𝐄𝐕𝐈𝐋 𝐇𝐔𝐍𝐓. | 𝑈𝑀𝐴 𝑉𝐼𝐷𝐴 𝑃𝑂𝐷𝐸 𝑉𝐼𝑅𝐴𝑅 𝐷𝐸 cabeça para baixo após algum acidente. Durante seu coma, Bon Hyu-mi recebe uma proposta de virar caçadora de espírito malignos e em troca recebeu a chance de sair do sono profundo. Apenas...
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𝐎 𝐃𝐈𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐄𝐂𝐈𝐀 𝐋𝐈𝐍𝐃𝐎. 𝐎𝐒 𝐏𝐀́𝐒𝐒𝐀𝐑𝐎𝐒 cantavam. As folhas produziam sons ao serem balançadas pelo vento. As pessoas conversavam de forma alegre. O sol estava forte e o céu limpo, sem nenhum resquício de nuvem. Um belo dia para se aproveitar, se a garota Bon não estivesse igual a uma flor murcha. Estava em sua cozinha, bebendo leite puro para ter pelo menos algo dentro daquele estômago, que se encontrava sem fome alguma.
Seu rosto estava deprimente. As olheiras encontravam-se presentes, os lábios pálidos e com algumas partes descascando. Ela não mostrava nenhuma expressão sorridente ou risonha. Era para estar no colégio, se matando para conseguir entender alguma das palavras de seus professores que iriam ser ditas tanto para ela, quanto para os outros alunos no intuito de ensiná-los. Mas, Eun-bi achou melhor que sua prima ficasse em casa, descansando. Hyu-mi vinha ficando muito ao lado dos caçadores, também treinava bastante, após a escola. Passava bastante tempo apenas lá, tentando se dedicar no seu trabalho de caçadora.
Hyu-mi tentava dar o melhor dela, mostrar que estava ao lado deles e que não iria se juntar ao verdadeiro demônio dentro de seu corpo. Ela tinha bastante medo de acabarem querendo tirá-la dali. Ela perderia a memória. Então esqueceria dos seus amigos de trabalho e sua segunda família. Eles, tirando os de Yung, não pareciam querer perdê-la assim como acabaram perdendo o parceiro falecido. Não falando no caso de que ela morreria, e sim de tirá-la da turma. E eles não sabiam se quando ela saísse da turma, iriam precisar caçar ela assim como os outros espíritos. E desejavam que não precisassem, pois não queriam, já que ela não era que nem os outros.
Nesses últimos dias, não tinha visto mais Su-won lhe importunando. Estava fazendo falta. Mas como ela tinha dito que estava tentando achar uma forma de resolver algo que estava prestes a sair, a garota decidiu então deixá-la quieta. Nem para falar do homem que estava te perseguindo. Queria confirmar suas suspeitas de quem poderia ser, mas seu medo de estar certa não te deixava entrar na sua mente e ter uma conversa com o espírito.
Deu um último gole no leite líquido, assim deixando o copo de vidro vazio encima da pia. Para ela, aquilo tinha apenas o gosto bom ao ser acompanhado por cereais. Puro, era horrível. Então não evitou uma careta ao se virar.
Na verdade, não era tão cedo assim. Faltava treze minutos para dar meio dia, e ela tinha acordado a pouco tempo. Deveria ter acordado mais tarde, pelo fato de ter conseguido dormir apenas as três da manhã. Poderia voltar a dormir? Sim, se ela conseguisse. Após acordar em uma hora dessas, seu sono ia embora na hora. Não te dando outra escolha, a não ser, ficar acordada. E Ela acordou tarde para quem precisa estar em pé cedo para estudar.
Seus passos lhe guiaram até a sua sala. Ela se jogou no sofá e esticou a mão até chegar na mesa de centro para pegar seu celular. Voltou com ele em mãos e o ligou, percebendo não ter nenhuma mensagem. Hyu-mi estava entendiada. Não era porque estava mal na noite anterior e meio ruizinha hoje que não queria companhia ou alguém para conversar pelo aparelho em mãos. Ela poderia ir para o restaurante, mas estava com preguiça. Não tinha vontade alguma de sair daquela casa, nem para tomar um ar fresco. Também, se fosse para o restaurante e eles percebessem seu estado, era capaz da Sra. Chu lhe fazer um macarrão, e a Bon não estava com apetite.
