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Matteo
Rio de janeiro, Nova Holanda 📍

" Era jovem,
Mas carregava no peito um coração cansado "

Era uma casa não muito engraçada, onde eu vivia. Não tinha amor, é nem afeto. A casa era toda reformada, mas não tinha coração. Era só mais uma noite de domingo onde eu sabia onde estava a minha irmã, em um esconderijo para que ela não seja feita de empregada ou de prostituta para os amigos do Morais. Era tão engraçado, saber que a minha mãe encobria um homem de outa facção por amor. Uma pergunta que eu sempre fazia, ela seria assim se eu não tivesse nascido? A Emily passaria por humilhações por causa de ciúmes? Eu seria mais amado, afinal eu não teria vindo estragar a vida que ela tanto quis ter.

Meu ódio pelo mundo era inesquecível, um dia. Eu ainda iria dominar o mundo, ela iria ver! Eu sairia por cima, a bala do fuzil não seria capaz de me destruir. Eu iria dar o meu melhor para que a minha irmã não tivesse que passar por um psicólogo por causa dessa vadia que ela chama de mãe. Meu amor por ela não foi reconhecido, até que um dia eu escondi dela. Uma hora, ela iria sentir o quão frágil ela foi. Se entregou ao mundo por si mesma, é ainda quis me julgar.

Eu sou o mini chefe, o herdeiro do comando de uma comunidade perto da nova Holanda. Onde meu pai, seria o dono. Eu sou o homem, não moleque. Deixei de ser moleque quando fui julgado como monstro, a verdadeira face de uma pessoa amargurada. Só quem é de dentro da casa conhece, Shayenne betoven. Até os meus três anos, uma boa mãe. Até que ela conheceu o Morais, dono de uma favela onde o tcp toma conta.

Morais: Você aqui – Engulo minha saliva Franzindo a sobrancelha, cruzando meus braços entrando na sala de casa observando a verdadeira bagunça que estava. Nojento!

– Eu que te pergunto, é minha casa – Murmurei sério encarando a minha mãe de longe, o sorriso falso e cabelo cacheado longo.

Seus olhos estavam vermelhos como se tivesse passado a madrugada inteira fumando é cheirando cocaína. Era nojento ver como ela dava o exemplo como mãe. Ela se aproximou do meu corpo parado ao lado ao porta retrato, com uma fogo dela e do meu pai ainda ali. Ela olhava todos os dias essa foto, era incrível como o sorriso dela era verdadeiro. Papo reto mermo?Às únicas pessoas que eu dou a minha vida sem pensar duas vezes e a Emily que é minha irmã, e a Tonella.

Shayenne: Sua casa? – Ironizou se sentando no sofá acendendo o cigarro branco.

– Minha casa, está no meu nome. Quem banca essa merda sou eu! Olha que eu nem trabalho, muito menos você – Ironizei jogando minha mochila nas costas, acenando com a cabeça.

Morais: Olha como tu fala com a sua mãe, Moleque! – Segurou meu braço me puxando. Levantei meu olhar encarando seus olhos vermelhos, Franzo o nariz com raiva fechando o punho.

– Qualfoi morais? Solta meu braço, porra! – Gritei puxando, ele agarrou meu maxilar com força mostrando a verdadeira versão.

Morais: Tá se achando né malandro? Filha da puta, teu pai teria desgosto – meu lábio secou, no mesmo instante eu sentir meu nariz arde.

– Tô mermo, tô me achando mermo. Que que tu tem aver no bagulho? Carai nenhum. – Puxei meu braço, girando o calcanhar para encarar a Shayenne sentanda no sofá. Os olhos distantes, é o sorriso bobo.

Morais: Tú me respeita sua praga! – Ameaçou a bater.

– Mãe...– Sussurrei baixo atraindo o olhar dela, pude ver às olheiras e as lágrimas se formando no fundo dos seus olhos de jabuticaba.

Shayenne: O que você quer? Em? Que destruir a família que eu tenho! Fala pra mim, o que você quer – Chorou, se encolhendo no sofá.

– Meu padrinho sabe que ele está aqui? Tú sabe às consequências da facção, é merma assim tu não pensa na Emily. Tú se tornou a pior mãe do mundo, sabe porquê? Porquê a vida nos dá duas escolhas, é você escolheu essa! Eu vivo nessa merda de vida por tua casa a tantos anos, eu já quebrei braço, perna, me machuquei. Eu quase fui sequestrado por isso! Tu mete a cara com bandido de merda, é não arruma um homem pra te valoriza! Só arruma homem que quer te comer e comer a tua filha! – Me aproximei ficando cara a cara com ela, seus olhos estavam vermelhos. É aposto que os meus também, eu estava puto pra caralho.

Sexo no morro²Onde histórias criam vida. Descubra agora