Novos Planos

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CAMI POV

4 meses depois

KJ, não vai ser papai por enquanto,  nem de um bebê meu ou de outra. O DNA saiu e claro que foi negativo,  o processo está encerrado. O bebê já nasceu saudável,  graças a Deus, e vive muito bem com a mamãe. 

Também estamos no meio de uma pandemia, olha que legal, tem um vírus altamente mortal espalhado pelo mundo e o único jeito de "conter" ele, entre muitas aspas, é não ter contanto com outros seres humanos. Por isso devemos todos nos trancar em casa pelo maior período possível e não sair a não ser que seu sustento e sobrevivência dependa disso. Não sabemos quando poderemos voltar a sair e trabalhar,  e no desespero de não ficarmos muito sozinhos, Lili e Maddie entraram em desespero, acabei chamando as duas para passar esse período comigo e Kage, agora ele tem 3 mulheres entediadas dentro de casa.

Pelo menos ele tem o ateliê de pinturas. As vezes eu sento lá e só olho ele pintando, se sujando todo com as tintas e se tornando todo orgulhoso do que vai criando.

E temos uns aos outros, é bom. Mesmo que meio estressante as vezes.

- Nunca me imaginei dando banho em pacote de ervilha - KJ quebra o silêncio  - a vida do jovem não é mais como antigamente.

As compras chegaram a pouco tempo e KJ jogou tudo dentro da pia para poder lavar as embalagens, ele parece engraçado de samba canção,  luvas e máscara esfregando laranjas e pacotes de plástico.  Desço do banquinho de onde observo seus movimentos,  abraço sua cintura por trás e beijo suas costas.

- Coitadinho.

- Tá mais calma?

- Não fiquei nervosa.

- Não? Você começou a gritar com os cachorros e ameaçou colocar eles na churrasqueira - rio em sua pele - se aquilo não era você nervosa então estou ficando assustado.

- Amor, eles espalharam todo o lixo reciclável pela casa.

- Pois é, devem ser expulsos de casa.

- Estou de TPM. Me dá um desconto?!

- Todas vocês estão  - choraminga - preciso de outro macho na casa.

- Tem o Milo.

- O coitado já está coagido pela Truffle e a Olive.

- Machos fracos.

- Pobre de nós - um estrondo vem da garagem - elas tão tentando destruir as coisas ou limpar?

- Para de ser um resmungão - cheiro sua pele,  Kage cheira muito bem - sabe o que também me dá quanto estou de TPM?

- Pensamentos homicidas?

- Não. Tesão - arranho seu abdômen  - larga essas coisas ai. Vamos subir.

- Mas eu tô limpando.

- Sério,  Kage?!

- Nem um pouco.

Kage é muito ágil em tirar a máscara, luvas, lavar as mãos e começar a me empurrar para fora da cozinha.  Parece que ainda não rápido o suficiente,  então me vira e de repente estou vendo tudo de cabeça para baixo. Logo estamos dentro do quarto, Kage bate a porta e tranca antes de caminhar até a cama ainda bagunçada e me colocar sobre ela, tiro a camiseta e jogo para o lado, Kage me pega pela cintura e coloca mais para cima da cama e então está sobre mim com um sorriso que provoca arrepios.

Sua boca não demora mais tempo longe da minha pele, sua língua prova por onde passa, ele desce lentamente minha calcinha beijando minhas coxas, meus joelhos,  meus tornozelos e pés,  não quero fazer nada apenas ficar deitada saboreando seus toques,  cada beijo que Kage deixa em minha pele manda novos arrepios de desejo por meu corpo, me sinto quase fraca de prazer, ele segura meu quadril na cama e beija em volta do meu umbigo, suas mãos ásperas tocam meus seios, meu pescoço e ombros, sinto ele em todos os lugares,  são tantas sensações, agarro seus cabelos quando sua língua quente lambe meu clitóris e me coloca para gemer sem me preocupar com mais nada. Me entrego nas mãos do meu namorado, e como sabe usar as mãos,  os dedos, como usa para me provocar,  dar prazer, virar meu quadril e me deixar de bunda pra cima e me chupar por trás, me ajoelho na cama, Kage aperta minha bunda e cintura,  estou quase gozando quando sinto ele se afastar, estou pronta para xingar mas o orgasmo vem quando sou penetrada lentamente.

Paralelos Where stories live. Discover now