Conexões Inesperadas

Capítulo Dez

Oii, gente! Peço desculpas pela demora para lançar um novo capítulo, tive alguns problemas pessoais. Mas, enfim, espero que gostem.

Boa leitura!

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Perspectiva: Jin

Ao chegar em casa após a reunião planejada por Jungkook, uma sensação de alívio toma conta de mim ao ver Sol-i tentando se divertir com os amigos. A noite foi longa, e mesmo que minha preocupação persista, sinto que ela está em boas mãos.

Após um banho revigorante, meu corpo exausto pede descanso. Vou direto para o quarto, buscando o refúgio do sono para afastar as preocupações que ainda pairam em minha mente.

Me deito na cama, mas os acontecimentos recentes ecoam em minha mente. Meus pensamentos se perdem na escuridão do quarto, e aos poucos, o cansaço me envolve. Antes de me render ao sono, uma última reflexão sobre o futuro incerto se destaca em minha mente. As palavras de Yu-Gon, a vulnerabilidade de Sol-i... O que mais eu poderia fazer para protegê-la?

Ao sentir o calor do sol invadindo o quarto, sou despertado com relutância. A preguiça ainda me abraça quando me sento na cama, e meu celular, que repousa na mesinha de cabeceira, chama minha atenção.

Ao desbloquear o dispositivo, percebo uma mensagem de um número desconhecido. A curiosidade se mistura com a sonolência enquanto leio o conteúdo da mensagem.

Mensagem:

"Jin, precisamos conversar. Há algo importante que você precisa fazer. Encontre-me na cafeteria do centro às 10h. Não demore."

Uma onda de incerteza toma conta de mim. Quem poderia ser? E o que seria tão urgente a ponto de demandar uma reunião imediata? As preocupações com Sol-i ainda pairam, mas agora, uma nova questão se apresenta diante de mim. Rapidamente, tomo um banho, visto-me e penteio o cabelo. Pego as chaves do carro e saio apressadamente, deixando para trás a tranquilidade do meu quarto.

(...)

Adentro a cafeteria, meus olhos percorrendo o local em busca de alguma figura conhecida. Não encontrando nenhum rosto familiar, desisto da busca e escolho uma mesa com vista para a rua movimentada. Minutos se passam, e ninguém chega. Prestes a levantar-se para ir embora, uma mulher entra. Era a mãe de Sol-i. Ao me ver, ela se aproxima.

- Yu-Gon, fala seca: "Jin. Ainda bem que veio. "

Mantenho-me olhando atentamente, para a mulher, sem ao menos a responder.

- Confuso, pergunto: "Porque me chamou?"

Yu-Gon: "Enfim, vamos direto ao ponto. Faça com que Sol-i retire a queixa na polícia sobre o meu cliente, e tudo voltará ao normal."

- Digo rindo, não acreditava no que ouvia: "Não posso compactuar com isso. Sol-i tem o direito de buscar justiça."

Yu-Gon: "Jin, você precisa entender a situação. Esse rapaz é filho dos meus maiores clientes. Tudo não passou de uma brincadeira tola na festa, e Sol-i pode retirar a queixa. Isso não precisa ir mais longe do que já foi."

- "Uma brincadeira? Não vou pressionar Sol-i a fazer algo que vá contra seus princípios. Não importa quem seja o agressor."

Yu-Gon: "Você está cometendo um erro, Jin. Espero que saiba lidar com as consequências."

- Nervoso, digo: "Quem está cometendo um erro aqui é você, Yu-Gon. Ao invés de se redimir pelos erros do passado com sua filha, você a afasta ainda mais. Sol-i merece justiça, merece apoio, e é isso que vou fazer."