Dois atores que terão que fazer um par romântico. Mas e se esse romance em cena virasse um romance na vida real?
Foi o que aconteceu com Isabelly Rodríguez e Charlie Bushnell.
Uma amizade que se tornou algo a mais. Sem menos notar, Charlie se vê a...
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— Porque eu fui da um soco na cara do Mattheo? – Esbravejo enquanto chamo um Uber pelo meu celular.
— Que eu me lembre foi porque ele apostou. – Uma voz fala atrás de mim, pulo com o susto. Me viro e me deparo com Charlie. — Te assustei?
— Imagina! – Falo irônica.
— Você está fazendo o quê? – Ele pergunta curioso.
— Pedindo um Uber. – Volto a atenção ao celular e vejo que o Uber cancelou de novo. — Fala sério! Esse já é o quinto que cancela. – Bufo irritada.
— Quer uma carona? – Ele pergunta levantando a chave do carro dele.
— Hoje é o primeiro dia que você não dá carona para o resto do elenco e agora quer da uma carona para mim? – Pergunto arqueando uma sobrancelha.
— Talvez, possamos tomar um sorvete. – Ele sorri. – Assim, treinamos a cena de amanhã e eu te dou uma carona.
— Não sei, não.
— Nós vamos fazer par romântico. Precisamos nos conhecer um pouco. E além! É só um sorvete, nada demais. – Ele fala como se fosse óbvio.
Olho para o celular e ainda estava carregando o Uber.
— Tudo bem. – Suspiro e ele abre um sorriso convencido.
Fomos para uma pracinha que tinha ali perto. Acabamos indo a um carrinho de sorvete que tinha lá.
— Vou querer um de amendoim. – Sorri gentilmente para o sorveteiro.
— Eu vou querer um de chocolate. – O garoto ao meu lado pede enquanto tira o dinheiro do bolso.
— Chocolate? Que falta de originalidade. – Faço uma careta.
— Você vai mesmo, julgar o meu sorvete? – Ele pergunta como se estivesse sendo ofendido.
— Não. – Vejo o sorveteiro entregar o meu pote de sorvete. – Prefiro tomar meu sorvete.
— Acho melhor. – Charlie rir e vai pagar.
— Deixa que eu pago o meu. – Mecho na minha bolsa procurando o dinheiro.
— Eu convidei e eu que pago. – Ele entrega ao sorveterio.
— Já que você insistiu. – Dou de ombros e começo a tomar o sorvete. — Comida de graça é uma coisa que não recuso. – Pego uma colherada boa de sorvete e coloco na boca.
— Vamos sentar no banco? – Ele aponta para um banco de madeira, perto de onde estavamos. Aceno e fomos nos sentar.
— Me responde uma coisa. – Me viro em direção a ele.
— Pode falar. – Ele toma um colher de sorvete.
— Aquele dinheiro que você comprou os sorvetes não é roubado não, né? – Pergunto segurando a risada. — Sabe... Você é o ladrãozinho do raio... Vai que esse dinheiro seja roubado. – Não aguento e começo a rir.