Meu Padrasto Irresistível (Romance Gay) - Disponível Completo Até 25/9

49. León, Meu Homem.

A sensação é de deleite fresco a luz da manhã em meu rosto. Meu corpo nu reage ao toque suave e molhado. O gemido que sai de mim é tão espontâneo que sorrio, agarrando o travesseiro sob a minha cabeça e arqueado minha coluna. Esfrego os olhos e olho para baixo. Lá está ele, meu padrasto, chupando o meu pau como se fosse a coisa mais gostosa que já provou.

Assisto admirando aquela língua lambendo a minha glande, meu prepúcio. O impulso elétrico que se espalha além do meu baixo ventre é um prazer delicioso. Estou rendido. Agora tenho a prova de que acordar sendo mamado me parece o melhor jeito de começar o dia.

Meus dedos se afundam no cabelo dele. Os movimentos daquela boca ficam mais ágeis. Quando nossos olhos se encontram, não vejo apenas uma luxúria cintilando nas pupilas dentro das íris de carvão, mas também aquele sentimento cálido que preenche nossos corações desde que eu me entreguei à ele.

Amor.

Ele não para. A saliva aumenta. Retorço-me mais inquieto, revirando meus olhos. Aperto meus mamilos, duros e sensíveis, tornando-me um porre enlouquecido de tesão. Rosno, provocado. Mordo o lábio inferior... Meu Deus... Estou quase explodindo. Há tanta força se acumulando dentro de mim que não consigo impedi-la de vir e nem serei capaz de contê-la.

Do nada, quatro batidas vem da porta.

- Meninos, o café está pronto - anuncia minha mãe. - Vocês estão prontos?

- Só mais uns minutos, Rose - responde León.

- Tudo bem. Espero por vocês. Não demorem. Tenho que ir para o consultório daqui à pouco.

Meu pau, duro e lastrado de veias, recebe mais e mais estimuladas. A pressão cresce desenfreadamente. De repente estremeço e encho a boca de León com jatos de esperma. Em êxtase, fecho os olhos, habitando o meu próprio paraíso.

- É como se... As coisas... Ainda fossem como eram antes - digo, sonhador.

- Algumas coisas ainda podem ser como antes - e ele me beija, deitando em cima de mim.

Ele me puxa para o banheiro. Entramos no box e a água do chuveiro de aço cai gelada em nossos rostos. Pondo um pouco de sabão líquido nas mãos, o aroma perfumado de aveia e mel preenche o ambiente enquanto ele esfrega as minhas costas delicadamente.

Se eu tivesse fones de ouvido à prova d'água, esse momento ficaria mais perfeito ouvindo Cigarettes After Sex. De preferência, a faixa intitulada Crush. Eu cantaria toda a canção só para o meu padrasto.

Viro-me para ele e o agarro num abraço que grudo a minha cabeça sobre o peito dele. Um sentimento de tristeza me surpreende e as lágrimas se misturam com as gotas do banho. Os braços dele me cobrem, ainda trazendo aquela promessa de proteção contra os males do mundo. Mas com tantos demônios em nosso encalce, quem poderá nos salvar de uma grande queda?

Deus? Sim. Acredito Nele. Aquele que enviou Jesus para salvar a humanidade da condenação eterna. Ele é capaz de tudo. O impossível jamais existiu para Ele. Então, clamo para que Ele perdoe León e eu pelos incontáveis pecados que cometemos e que nos proteja até o final de nossa jornada.

Não sou perfeito. Nem se quer um santo. Mas creio na graça e no perdão.

- Anthony - León me chama num tom baixinho. - O que houve?

- Eu tenho muito medo de te perder - confesso, assoando o nariz.

- Eu juro pela minha alma que vamos sempre estar juntos, meu baby boy.

Tudo o que vivemos até aqui, somado com nossos momentos caçando na floresta com rifles, dançando e bebendo em clubes noturnos, dormindo na mesma cama e muitos outros especiais, parece pouco, mas é algo único que dá vida ao meu coração.

Se eu peço algo à vida e ela me dá, cabe à mim mesmo valorizar.

Lindo, sensual e misterioso.