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Mayla

Após um dia e algumas horas de viagem o avião pousa em Zurique e todos desembarcam, saio do avião e vejo o motorista com minhas malas e uma placa com meu nome, vou até ele e o mesmo abre a porta pra mim, colocando minhas malas dentro do porta malas do carro vejo outro carro chegando e ele coloca o resto das malas no outro carro logo após entrando no carro, ele da partida no carro e começa a dirigir em direção ao internato depois de 1h de viagem chegamos no internato que naus parece uma vila ou eu sei lá, tem varias casas espalhadas e outra enormeque acredito ser a escola, ele para na frente de uma das casas e olho pela janela achandoate bonita, saio do carro e logo ele sai também pegando minhas malas, um homem sai de dentro da casa e vem até nós

Homem- olá, você deve ser a Srta. Roux, eu sou o diretor Bernhard Gademann, seja bem vinda ao Institut auf dem Rosenberg

Fala em alemão e eu olho de cima a baixo o mesmo

Mayla- Mayla Roux, pode me mostrar meu quarto?

Pergunto em alemão e ela afirma com a cabeça logo se virando, sigo ele até dentro da casa e vejo 3 porta, uma mini cozinha e sala, os dois motoristas entram com minhas malas e o homem para em uma porta e abre a mesma me dando a visão de um quarto médio com uma cama um guarda roupa e uma penteadeira, vejo uma porta no canto do quarto que suponho que seja o banheiro e uma mesa de estudos perto da janela

Bernhard- nós arrumamos esse quarto só pra você, seu pai disse que sua condição exige privacidade e silêncio

Mayla- ele te pagou a mais não foi?

Bernhard- sim, você irá morar com mais 7 garotas, amanhã você vai fazer uma prova as 8h para sabermos se está apta para está escola, virei busca lá 7h30 então esteja pronta

Mayla- tá tá claro

Falo entrando no quarto os motoristas colocam minhas malas dentro do quarto e um deles sai

Motorista- todos os dias estaremos lá fora para levar a senhorita do alojamento para a escola, precisa de alguma coisa?

Fala em português e eu nego com a cabeça

Mayla- eu tô bem pode ir

Motorista- com licença

Ele sai do quarto e eu me sento na cama

Homem- o almoço está sendo servido, se estiver com fome pode descer

Mayla- mas são 11h da manhã

Homem- nós almoçamos as 11h30 e jantamos 18h30 o toque de recolher é as 21h nada de barulhos depois desse horário, se passar na prova irei te passar todas as regras da escola e o código de vestimenta, não temos uniforme

Mayla- tá

Homem- vamos almoçar?

Me levanto da cama já querendo ir embora desse país e saio do quarto junto do Homem fecho a porta e ele me dá a chave do quarto descemos as escadas ele me leva até o refeitório em um dos carros da escola, assim que entramos no refeitório vejo o mesmo cheio de pessoas vestidas formalmente

Mayla- que ridículo, meus pais vão ouvir tanto nessas férias

Falo baixo e ele me guia até a onde servem a comida um homem me dá um prato e eu pego um garfo e uma faca logo indo pra mesa mais afastada possível, me sento na mesma e tiro do bolso da calça a única foto minha com o Haz

Falo baixo e ele me guia até a onde servem a comida um homem me dá um prato e eu pego um garfo e uma faca logo indo pra mesa mais afastada possível, me sento na mesma e tiro do bolso da calça a única foto minha com o Haz

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(Eu sei gente nada a vê com ele mas usem a imaginação)

Foi no dia em que tivemos aula de educação física no campo da escola, ele odeia tirar foto então tive que pegar ele desprevenido, eu revelei outra igual essa e praticamente tive que forçar ele a colocar atrás do celular mas ele colocou no final, dou um sorriso leve e começo a comer minha comida, assim que termino saio do refeitório e vou até meu motorista logo entrando no carro, ele dirige de volta pro alojamento e assim que chegamos vou direto pro meu quarto, arrumo minhas roupas no guarda roupas e coloco a foto do Haz em um porta retrato pequeno deixando do lado da cama vejo que já são 16h, tomo um banho demorado e coloco uma roupa qualquer

Foi no dia em que tivemos aula de educação física no campo da escola, ele odeia tirar foto então tive que pegar ele desprevenido, eu revelei outra igual essa e praticamente tive que forçar ele a colocar atrás do celular mas ele colocou no final, d...

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Saio do quarto e escuto algumas garotas conversando na cozinha

Garota1- vocês conseguiram ver a garota nova

Garota2- não ela ficou enfiada no quarto o dia inteiro

Garota3- com certeza é super metida, ela tem um quarto só dela e um motorista particular

Garota1- todas nós temos um motorista particular

Garota3- eu sei mas lá fora, aqui no usamos os motoristas da escola

Reviro os olhos e entro na cozinha abro a geladeira pegando a jarra de água e encho um copo bebendo a água junto com meus remédios guardo a jarra e lavo o copo secando e guardando o mesmo, me viro vendo elas me olhando com os olhos arregalados, passo por elas saindo do alojamento e vejo os motoristas trocando de turno

Motorista- boa tarde senhorita, precisa de algo

Mayla- seu nome?

Motorista- Cláudio senhorita

Mayla- e o outro que estava comigo?

Cláudio- Domenico

Mayla- tudo bem, vamos andar um pouco, tô cansada de ficar nessa casa

Ele afirma com a cabeça e começo a andar em uma direção aleatório, ele me segue em silêncio e suspiro triste com saudade do meu tudinho

Mayla- não acredito que uma briguinha daquelas acabou com a minha vida

Cláudio- falou comigo senhorita?

Mayla- sabe o porquê de eu estar nesse fim de mundo?

Cláudio- não nos dão detalhes de nada senhorita

Mayla- foi por causa de um surto idiota Cláudio, por causa de um surto idiota e de uma vaca aproveitadora eu fui mandada pra cá, as pessoas agem como se eu conseguisse controlar isso mas eu não consigo controlar

Cláudio- entendo que deve ser difícil pra senhorita, mas olha pelo lado bom aqui não é tão ruim quanto poderia ser

Mayla- aqui não é ruim, ruim é estar sem o Haz

Cláudio- perdão?

Mayla- Hazael meu namorado, ele que me continha quando tinha algum ataque, ele é a coisinha mais fofa com aqueles olhos puxados e um rostinho envergonhado

Falo cruzando os braços dando um sorriso leve me lembrando de cada detalhe do rosto dele

Mayla- as vezes para os outros pode parecer que eu tenho tudo mas a verdade é que eu não tenho nada, eu praticamente não tinha família, não tenho amigos, não tenho sentimentos, sanidade mental, eu sou uma nada, uma garota de 17 anos obsessiva que não tem nem controle sobre o próprio corpo

Sinto uma lágrima escorrer sobre meu rosto e seco a mesma com a manga da blusa

Mayla- sabe Cláudio

Cláudio- senhorita

Mayla- obrigado por me escutar, eu precisava disso

Cláudio- a disposição senhorita

Dou um sorriso leve e continuamos a andar em silêncio perto da hora do jantar, voltamos pro alojamento e ele me levou de carro até o refeitório, após jantar voltei pro alojamento e me enfiei no quarto de novo

Continua. . .

12.02.24

Eu Vou Mas Eu VoltoWhere stories live. Discover now