Capítulo 2

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Morpheus POV

por fim acabei aceitando a proposta de Celeste

Jessemy: Chefe, porque concordou? aquela mulher é louquinha -diz no meu ombro

Morpheus: Não sei, apenas sinto que posso confiar nela -mormuro

Celeste: Louquinha não, sou a dona do hospicio, passarinho -me viro pra trás

Morpheus: Onde estava? -ela sorri levemente

ela ainda não tinha me entregado o rubi

Celeste: Estava me antenando e procurando por seu elmo, ele está no inferno, um tal de Choronzon...e você deu sorte, é onde está a minha espada, aproveitamos e já vamos buscar -diz passando por mim

tenho que admitir que ela é muito bonita, estou intrigado com o que ela está me fazendo sentir

quebra de tempo

Celeste POV

cruzo os braços ouvindo Morpheus convencer o demonio a abrir os portões do inferno

"será que vou conseguir ver Lulu dessa vez?" -penso enquanto sigo o Sonho

ele explica pra Jessemy sobre Lucifer

assim que chegamos ao palacio ignoro a conversa sobre o elmo

só sei que Morpheus e aquela velha foram brincar de 'eu sou'

olho ao redor e vejo um demonio com as minhas espadas

"tá de brincadeira" -rolo os olhos

até que ouço Jessemy falando com Morpheus, e o corvo parecia desesperado

Jessemy: E eu sei que o Sonho dos perpetuos não vai abandonar o corvo dele sozinho, no inferno com Lucifer -ele diz quase que desesperado

Morpheus ainda estava no chão, murmurando 'eu sou', mas sem forças pra terminar

me aproximo dele, e me sento no chão, começo a acariciar o rosto dele

"esse cara é um gato, tenho que admitir" -penso comigo mesma

Luci: Não pode ajuda-lo garota, não estou aqui pra ver demonstração de afeto, ou qualquer outra besteira -rolo os olhos

Celeste: Sonho, você sabe como surgiu o universo da Supernova? -acaricio seu rosto

Morpheus: Não -diz sem folego

Celeste: Muita gente não acredita, mas ela surgiu dentro da Frozenova, a terra do gelo eterno, tinha um grupo de humanos que acreditavam que aquilo era só uma fase, tiveram o sonho de um lugar onde poderiam viver em paz, então uma estrela caiu do céu explodindo, dando origem a tudo o que você vê, inclusive você mesmo, devido a isso acreditasse que os sonhos não morrem, não podem ser destruídos, eles são sustentados por uma coisa, que conseguiu até criar um universo dentro das geleiras eternas -beijo o canto dos labios dele- e então, Morpheus, quem é você? -ele pareceu pensar um pouco e chegou a uma conclusão

sinto ele se mover pra se levantar, me afasto ficando de pé

Morpheus: Eu sou...a esperança -tudo brilha

Luci: Esperança -mormura

Morpheus: E então, portador da luz, o que mata a esperança? -ela ficou em silencio por alguns minutos

Luci: Choronzon, devolva o elmo -diz seria sabendo que perdeu

Choronzon: Não...ele é meu -uma garota se aproxima dele

A aguia de geloWhere stories live. Discover now