Devaneios

24 8 36
                                    

Florestas vivas, cachoeiras roxas,
Cidades nas nuvens, nos oceanos,
Paisagens que não podem ser reais.

Casas antigas, rostos embaçados,
Crescendo como colcha de retalhos
De ar estranho, mas familiar.

Ruas sem fim, escadas infinitas,
Criaturas bizarras e macabras,
Nada que tenha sentido ou razão.

Devaneios oníricos noturnos,
Deslumbres estrangeiros a esse mundo
Que apenas os sonhos podem dar.

Mas todas as histórias que vivemos
Com o abrir dos olhos se dissipam.

BrevesWhere stories live. Discover now