O entregador. - Drew Starkey.

introdução

Minha vida estava estabilizada e muito boa para falar a verdade! Finalmente morando sozinha, e tendo o apartamento do jeito que eu sempre sonhei. Fazendo o que gosto, trabalhando, tenho amigos incríveis e sou apenas grata por tudo em minha vida.

Talvez esse tipo de pensamento me ajudasse a não pensar no tanto de trabalhos e provas que eu teria essa semana.

Eu fazia direito, o que eu sempre sonhei desde que eu tinha 14 anos. Mas era começo de semestre e os professores estavam pegando MUITO no pé. Não estava aguentando mais estudar e fazer trabalho, minha vida estava se resumindo em:

Levantar, ir pra faculdade, estudar, comer, e estudar mais um pouco.

Mas não vou reclamar mais, tenho que ser grata por tudo que estou passando pois tem pessoas que estão em situações piores.

Chamei o elevador e o mesmo abriu, e eu dei de cara com aquela pessoa acabada cheia de olheiras, cabelo bagunçado e a mão lotada de livros.

Era eu.

Entrei no elevador e coloquei o meu andar.

- Ainda bem que hoje já é sexta, não tava aguentando mais amiga. Mas infelizmente não vou poder sair no sábado com vocês, to muito cansada e vou ficar em casa mesmo, relaxando e cuidado de mim. Obrigada pelo convite, mas deixa pra próxima! Beijos, amo você. 

Abri o whatsapp e respondi minha amiga que estava me chamando pra ir a uma festa universitária. Ela, diferente de mim é herdeira e faz moda, então não fica tão atolada e sobrecarregada de coisas para fazer e sempre quer estar em festas.

Assim que o elevador abriu eu dei de cara com um cara alto, meio loirinho com uma mochila suposta de entregador, com uma blusa colada que marcava todos os gominhos de seu abdômen. Ele era... lindo.

- Boa noite. - falei para o homem a minha frente e passei por ele indo para a porta de meu apartamento.

Educação em primeiro lugar né!

O que aquele cara definitivamente não tinha, por mais que eu não tenha olhado em sua cara depois eu tenho quase certeza que ele não respondeu o meu boa noite.

Assim que entrei em casa joguei todos os meus livros em cima da mesa e fui direto tomar um banho relaxante, acendi uma vela que supostamente acalmava a mente, que na real eu achava que tinha maconha ali dentro e preparei a banheira.

Finalmente, sexta feira à noite sozinha em casa e relaxando sozinha.

Paz!

....

eai gnt, não sei mt se esse livro vai pra frente masssss a esperança é a única que morre
espero que gostem :)