Capítulo 11

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Pai do CH Narrando,

Eu não podia negar que o bolo era idêntico ao que a mãe dela fazia para mim, sempre que eu ia lá na parte da tarde o bolo e café estava pronto, a nostálgica emoção carregada por doces lembranças me deixaram muito emocionado, não é fácil lembrar do seu primeiro amor e imaginar como poderíamos estar agora depois de tantos anos juntos, quantos filhos teríamos, não pude deixar de lembrar daquele doce sorriso, as emoções dentro de mim estavam fortes de mais, então pedi mais bolo e fui para casa, tudo que eu queria nesse momento era lembrar em paz e poder chorar sozinho por cada lembrança que ainda estava viva em minha memória.

Por muitas vezes eu cheguei a cogitar tirar a minha própria vida e ir me encontrar com ela, acabar com toda essa dor que ainda há dentro de mim, as lembranças por mais lindas que seja doem em uma proporção absurda, e essa dor eu não posso controlar principalmente nessa época foi a época em que tudo aconteceu, a raiva ficam estancadas em minha veia, e quando acho que vai passar a data da morte dela se aproxima me deixando ainda mais atordoado, mas de trinta anos vivendo nas sombras do passado de um amor que já morreu mas eu nunca esqueci, um amor que foi o mais verdadeiro e intenso que se apossou de mim, eu queria ter perguntado ao meu pai antes de mata-lo qual foi o motivo para tudo isso, eu sei que havia algo a mais do que eu já sabia, mas eu não consegui apenas quis acabar com tudo aquilo logo e assim fiz.

Hoje vi meu filho muito feliz, e só imaginei uma coisa, eu já o vi ficar com outras mulher, mas aquele sorriso eu só o vi dando para uma pessoa, será possível que o amor foi tão grande que passou para os nossos filhos, isso seria possível, a confusão em minha mente é grande quem nem ao menos as latas de cerveja estão ajudando a relaxar.

Meu amor eu só quero ir te encontrar, vem me buscar eu não aguento mais esperar... 

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