Uma nota antes do capítulo, as vezes apareceram nomes, pois quem fez o pedido escolheu, não temos personagem fixa nesse imagine, mas estou pensando em escrever uma história do Pizane, só que depois da eliminação dele fiquei na dúvida, vocês iriam gostar???
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🤙🏽 ━ 𝓜𝗔𝗩𝗜 𝗡𝗔𝗥𝗥𝗔𝗡𝗗𝗢
Tomei mas um gole do meu drink, assim que vi Bin próximo de Vanessa, a festa downy estava incrível, até ele se afastar, para conversar com a tiktoker.
Senti uma atração por Jefferson desde o primeiro dia que o vi, ele é um cara incrível, gentil e inteligente no jogo, diferente de alguns dessa casa, ele respeita todo mundo e conversa de boa com quem vier.
Mas tinha uma pessoa que ele conversava, na minha opinião, de um jeito diferente, Vanessa Lopes era próxima dele tanto quanto eu, seria uma mentira se eu dissesse que não sinto ciúmes.
Afinal, ela é linda demais, o corpo dela é maravilhoso e sempre era uma boa pessoa comigo, nunca me olhou diferente, nem me destratou, ela era um sonho, diferente de mim, que sou tão... Comum, eu diria.
─ o que está passando na cabeça dessa gatinha? ─ Yasmin se aproxima, em sua mão está uma latinha de cerveja e Wanessa também a acompanha.
─ Nada, só tô com um pouco de dor de cabeça ─ lanço um olhar para o casal antes de desviar para o canudo do meu copo.
─ você tá com ciúmes deles? ─ encaro Camargo, ela me olhava certeira, pelo tempo que demorei a responder, era óbvia a resposta.
─ um pouco ─ Yasmin bufa com a minha resposta, ela já estava cansada de me aconselhar para contar a verdade ao Mc, as duas eram as únicas que contei da minha queda, mas nunca segui um só conselho delas e no final, sempre me arrependia ─ que foi? Eu não posso competir, ela é maravilhosa, parece que foi esculpida por anjos, eu sou só eu.
─ como só você? Tu é umas das meninas mais bonitas dessa casa, olha o teu corpo, quando você dança parece uma deusa, se liga Mavi, você é linda ─ solto um pequeno sorriso amarelo, não estava convencida disso, mas não queria chatear Yasmin.
─ eu concordo com a Brunet, você é linda, amiga, chega nele ─ assinto.
─ acho que eu vou no banheiro, me deu vontade, Yasmin segura meu copo ─ entrego para a mulher, que o pega enquanto me observa se afastando.
Entro no banheiro e sento no sanitário, afundo minha cabeça entre as mãos e suspiro, era horrível a sensação de não se sentir suficiente, mesmo diversas pessoas da casa me elogiando não acreditava, não era assim que me via no espelho.
Eu me comunico bem com todo mundo da casa, os que mais sou próxima é Yasmin, Wanessa e Bin, eles me tratam tão bem, desde o início.
Mas o tatuado foi diferente, eu senti uma atração, algo forte, neguei até a primeira festa, mas quando ele cuidou de mim na ressaca, eu percebi o cuidado, nunca ninguém tinha me dado tanto carinho quanto ele naquele dia, quando eu digo ninguém, me refiro aos homens.
Mas com o passar dos dias eu percebi que quem ele realmente olhava diferente era Lopes, Jefferson era encantado por ela, toda vez que estavam juntos riam e olhavam intensamente um para o outro, eu era como uma irmã.
─ tem alguém aí? Caralho velho, todo mundo tá em todos os banheiros ─ escutei a voz de Davi um pouco distante, enxuguei as lágrimas e sai do banheiro.
─ tá tudo bem Maria? ─ Davi era um menino legal, sempre se preocupava com todo mundo, independente se era aliado ou não, mas ninguém acreditava na bondade do menino, sorri para ele e concordei lavando a mão ─ tem certeza? Qualquer coisa pode falar comigo viu ─ assenti.
─ obrigada, baiano ─ andei em direção a festa novamente, Bin ainda estava conversando com Vanessa no túnel, passei por eles em direção as meninas.
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─ fala parça ─ ele se aproxima se sentando ao meu lado nos banquinhos espalhados pela festa.
─ e aí Bin ─ sorriu fraco para o homem a minha frente e logo desvio o olhar, odiei esse apelido no primeiro dia, mas depois eu vi como uma forma de carinho, já que Jeff era horrível de demonstrar sentimentos.
─ se tá bem? ─ ele se aproxima, arrastando o banco na minha direção ─ Mavi, me responde, te fiz alguma coisa mano? Por que tu tá me ignorando ─ ele continua a insistir durante alguns minutos, mas minha mente estava conturbada com todos os meus sentimentos.
─ eu tô com ciúmes Jefferson ─ desabafo de uma vez enquanto ele me pedia desculpas, sem nem saber o que me chateava.
─ que? Como assim? ─ me levantei o deixando para trás, entrei na casa e imediatamente corri até às escadas para o meu quarto, a tonalidade roxas da paredes surgem no meu campo de visão como um borrão, tento parar de chorar, mas não consigo, a pior coisa de ser tímida é ter que demonstrar seus sentimentos, nossa raiva sempre era estressada através de lágrimas.
Me deitei na cama, tudo o que eu queria, era poder dormir rapidamente e acordar só amanhã.
─ pô Maria Vitória, tu me deixou sozinho lá... ─ escuto Bin abrindo a porta mas assim que me vê para de falar ─ ei gata, olha para mim ─ sua voz está próxima, ele está agachado ao meu lado assim que abro os olhos.
─ me deixa sozinha, por favor, Jeff ─ ele se senta na cama e sou obrigada a sentar também.
─ Eu odeio esse apelido parça ─ nego, era mentira, Bin amava que eu o chamasse assim.
─ E eu odeio que você me chame de parça, por favor, me deixa sozinha ─ assinto e aponto para a porta.
─ não vou, você realmente tava com ciúmes da Vanessa? ─ desvio o olhar tentando evitar algumas lágrimas.
─ tava, agora me deixa sozinha, vai lá, fica curtindo a festa, não precisa ficar aqui ─ o empurro de leve para ele se levantar, daqui a pouco quem iria sair do quarto era eu, queria chorar, muito, mas não na frente dele, não quero a dó de ninguém.
─ eu quero curtir com você, Mavi, caralho, eu gosto de você.
─ é, eu sei, sou como uma irmã para você, né?
─ mano, eu gosto de você, eu quero te abraçar, te beijar ─ não escuto mais nada, apenas encaro ele tentando entender se é uma fantasia da minha cabeça.
─ o que você disse?
─ eu quero beijar você gata, tu é a menina mais bonita dessa casa, é maneira, quem não iria querer uma mina como você do lado?
Meu cérebro responde sua pergunta com um, todo mundo, mas ao invés disso meu corpo responde se aproximando.
O funkeiro percebe a aproximação, Bin pega na minha cintura né trazendo para si, acaricio seu rosto.
─ posso te beijar agora? Você tá pronta para isso? Ou quer que eu te deixe sozinha? ─ respondo todas as perguntas acabando com a distância entre nós, o beijo e calmo e carinhoso, exploramos cada segundo aproveitando o momento.
Finalizamos com alguns selinhos e ficamos trocando carícias até que as pessoas começassem a entrar.
