pensamentos negativos sobre os deuses e... so isso mesmo.

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Lá estava eu, no mundo dos sonhos ou melhor dissendo no mundo das memórias.
Estava numa sala com uma fogueira ao lado, estava a brincar com os meus  irmãos e primos. Na brincadeira  soldada e estava a proteger o futuro príncipe de um ataque, e meus primos eram os maus e meu outro irmão também era um guarda.
Estava tudo indo bem, mas claro que nada do que é bom dura muito.
- Prepara-te guarda. Os meus inimigos podem estar perto. - diz o meu irmão Baelong ele era a pessoa que fazia o rei que nos tínhamos de proteger.
- Claro vossa alteza. Não se preocupe, nos iremos o defender. – diz Aemond enquanto segurava sua espada de brinquedo, ai ouvimos um barulho atrás de nós, quando viramos para trás  vemos uma cachorro gigante, me encarando com aqueles olhos, e salta para cima de mim fazendo eu cair para trás.
- Ei! VEM AQUI.  – grita Aemond com a espada na mão, então a criatura salta para ele. Mas ele parece ter pegado uma faca e atacou o monstro no olho. O monstro surpreendido pelo o ataque recuou imediatamente, mas logo de seguida usa suas garras no meu irmão. Eu não sei o que acontece, so sei que eu estou gritando e meu irmão Aemond está segurando seu olho e Aegon vai direto para o segurar.  Como se ver o meu irmão, machucado motivou minha ira para fazer algo. Então me levanto e grito:
- EI! MONSTRO É A MIM QUE QUERES. VEM CÁ! – grito alto fazendo a criatura focar sua atenção para mim, afastando de meus irmãos. A criatura vem a correr na minha direção, e então ao ver a situação de perigo se aproximando eu consigo me esquivar, fazendo o monstro ir contra a parede. Ele fica desorientado por conta da cabeçada, mas foca seu olhar em mim e prepara se para atacar. Eu não sei porque, sinto uma energia vindo de mim, focando a minha raiva eu levanto os braços e magicamente, porque não tem outra palavra para descrever o acontecido eu solto raios pelos os dedos contra a criatura fazendo ela rugir de dor, mas passado um tempo ele com mais raiva de mim, corre com toda a força na minha direção. Eu so fico no lugar esperando o golpe mas ele nunca chega. Quando abro os olhos vejo o corpo da criatura sem cabeça, e meu tio Daemond com uma espada com um semblante de preocupado:
- Tu estas bem? – pergunta ele enquanto toca no meu cabelo ruivo mas aí antes que eu possa responder minha mãe aparece correndo, mas em vez de ir na minha direção, ela vai ate Aemond vendo seu estado, não a culpo, perder o olho é pior do que me aconteceu.
- Como se soube? – pergunto ao meu tio tremendo ainda com o acontecido.
- Os teus primos foram lá contar. – diz ele, falando dos meus primos eles começam a chegar, junto da minha tia que diferente da minha própria mãe abraça-me preocupada, já meus primos travam olhares em mim, enquanto minha tia sussurra palavras de apoio ao meu ouvido.
Então depois de um longo tempo nos braços da minha tia, a minha mãe se aproxima de nos. A contra gosto minha tia se afasta de mim e minha mãe se aproxima de mim:
- Foi por tua culpa que aqueles monstros vieram não foi? – questiona, posso ver como ela esta brava.
- Eu não fiz nada, mãe. – tento me justificar a minha mãe, eu não fiz nada para aquela criatura vir ate mim.
- Não fale assim comigo, mocinha. Assume suas ações. – ela diz.
- Se sabe bem que não é culpa, Alicent. – meu tio diz, dá para ber como ele está a segurar no lugar para não se meter a minha frente nem da minha mãe. Minha tia está a segurar os meus primos que querem vir na minha direção. Já meus irmãos estamos encarando mas sem tomar nenhum partido ou fazer alguma coisa.
- Não faz mal, tio. – eu falo então olho para a minha mãe. – eu não sei mãe. Talvez…. – digo isso porque mesmo eu não tendo feito nada, eu assumiria a culpa porque mesmo que não seja minha culpa ela vai dizer que é.
- E eu achar que tu seres filha de um deus seria uma coisa boa. – começa ela a falar se aproximando de mim e de repente sinto alguém segurando minha mão, e para meu espanto é a minha própria mãe a fazer isso. – MAS SO TRAZES DESGRAÇA! POR TUA CULPA! TUA CULPA. MEU FILHO PERDEU UM OLHO. OLHA O QUE TU FIZESTE AO TEU PRÓPRIO IRMÃO. – ela grita, enquanto sinto lágrimas vindo nos meus olhos a chorar, minha tia aproxima se de mim e faz Alicent me largar.
- NÃO GRITA COM ELA ASSIM. – diz minha tia Rhaeyna.
- É VERDADE ELA SO MACHUCA PESSOAS COMO… - eu não deixo acabar a frase e só saio dali, eu não aguentava rever este acidente… depois de tanto correr, eu começo a para e percebo que a paisagem mudou….eu agora estava num deserto, ao olhar para o chão percebo um buraco enorme… me afasto assustada… e só uma palavra vem a minha cabeça… Tártaro… lugar dos monstros….
- Se sabe que não é tua culpa não é? Não… se sabe a culpa é dele. – diz uma voz ao meu redor, eu de imediato já ponho me em posição defensiva tentando entender de onde vem esta voz:
- Quem és tu?! – questiono a gritar, o que faz eco ao meu redor, o que é recebido com uma risada…
- Calma não é preciso te preocupar. – a voz me tranquiliza – Eu sei que se gostou…
- Gostar do que?!
- De ser rebelde. De mandar a cabeça para Olimpo. Foi bem desafiar os deuses não foi? – foi… eu penso mas esqueço esse pensamento agora…
- Como se sabe disso?! Anda me a seguir?!
- A seguir? Não. Mas enfim eu vim te dar um recado
- Recado?
- Sim… bem podemos dizer que teu pai chamou uma amiga… mas acho que se não vai gostar. Por isso queria te preparar… é melhor te preparares.
Quando eu ia perguntar o que ele queria dizer? Que amiga para eu saber como me preparar. Eu sei que não devia ajudar a voz mas ela esta a ajudar-me por isso… o que importa é que acordei…. Mas logo me assustei… onde estavam as crianças? Será que elas podiam ter sido pegas por um monstro que a voz estranha me contou?! De imediato saio do quarto que nos reservamos no comboio a correr, nem dando muito atenção ao barulho que faz la.
Passado um tempo procurando ele super preocupada, encontro eles olhando pela a janela, obviamente eu já me sento a falar com eles brava.
- Se deviam saber que não é bom sumir do nada. Se são malucos?! SE SABEM O QUE QUANDO EU ME PREOCUPEI?! – digo fazendo as luzes do nosso redor tremer, todos abaixam a cabeça tristes por eu ter gritado, Annabeth mais que os outros já que é raro eu gritar com ela… essa sensação me faz lembrar eu criança…
- Me desculpem por ter gritado mas não repetem isso denovo por amor do meu pai. – eles sorrirem e concordam com a cabeça- o que estavam a fazer antes de eu chegar.
- O Percy ia fazer outra pergunta idiota. – responde Annabeth.
- Bem… é sobre a minha profecia. – pois é já tinha me esquecido da profecia que nos trouxe aqui em primeiro lugar. – o oráculo na minha profecia dizia “ aquilo que mais importa não voltara contigo" o oráculo disse que íamos falhar na missão mas não falamos sobre isso. Parece que é algo que devíamos nos preocupar.
Quando eu ia responder a pergunta dele, ele olha para a janela eu segui o seu olhar e vemos centauros a correr… eu noto a tristeza no olhar do Grover:
- Ninguem mas o vê? – questiona Percy.
- Existiam muitos rebanhos deles por ai… - começa a disser Grover- Há milhares de anos, o deus da natureza… pá desapareceu…deste então como o Pa não protege mais a natureza… os humanos estão aproiveitando disso.
- Os sátiros mais corajosos se tornaram buscadores… para tentar encontra-lo mas ninguém voltou…
- Seu tio que vimos na casa da medusa… ele era um buscador? – pergunta Percy. Grover só abana a cabeça que sim… mas eu sei que ele não quer falar que seu pai também era… ele já me contou está história uma vez.
- Ok. Para acabar com este momento depressivo, vou resumir para ti Percy profecias pode significar muitas coisas, é melhor so nos preocupamos com isso agora vamos focar em… - quando eu ia falar algo para saímos desta conversa depressiva, um guarda aparece na nossa mesa e pede para nos dar os nossos bilhetes. Vejo Annabeth os dar, quer dizer que ela teve tirar no meu bolso enquanto dormia, o Luke a ensinou bem ein. Ele então nos leva a cabine 17 B e…. O QUE CARALHOS ACONTECEU AQUI ENQUANTO EU SAI. O vidro se encontrava partido, podendo sentir o vento ou meu papai na minha cara, tudo estava uma bagunça  como se os gêmeos Stolls tivessem passado por aqui. A única coisa que penso é: que o convidado que a voz nos meus sonhos falou já tinha chegado e feito um caos na nossa cabine, e ouço uma coisa interessante que o guarda falou que tinham uma testemunha que ouviu a janela quebrando e vozes de crianças.
Eu olho para a senhora, tem de ser ela o convidado. Claro que podia ser uma mortal que ouviu algo a partir o vidro mas eu não achava que era isso, e minha mente nunca me enganou. Estava distraída a olhar para a senhora que o senhor guarda teve de me tocar no ombro e disser:
- Ei. Se ouviu?! As tuas crianças foram muito mal educadas? – ele diz com raiva.
- Ah.
- Elas perguntaram se vão ser presas. – diz o guarda e olhando zangando para a Annabeth que talvez tenha falado alto demais… Mas só eu posso “castigar” elas então respondo.
- E nos vamos? É que se sim queria saber onde esta a falta de educação delas.
Obviamente depois desta resposta, nos estamos “presos" eu estou na frente das crianças, elas estão a discutir porque alguém invadiria nosso quarto, obviamente foi para ver se estava lá o raio mestre, mas eu deixo elas falarem isso para o lerdo do Percy enquanto foco naquela mulher, posso sentir a minha pele se arrepiando enquanto ela se aproxima de nos com um mala de cachorro, ela diz a polícia para nos deixar sozinha, como se a névoa vossa impedir de ver ela a nos matar. Antes que ela possa falar algo eu já me adianto:
- O que se quer monstro?
- Eu ? Monstro o que estás falando querida?- ela diz docemente com voz de santa, eu sinto as lâmpadas de cima piscar p que deve ter feito os guardas suspeitarem, então como o Grover é um centauro de 24 anos( mesmo que para mim ele seja uma criança ele explica o meu pensamento:
- Há algo na sua jaqueta, é vidro. Ninguém quebrou a janela pelo o lado dentro, alguém a quebrou o lado de fora – ela fica a olhar para ele por alguns segundos com um sorriso de ameaçador, quando eu ia falar algo, o cão  que está na sua mala começa a latir com raiva… só que aqueles sons me fazem lembrar algo…
- Sim meu amorzinho. Eu sei, eu sei… se quer, matar as saudades, estamos quase lá. – ela diz para o cachorro enquanto foca seu olhar novamente em nós:
- Vocês não tem culpa. Mas infelizmente… - nem deixo ela continuar a frase e já digo.
- Já sei vais dizer que teremos de pagar pelo o erro dos nossos pais. Mude o disco senhora.
- É. – concordar Percy comigo, ele olha para essa senhora com um sorriso no rosto – Não sei quem é você mas sei o que encontramos muitos monstros como você.
- E adivinhe eles já não estão aqui para contar a história. – termino a frase dele, já me preparando para atacar mas o cachorro rosna novamente, e eu travo por motivo nenhum.
- Monstros como eu? Bem claro que são como eu, eram meus filhos. – então percebemos que estamos na frente da Equidna, e mais uma vez aquele cachorro rosna e ela fez lhe festinhas – É uma palavra estranha considerando que minha avó é sua bisavó. E isso é só uma história de familia.
- E na minha opinião os semideuses são as criaturas mais perigosas. – então foca seu olhar em mim e acrescenta aquelas palavras que nunca queria ouvir – e bem Daeryns acho que sua mãe concordaria comigo. Sabe?
Eu sinto meu corpo gelar, e lentamente minha cabeça começa a juntar a peças do quebra cabeças, e olho assustadoramente para a bolsa onde se encontrava o cão, e lembro daquele dia…
- Já estas com medo? A isso é bom… seu medo, seu arrependimento, sua confusão para que ela sentisse o cheiro… o que mães fazem não é? - ela diz começando a focar seu olhar em mim, para me manter quieta e odeio admitir que ela até que está a fazer um bom trabalho, eu estou quieta só consigo ouvir aquele fecho abrindo devagar, sinto os olhares das crianças em mim, porque infelizmente a Equidna não falou na minha mente e sim em voz alta… eu não consigo me mexer só lembro as vezes que acordei no meu chalé com o Luke me abraçando e falando palavras dóceis para mim… lembro do olho arrancado do meu irmão, a minha mãe me segurando…. a cabeça do monstro no chão… isso deve ser uma vingança então… que deve estar a ser muito agradável para a Equidna.
- Me pergunto se ficares parada. Enquanto deixas aquilo acontecer novamente… deixes eu magoar outra pessoa que se ama igual ao teu irmão. – então imediatamente aparece um espinho que ataca o Percy. Não! Não! NÃO!   Eu não vou deixar acontecer novamente, eu atiro uma bola de energia na criatura e tiro a minha lança da mochila e empunho ela.
- CORREM! – eu grito, as crianças começam a correr e eu me junto a elas, consigo sentir que os guardas estão a nos seguir mas também ouço a Equidna sussurrar para alguem: calma, se só foi apressada nos vamos treinar isso.
Nos saímos a correr, de lá e tento procurar a ambrosia na minha mochila mas a Equidna deve ter tirado ela enquanto eu não via. Nós então saímos do comboio. Eu estava ainda com todo o meu corpo a tremer, e só paro quando Annabeth segura meu ombro, ela me olha diferente dos outros ela tem uma mini noção sobre a minha família mas não muita:
- Eu sei onde podemos ir tem um templo da minha mãe aqui. – ela diz, parece que ela e outros dois percebem que não quero falar sobre o que aconteceu, então nos só seguimos Annabeth até o arco de Santa Luz. Eu percebo o olhar de felicidade da Annabeth ao contar sobre o arco, algo que poucos sabem sobre a Annabeth é que ela quer ser arquiteta . Quando entramos, vemos várias crianças pertencente de alguma escola.
- É assim que mostramos o nosso amor a Atena, com um monumento perfeito.
- É um monumento perfeito para outras coisas também. – diz Grover, enquanto olha e vê várias coisas terríveis que os humanos fizeram.
- Muito bem. Eu e o Grover vamos ver se acharmos outra passagem para nós. Não podemos ficar aqui para sempre. – digo eu, enquanto saio com o Grover.
Passado um tempo, enquanto Grover está a falar com alguém, a perguntar sobre o próximo comboio, eu vou a casa de banho tenta me comunicar com o acampamento com uma mensagem de Iris. Para minha sorte consigo fazer um arco iris, atiro uma dracma e Iris aceita a minha oferta e peço para me comunicar com o acampamento meio sangue e escritório do Quíron, e para meu azar o Quiron não estava lá e sim o famoso Deus Dionísio.
- Olha só, parece que a “ tempestade" ainda está viva. – fala Senhor D bebendo uma coca- cola o que é recebido por mim com uma revirada de olhos e cruzando de braços.
- Onde está o Quiron?
- Calma criança não fala assim para mim. Ele está a tratar de umas coisas do acampamento. – quando eu ia perguntar o que eram essas coisas, ele me interrompe e pergunta- como está indo a missão?
- Bem. Estamos a ser perseguidos por um monstro, mas conseguimos nós proteger. – falo, e decido não dizer que monstro está a nos perseguir não é como se ele importasse. Mas por uns segundos posso notar no seu olhar uma certa preocupação, mas tão rápida como eu notei ela desaparece tão rápido como eu vi e uma voz na minha mente sussurra os deuses nunca se importam, netinha) mas eu a ignoro.
- Bem porque se não pede ajuda ao teu pai? – ele pergunta e seu pudesse bater em algo eu bateria em algo agora.
- Sério? Depois do que fiz? – talvez ele não saiba sobre a casa da medusa, claro que não deve saber.
- Bem se tu pedires com por favor?
- Ouve bem. Eu nunca vou pedir , NUNCA vou pedir ajuda. NUNCA! – eu digo, e imediatamente desligo a mensagem, não queria ouvir um sermão que receberia do Senhor D. Como é que Zeus ia me ajudar, se nunca me ajudou? Nem quando eu pedia para proteger me da minha mãe. Mas ele nunca me ajudou, eu odiava ele… eu queria fazer ele passar tudo que me fez passar. Os dias sem dormir, os pesadelos, os monstros. Tudo. Então esses sentimentos vão aumentando, enquanto ouço aquela voz que incentiva os meus pensamentos, até que ouço uma voz… a voz do meu irmão.
- Lucerys! Eu disse para não ires longe. – diz meu irmão, e com isso percebo duas coisas importantes: uma que estou vendo a minha família mortal e dois que entrei na casa de banho dos meninos pelo o desaspero.
- Desculpa primo. É que eu achei ter visto a… Daernys. – posso sentir o coração do meu irmão dar uma travada nesse momento.
- Lucerys… ela nos abandonou… só vamos embora. – ele diz e saem. Agora e mesmo, que não posso aguentar as minhas lágrimas escorrendo dos meus olhos, eles acham que eu os abandonei… e por um lado esta certo eu os abandonei mas… AS CRIANÇAS. De repente, me lembro que deixei 3 crianças sozinhas num templo de um Deus, rapidamente saio de lá nem ligando para os olhares que várias pessoas me deram por sair da casa de banho dos meninos.
Então qual é a minha supressa, quando vejo as 3 crianças foram para fora do templo para molhar o Percy na fonte como se ele fosse um cachorro. Eu só tenho duas perguntas: o que? E porque?
Eu me aproximo deles cruzando os braços:
- Porque estão a molhar o Percy como se fosse um cachorro? – questiono.
- Foi ideia da Annabeth. – diz Grover.
- A água curou ele no acampamento, achava que devia curar ele aqui. Parece que tem se água dos rios .- percebe Annabeth. E nessa hora vemos explosões, quando vemos a Quimera está a se aproximar de nós. Eu imediatamente ajudo o Grover a pegar o Percy e grito para Annabeth:
- ANNIE! VAMOS ENTRAR NO TEMPLO AGORA. – eu grito para ela, ela estava encarando a Equidna sem fazer nada, eu não podia perder ela… nenhum deles. Parece que meu grito chama a atenção dela, que me olha assustada mas me segue, mas posso ouvir a voz da Equidna na minha mente sussurrando na minha mente:
- “ E pensar que será morrer a mando do teu pai" ela sussurra… eu não quero acreditar, eu odeio o meu pai mas esperava que ele nunca fizesse isso.., ele não podia. Ele é monstro mas não é para tanto… ele não podia ser capaz de matar sua filha… Nos chegamos no elevador e entramos mas antes da porta fechar posso ver que a Equidna entrou no templo.
Como? Mas ai eu percebo a cabeça da medusa… a Atena deve ter ficado brava e ai… mas isso não é justo eu penso… parece que o Percy chegou a mesma conclusão que eu porque diz:
- Mas foi eu e a Daernys que mandou a cabeça da medusa para o Olimpo. – ele exclama.
- Mas eu não fiz nada para impedir- los. E agora ela está com raiva. – ela diz, e eu posso sentir como ela sente- se culpada pela a situação que nos encontramos, mas não é culpa dela… não é culpa do Percy… é culpa dos deuses.
- Ei. Não é tua culpa. – eu digo fazendo ela olhar para mim, com seus olhos tristes, e eu a abraço.- Nunca seria tua culpa.
A culpa dos deuses, que podem fazer o que quiserem mas só por fazemos algo de errado já nos punham. Sendo que não são eles que fazem missões, não são eles que lutam com problemas que eles próprios criarem e sim nós. Só consigo pensar nisso e aquela voz na minha cabeça concordando comigo mas não tenho tempo para isso agora. 
Quando chegamos la em cima, sem excitar carrego no botão de alarme para tirar aquelas pessoas todas dali, que não merecem isso.
- Vocês deixem pelas as escadas. E vão! Levem o Percy para o rio.
- Não! – grita Grover- Não vamos nos separar.
- Exato. Não vamos te deixar… eu não posso te perder também.  – ela diz, e eu posso perceber o que quis dizer, que não queria que eu acabasse como a Thalia, eu também não e espero que o meu pai nem tente me transformar numa árvore .
- Não temos tempo. Ela vai chegar daqui a pouco! Está decidido eu fico, se vão! Ouviram?! – eu grito, o que assusta eles mas estão mais tristes e não querem me deixar para trás, chegamos na escada. Posso ver eles me olhando, esperando que eu mude de ideias mas eu não vou. Se eu vou morrer, eu vou escolher como eu quero morrer, e que seja a proteger estas crianças deste destino. Eu sei o que me está a dar medo nem é a morte, mas sim deixar elas e o Luke… meu doce Lukezinho … mas é o certo a se fazer. Mas é o certo a se fazer… o luke entenderia.
- Quero que me prometem que vão se proteger não importa. O que acontece, e que vão chegar ao Hades todos bens. Ok? – eles concordam com a cabeça, ótimo. Quando eu ia fechar a porta, o Percy segura a minha mão e tira sua espada no bolso, talvez com aquilo eu pudesse talvez vencer a Equina, mas fico com pressentimento que é uma armadilha e estou certa, Percy me puxa e troca de lugar comigo e fecha a porta. Eu fico chocada, ouço Annabeth e Grover gritando para ele abrir a porta, ele dizendo que nunca ia chegar a Hades… mas nós íamos mas o pior  foi ele dizer para eu salvar e cuidar da mãe dele… mas como poderia fazer isso sendo que nem foi capaz de tomar conta do filho dela … ela nunca me perdoaria…e eu também não me perdoaria... eu não consigo pensar em nada só me lembro do senhor D a dizer, para pedir ajuda ao meu pai... e é o que eu faço, eu pego na minha mochila e pego umas das minhas comidas favouritas e um fosforo e acendo e imploro, como eu fazia quando criança. Implorava para ele ajudar Percy, as crianças que eu seria a sua filhinha perfeita sempre, que nunca mais fazeria algo de errado, eu podia sentir as minhas lágrimas a escorrer no meu rosto... mas nada... nada aconteceu é como se ele ouvisse e ele apenas não ligasse... o que era a verdade. Como minha mãe dizia: " ele não liga para ti", nenhum deus liga para nós... é o que a voz diz enquanto eu pego Annabeth e Grover e saimos dali.
Mas então a voz diz:
" Se pode fazer isso mudar. Daqui a pouco chegará a tua hora"

Estou aqui no final do capítulo para agradecer a todos voces, chegamos a 100 seguidores e várias leituras. Eu estou tão feliz. Tambem agradeço a pamelamedeiros56 pela a capa.

Love is a daggerWhere stories live. Discover now