𝐏𝐎𝐑 𝐓𝐑𝐀𝐒 𝐃𝐀𝐒 𝐂𝐀𝐌𝐄𝐑𝐀𝐒 - 𝐁𝐀𝐍𝐆𝐂𝐇𝐀𝐍

𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐟𝐢𝐟𝐭𝐞𝐞𝐧

𝐉𝐮𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐞 2022, 𝐭𝐞𝐫ç𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚
[𝐍𝐨𝐦𝐞] 𝐩𝐨𝐯.

Acordo com meu despertador tocando, já eram seis e meia da manhã, e meu vôo estava marcado para as oito.

Me levanto da cama com cuidado para não acordar Channie que dormia ao meu lado e vou até o banheiro para tomar um banho e escovar os dentes.

Ao sair do banho coloco uma roupa confortável para a viagem e volto para o quarto para colocar um calçado.

Pego tudo o que eu iria precisar, como celular, cartão, documentos, e a máscara e boné para esconder meu rosto.

Quando finalmente tô pronta vou até a porta para sair do quarto, mas quando estava prestes a abrir a voz rouca de Chan soa pelo quarto.

— Você já vai? — Ele pergunta sentado na cama coçando um de seus olhos com uma cara de sono.

— Ah sim, já são quase sete e vinte.

Ele se levanta em silêncio vindo até mim e me abraça deixando um selinho em meus lábios.

— Boa viagem meu amor, me liga ou manda uma mensagem quando chegar.

Não deixo de ficar envergonhada com o apelido o qual ele me chamou, mas solto um sorrisinho bobo pra ele.

— Obrigada meu bem, agora volte a dormir, tá cedo ainda.

Ele apenas acente com a cabeça deixando um último selinho em meus lábios e volta para a cama.

Por fim finalmente saio dali, indo direto para o carro onde o motorista já me aguardava.

Para a minha sorte o aeroporto não estava tão cheio, então não tive nenhum problema ou alguém me reconhecendo. Apenas pego meu vôo tranquilamente e sigo a viagem.

A viagem durou em torno de uma hora, e durante esse tempo fiquei mexendo em meu celular enquanto ouvia música no meu fone. Tinha sido uma viagem tranquila.

Quando finalmente piso em Busan pude sentir a saudade batendo, fazia um bom tempo desde a última vez que tinha ido lá. Era minha cidade natal, a qual eu cresci e passei grande parte de minha vida lá, era estranho ficar fora por tanto tempo.

Mando uma mensagem para minha mãe avisando que já tinha chegado na cidade e caminho para fora do aeroporto e pego um táxi para ir até a casa de meus pais, aquilo levou mais vinte minutos.

Ao chegar em frente a casa de meus pais pude sentir meu coração acelerar, me aproximo da porta dando algumas batidas nela até finalmente a porta ser aberta por Jinwoo, meu irmãozinho mais novo.

— Noona! — Ele grita animado pulando em meu colo.

— Oi pequeno — Digo o abraçando.

A saudade que eu sentia dele era enorme. Jinwoo era meu irmão mais novo, ele tinha apenas doze anos, ele estava crescendo rápido, e eu me sentia mal as vezes por não poder estar acompanhando seu crescimento.