nossa pitchulinha

EP 11

- você ama a gente, é diferente. -digo equanto pisco para ele

Dinho- vai dá o cu e para de encher o saco. -o garoto me empurra de leve e sai

Bento- vamos começar essa porra logo. -revira os olhos

Samuel- hm revirou até os olhinhos...- ele fala rindo

julio- chega! Vamos começar. -todos ficam quietos - a última coisa que a gente escreveu foi -ela pega uma folha e começa a ler- "Mina, seus cabelo é daora, seu corpão violão, meu docinho de coco" A gente acrescenta o que?

Sergio- acho que agora seria a parte de colocar algo como "me deixa apaixonado"

- que bosta. -ela fala

Sergio- a única bosta aqui é você -fala mostrando a língua

- quem mostra a língua pede beijo bobão!

Dinho- para vocês dois! Vamos lá, -ele canta tudo de novo e coloca no final a frase que Sérgio pensou em colocar - não rimou, a gente precisa colocar uma palavra que termina com "co" por causa do "coco" .

Julio- no caso seria uma palavra que vai rimar.

- tá me deixando... -ela pensa

Bento- louco! - termina

Samuel- isso! Louco! -

Sergio-agora a gente pode dar uma de romântico e falar algo como "meu coração está de portas abertas"

-Sergio e sua cabeça de girico - ri- ninguém liga para um coração de portas abertas.

Dinho- como assim?

Bento- hoje em dia o povo vai ouvir essa música e vai pensar "nossa... Que brega" - revira os olhos-

- eu falei aquilo brincando porém, não sei se você percebeu - direciono meu olhar ao Bento - toda a música já é brega, a gente é brega também!

Samuel- porque você acha isso? -diz ofendido

- qual foi pessoal? A música até agora são só elogios e ainda tem um "meu docinho de coco, tá me deixando louco"

Sergio- ah.. eu não acho tão brega -ele olha para o chão

- claro que é! Só falta vocês se vestirem que nem retardados -ela cruza os braços

....

Dinho- fiquei no estilo - diz se olhando no espelho

- não tô acreditando nisso. - suspiro

Samuel- mais uma vergonha não dói não é?

Bento- tem que gostar muito, porque isso é ridículo. -ele diz mexendo nas antenas da fantasia de Chapolin

Julio- eu nunca vou usar isso em um show se a gente ficar famoso -ele fala sentando na cadeira

- certo, vamos continuar a música porque eu nem sei o motivo dessa... Coisa. -ela se refere a fantasia

Dinho- eu achei melhor a gente usar fantasias porque é mais fácil de se soltar entende? A gente tá criando um personagem a cada música -ele sorri

Sergio - Poético e blá blá blá -ele fala pegando a folha- vamos terminar isso.

- ah sim, vamos tirar "aquela parte horrorosa que você colocou.

Sergio- horrorosa é você e ninguém fala nada! -ele joga uma bolinha de papel na cabeça dela

-ESPEREM! -todos se assustam- quando a gente fez aquela viagem para o parque... O carro era uma Brasília não é?

Dinho- ah... é Volkswagen Brasília. -ele fala confuso