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Kaike.🦅
23:57

Um hora dessa eu
Aqui dentro do caralho
Dessa boca, resolvendo b.o que
Cuzão arrumou pro meu lado.

Levantei a cabeça
Escutando alguém bater
Na porta, que por algum motivo
Estava aberta.

Engulo seco, quando
Vejo Brenda parada naquela
Porta de metal.

Brenda: Quero trocar
Um lero contigo Kaike.

Falou entrando na sala
Sem eu ter dado nem permissão,
É foi logo fechando
A porta atrás dela.

- Deixa esse caralho
Aberto!

Falei autoritário.

- É pra tu é Águia
Igual é pra todo mundo.

Brenda: Qual foi pô?
Logo eu te chamando por
Vulgo?

- Igual qualquer um
Vai ter que chamar,
Fala logo oq tu quer porquê
Eu não tenho o tempo
Do mundo todo pra tá trocando
Papo afiado com ninguém não.

Ela passou a mão na barra
Da saia, subindo a mesma,
É jogou o cabelo todo
Para trás, deixando
O decote grande amostra.

Desviei logo o
Olhar pro ombro dela
Pra não cair na tentação.

Brenda: Eu queria
Saber se tem alguma casa
Vazia aqui pra cima
Pra alugar.

- Tem não!

Ela veio se aproximando
De mim, quando fui
Ver a maluca já tava
Passando a mão em mim
Me agarrando.

- Sair caralho.

Empurrei ela que me
Olho feio.

Brenda: Qual foi Águia
Tá me negando?
Não quer que eu te chame
Pelo nome igual sempre chamei?

- Se faz de doida não
Brenda, tu sabe muito bem
Que eu tenho mulher.

Brenda: Como se fizesse
Alguma diferença né?
Até parece que tu nunca meteu
Gaia naquela coitada,
É eu lembro muito bem que
Eu não fui a primeira que você
Ficou quando morava ela
Naquele tempo, é cá entre nós.

Falou ajeitando o decote.

Brenda: Aquela puta
Daquela Maitê, é muito sem
Sal, não sei oq tu
Ver nela.

Levantei da cadeira
Voando no pescoço dela.

- Tu respeita minha
Mulher caralho!
Antes de tu abrir esse
Boero que tu chama de boca
Pra falar dela, é outra,
Oq eu vejo nela nunca vou ver
Em tu é nem em puta nenhuma,
Pq ela é única, Únicaa!!

Gritei na cara dela
Que segurava minha mão
Tentando se soltar.

- Some da minha frente
Caralhooo!!!

Gritei soltando ela
Que me olho por um
Momento é depois vazou da
Minha sala.

Respirei fundo, caminhei
Até a mesa pegando
Meu telefone é meu fuzil.

Joguei a bandoleira
Do fuzil no ombro é sair
Dali.

Quando fui saindo
Dei logo de cara com ela
É com as outras no beco.

Só oq me faltava
Nesse caralho agora,
Virei a esquina logo, é fui subindo
O morro acima de cabeça baixa.

- Chegar em casa
Cheirando a essa puta vou
Levar é na cara.

Falei baixo, sentindo
O cheiro enjoativo na minha
Camisa.

- Maitê?

Entrei em casa
Chamando por ela, que na
Sala não estava, subir
A escada indo atrás dela.

Quando entrei no quarto
Ela tava lá sentada
Na cama mechendo no telefone.

- Boa noite moamor.

Ela me olhou por cima
Do ombro.

Respirei fundo, vendo
Ela respira, parecendo
Procurar algo pela respiração.

- Éeeh, vou tomar
Um banho, cortei o cabelo,
Tou com a nuca coçando.

Ela me olhou seria,
Caminhei até o banheiro,
Sentindo ela me olhar.

Maitê: Kaike vem cá.

- Deixa eu tomar
Um banho aqui rapidinho.

Falei tirando a camisa.

Maitê: Kaike!!

Praticamente gritou.

- Oi Amor.

Falei chegando na
Porta do banheiro.

Maitê: Tava onde
Até agora?

Falou se aproximando.

- Na boca.

Maitê: Com quem?

Falou me cheirando.

- Sozinho pô.

Maitê: Tem certeza Kaike?

Coloco a mão na
Cintura.

- Hum rum

Maitê: Tá cheirando
A puta por quê caralhoo!!

Gritou batendo no
Meu peito.

- Deixa eu explicar.

Maitê: Essa porra
Dnv Kaike?
Vai fazer esse caralho
Outra vez porra?

- Não Maitê!
Deixa eu te explicar.

Maitê: Fale caralhooo!

- Eu tava trabalhando
Quando a porra da Brenda
Chegou lá, com ums
Papo de alugar casa, aqui pra
Cima, veio se jogando
Pra cima de mim.

Ela virou de costas.

Maitê: Eu sabia
Que essa volta dela pra
Ca ia causar só isso msm.

- Mais eu cortei a dela
Maitê, botei ela
Pra fora, eu tou te passando
A visão certa do bagulho,
Não cair no vacilo não.

Ela virou pra mim.

Maitê: Quem me garante
Que tu tás falando a
Verdade porra?

- Eu te garanto Maitê!

. . .

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