Capítulo 1| Segunda Temporada

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•°Navio Fantasma°•

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pensou que Deuses poderiam existir?
Pois é, eles existem mesmo

Desde o início da criação eles vivem, os primeiros a surgirem foram o Deus do Caos e a Deusa da Vida, dois seres distintos e que se odiavam. Viviam batalhando entre si o que causava dor e sofrimentos para os pobres e infelizes mortais que viviam no mundo em que eles criaram.

Argos, Deus do Caos e do Sofrimento eterno, era um ser de pura maldade, porém ele era perdidamente louco por Ondina, Deusa da Água e Filha de Seraphina. Sua obsessão era tão doente que ele largou o próprio orgulho fazendo um acordo com Seraphina, em troca da mão de Ondina em casamento eles teriam uma trégua que não causasse tanto impacto no planeta Terra.

E Assim foi feito, Ondina era uma Deusa Jovem e que mal sabia se defender sozinha, ela não teve escolha ao não ser se casar e aceitar tudo calada. Mas por Ondina não amar Argos, e o amor dele ser apenas uma obsessão, eles nunca conseguiram conceber um filho puro sangue.

O Coração da Jovem Deusa pertencia a outro, um mortal do qual ela se apaixonou a primeira vista quando visitava uma cidade disfarçada, seus olhos encontraram aquele rosto e deslubravam o sorriso gentil do rapaz. Mas quando ele fugiu para o mar e afundou junto de seu navio, ela o salvou da morte certa. Ela interrompeu o destino cruel do rapaz, tanto que não demorou muito para Argos descobrir a verdade.

— COMO ELA OUSA ME TRAIR! - ele urrou furioso socando a parede a fazendo rachar — Descobriu mas alguma coisa? Eu quero todos os detalhe...

— Senhor pelo o que parece...- o servo tremendo de medo do seu senhor - Vossa alteza, a rainha... ela está grávida.

— O quê?

— Pelas informações que tenho, ela já deve estar com 5 meses de gestação e pelo visto lançou algum tipo de encantamento na ilha em que o pai do bebê vive...

— AQUELA VAGABUNDA - Os olhos de Argos brilharam em carmesin e sua voz se assemelhava a trovões — Essa criança... eu vou matar... eu vou matar esse bastardo!

Semideuses, uma raça que é considerada uma verdadeira praga no mundo, até mortais que são devotos aos próprios Deuses os temem, afinal eles são um sinal de que um rastro de desgraça está por vir. Normalmente são caçados e mortos antes de chegarem aos 18 anos, pois as lendas dizem que seu verdadeiro potencial surge ao chegar na fase adulta, quando jovens ainda são indefesos, mas quando envelhecem se tornam verdadeiras máquinas de matar. E podem chegar a disputar a posição em que seus pais estão e reivindicar o trono.

Marina, foi uma das raras exceções, nascida de um amor puro e verdadeiro entre um mortal e uma Deusa, sua mãe a amou assim que a carregou nos braços selando um laço entre mãe e filha. E para proteger quem ama, ela abençoou a ilha em que seu amado estava, assim poderia ter a salvo seus dois amores. Argos, o Deus do Caos e da Destruição, era unido com Ondina em matrimônio divino, um casamento arranjado pelo mesmo que nutria uma obsessão por aquela mulher, ele se enfureceu ao saber que ela deu a luz a uma filha de um mero mortal, então assombrou os sonhos de Marina até sua maioridade a induzindo a se matar por conta própria, mas foi em vão…

Uma tripulação que se “perdeu” no mar foi sua salvação, até parece que foi coisa do destino, aquele garoto cujo usava um chapéu de palha e que não parava de sorrir, iluminou a escuridão que rodeava a garota, iluminando o seu mundo e destrancando as sete chaves de seu coração que havia sido ferido no passado.

— Parece bom demais pra ser verdade - A garota disse olhando para seu reflexo no espelho, ela agora dividia o quarto com Nami e Robin, e estava tão feliz por finalmente ter amigos.

Até que ouviu um estrondo, e saiu para fora do quarto avistando seus companheiros em volta de um barril estranho.

— O que diabos vocês estão fazendo?

— Tô achando que isso aqui é praga da tua mãe - Zoro zombou logo recebendo um jato d'água na cara

— Não fale dela enquanto estiver em seus domínios, pois terá que se acostumar a receber água salgada na sua fuça - Marina disse descendo as escadas e se aproximando do barril

— A gente acaba de cair em uma armadilha das braba - Marina suspirou ao lembrar de que já viu algo parecido

— Isso poderia ser um sinalizador? Acha que alguém possa vir atrás da gente? - Robin questionou

— Quando eu tinha apenas doze anos me afastei demais da ilha, e acabei encontrando um barril desses, então podem ter certeza que vem coisa grande pela frente - Marina disse olhando para seus companheiros

— CHOPPER! verifica todo o perímetro, a gente pode ser perseguido de novo pelos caçadores de recompensa! - Usopp exclamou apavorado

— Não tô vendo ninguém se aproximando! - a rena gritou

— Nem aqui - o narigudo respondeu de volta

— Atenção no sudeste, tá vindo uma tempestade daquelas!

Todos seguiram para seus postos, o mar começou a se agitaram e o céu escureceu, logo pingos d'agua começaram a cair, raios começaram a cair, e as ondas ficaram agitadas. Marina então presentinho perigo correu até a proa do navio.

— VAI PRA ONDE FIA? - Franky gritou ao ver a azulada ir em direção a proa

— Vocês cuidam do navio, eu abro caminho - Marina disse pulando na água

Ela avançou na frente cuidando em tentar conter as grandes e pesadas ondas que iriam se chocar contra o Sunny, enquanto a tripulação preparou o navio, e quando o navio a toda velocidade passou pela garota, ela tratou de pular a bordo.

— O mar parece mais agitado do que o normal…- Marian relatou olhando para as águas profundas

— Espero que sua mãe não esteja de TPM, por acaso Deusas também passam por isso? - Nami questionou

— Isso não é coisa da minha mãe, é como se as ondas estivessem mandando algum tipo de sinal, um perigo próxim- antes que Marina terminasse de falar, sentiu algo puxar sua perna, seu tornozelo foi envolvido por uma corrente e ela foi puxada para cima

— MARINA! - Gritaram Usopp e Nami

Marina tentou encontrar quem estava a puxando pelos ares, mas a neblina estava densa

— Droga! - Então ela esticou sua mão na direção do oceano - TEMPESTADE DE AÇO

então das águas profundas emergiu uma espada gigante que foi de encontro para a mão de Marina, e com um golpe ela cortou a corrente, sendo liberta porém a queda não foi suave. Seu corpo se chocou com um velho e áspero piso de madeira, seus olhos vagaram ao redor de onde caiu e percebeu que estava em um navio abandonado.

— Yohoho yohoho…

Fiquei semanas escrevendo este capítulo, ele não tem revisão pois não tenho tempo nem pra respirar direito 🥲 (seminário de artes pra apresentar amanhã)

Espero que gostem!







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⏰ Última atualização: Mar 13 ⏰

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𝕆ℕ𝔼 ℙ𝕀𝔼ℂ𝔼| ʙᴇʏᴏɴᴅ ᴛʜᴇ sᴇᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora