Capítulo 13

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Não revisado!


— Temos que ser rápidas!

— Vai ser difícil, Renata. — a mulher mais velha encostada sobre a mesa falou sem animação alguma. — Não tem essa de "sermos rápidas." — Fez aspas com os dedos. — se não sabemos o lugar exato...

— A gente faz uma festa. — disse animadamente.

— E o que fazemos depois? — Agda perguntou tediosa.

— Enquanto os convidados a distrai a gente procura...

— Que ótima ideia. — revirou os olhos. — Não tem como, Renata, e depois?

— Okay, sem festas. — rendeu-se, Agda a olhou confusa. — Que tal um jantar?

— Aonde você quer chegar com isso? — Perguntou fazendo a outra sorrir.

— No final da noite a gente procura.

— E como vamos distrair a Simone?

— Já tenho tudo pronto, tia!

— O que você...

— Deixe comigo! — Falou por fim logo dando um sorriso para a mulher a sua frente.


Depois de sair do quarto de Simone, Soraya foi para seu quarto e arrumou sua mala novamente, estava pronta para voltar para a casa. — mesmo contra sua vontade. — mas para quê ela iria continuar ali, se Simone foi completamente rude com a mesma?

Enquanto estava dentro do táxi, lembrou-se da morena dizendo que não sentia nada por ela e mais lágrimas rolavam em seus olhos.

— Droga! — falou alto fazendo com que o motorista a olhasse do retrovisor. — Desculpe. — pediu e logo o homem desviou o olhar para a estrada novamente.

Se culpava intensamente, não era para acontecer isso.
Ela aceitou tudo isso por um só motivo.
Simone seria a vítima. Mas foi tudo ao contrário .

Acabou sendo ela a vítima da paixão que a pegou.

E ouvir Simone dizendo aquilo cortou seu coração em mil pedaços. Não esperava, depois do que aconteceu, achava que Simone sentia algo por ela. Mas não. Lembrou-se mais uma vez " eu não sinto o mesmo." " não é recíproco."

Seu coração se apertava toda vez que lembrava de Simone gritando com ela furiosa.

Ela sentiu medo, pela primeira vez.

Quanto chegou em frente ao seu prédio, pagou ao taxista e logo saiu do veículo.
Já dentro do elevador, olhava seu rosto pelo espelho, secava os olhos para que quando chegasse ao seu apartamento, Carlos César não notasse que ela havia chorado.

Não demorou muito, ela já estava na porta. Pegou suas chaves na bolsa e adentrou o local.

Estava tudo em seu devido lugar.
Bufou irritada, e se virou para fechar a porta atrás de si.
A verdade era que ela não queria estar ali.
Queria estar com Simone, abraçar, beijar, abraça de novo. Tudo que ela mais desejava era estar junto da morena, mesmo ela a ignorando por mais de uma semana.

Por Deus, Soraya estava completamente apaixonada por Simone.

E incrivelmente ela não estava se sentindo culpada.

A loira apertou os olhos, afim da morena sumir um pouco de seus pensamentos, mas toda vez que fechava, no escuro de sua mente era a mais velha que iluminava.

— Ah, você chegou, amor! — Carlos César apareceu, ela abriu os olhos e o fitou vindo em sua direção sorridente. Mas ela, ela não estava nem um pouco animada. — Senti saudades. — ao se aproximar, ele aproximou o rosto para deixar um beijo na boca da mesma mas ela desviou e saiu de perto. — O que houve? — Perguntou confuso.

SWEAT - SimorayaWhere stories live. Discover now