pelo metre era praticamente encostado em uma dessas paredes. Maya se senta analisando o cardápio como se tivesse algum conhecimento na culinária francesa enquanto Klaus pedia um vinho de um ano que ela nem sabia que poderia existir algo dele ainda, e um nome um tanto quanto peculiar.

— Impressionada com o vinho?

— Não sou fã de vinhos. — Ela se ajeita colocando o cardápio na mesa. — Tanto que nem vendo no meu bar.

— Apreciadores de vinho são exigentes.

— Apreciadores de vinho são insuportáveis. — Surge um pequeno sorriso em sua boca, mas que logo se desfaz.