Visão do Minas
Aviso! Apenas gays se comunicando 😨😨
Após meus municípios chegarem, colocamos todo o papo em dia, desde toda a situação sobre a mineirinha até o que eu faria de almoço amanhã. No final não sei como as coisas evoluíram, mas as garotas fizeram uma espécie de desfile, juntamos todos ao redor da mesa bebendo e papeando, com direito a mineirinha quase dormindo em meus braços.
Até que a criança some pra dentro de casa.
— Minas, acho que tão ligando pra ti — a Betinense já bêbada fala ouvindo um fino toque de celular no quarto.
Eu suspiro, respiro bem fundo e:
— MARIA HELENA ME DÁ O CELULAR.
Quase como se eu ouvisse o arrepio da menina, ela vem correndo quase dando de cara no chão.
Ainda sem atender agradeço a menina que já avista as meninas na mesa.
Que legal é o chaminé.
— Iai Sampa, quanto tempo né? — falo sem grandes preocupações e até em um tom de fino deboche —aconteceu alguma coisa? Cê tá calado.
Todos olham pra mim e eu já logo dou um sinal pra abaixarem a música.
— Você vai explicar isso — dessa vez vem mais vozes, quatro no total.
Olhem só se não é o quarteto elegante, o Pato, a galinha, o viado e o elefante.
— Uai tem mais gente? Tô com visita, ou cês vem também ou cês espera— Falo com um sorrisinho pra garota que esperava o celular.
— Estamos indo — Dessa vez o Matin que fala, cheguei até a arrepiar.
Coisa que não passou despercebido pelos filhos da puta que eu chamo de companheiros de mesa, logo as vaias começaram.
—Uai Matin, tá com saudade neguin? Podem vir — dou um sorrisinho cafajeste enquanto falo e logo ouço a ligação cair.
Quando chegam, são recebidos pela Contagem, já que eu mesmo estava com a mineirinha em meu pescoço, Belinho correndo atrás de mim e um cachorro aleatório que ouro preto abraçou e falou que era seu.
—Sai cachorro vei— falo já sem fôlego de tanto correr em círculos.— Cachorro que cê adora né — belinho dá um sorrisinho cafajeste alcançadominha cintura.
Só me desperto que os quatro chegaram quando Matin dá uma arranhada na garganta.
Os quatro parados na porta agora caminham para o grande sofá da sala.
— Pai — Mineirinha puxa minha calça— O que esse tanto de homem peitudo tá aqui?.Sem responder, Rio começa
—Oi menininha, quantos anos você tem? — O de dreds pergunta.A menina me encara, encara os homens ao lado do rio, me encara novamente e vai pros braços do tio ouro preto.
— Fala logo o que vocês querem — finalmente na frente das 4 figuras eu pergunto sério — até onde eu saiba a minha papelada já foi resolvida com você chefinho.
Um sorrisinho de canto aparece na feição do sul-mato-grossense, uma troca de olhares quase como se falássemos "limpa o veneno" um para o outro. Acho que ele foi um dos únicos que eu continuei o contado enquanto estive fora, ele não sabia da situação em si, mas sabia ao menos a existência da mineirinha.
— Olha Minas a gente ficou preocupado com o seu sumiço — Sampa começa— sei que foi errado não procurar antes, mas as antas deixaram uma vaca entrar no escritório e foi mais um trabalho atolado bem no nosso cu.
— Porra boneca a vaca fugiu.
— CALA A BOCA ELA COMEU MEU MAÇO INTEIRO SEU PORRA!
Devo perguntar? Não
— Enfim Minas — Matin se levanta ficando na minha frente, peito com peito e o mesmo sorrisinho provocador de antes — a gente queria saber, que o que ocê arrumou ein mineiro? Cê não tem cara de quem some e aparece com uma criança.
— Uai matin cê não tinha cara de quem fazia o que fez aquele dia também — sussurro em seu ouvido devolvendo a provocação— e o que? Tá com inveja? Eu te dou uma também.
Nesse momento até a briga dos Pauneiro para.
Te juro que se acendesse um fósforo perto da gente o cômodo, se não a casa toda, explode de tanta tensão.
Diferente do Rio e do Sampa, eu e o matinho não pesamos o clima com as brigas que o tesão incubado trazia, a gente sempre trouxe a luxúria em todos os aspectos, seja no ar, no olhar ou até nas poucas palavras que trocamos e, agora com 3 meses sem aliviar a mesma, até nossa aproximação mais inocente pesava. Graças a isso me afasto e dou apenas um toque casual em sua mão, como brothers fariam, adoro o clima que trazemos, mas agora tenho uma filha e não quero traumatizar ela e metade da sala.
Depois da queda de braços, nos tornamos bons amigos e de uma hora pra outra estávamos na cama, não chega a ser um relacionamento nomeado, ainda falta chão e muita conversa pra chegarmos nesse nível.
— Bom galera, essa é Maria Helena minha filha não de sangue pois eu sou estéril, mas filha de sangue da minha ex e, enfim, longa história — me desvinculado do toque com o Matin apresento a todos minha filha — história essa que eu não vou explicar, perguntas?
Um silêncio total
— Ótimo! Minha filha, comprimenta os amigos do papai?
A criança me olha bem no fundo dos olhos como se perguntasse "é sério?" e sem muita escapatória comprimenta os 4, que soltam pequenas reverências.
— Bom Minas, a gente só queria saber se cê tá bem e bom ... saber se vossa senhoria iria na empresa pra dar ao menos um sinal de vida pro resto do povo — meu mano Luciano fala gesticulando e apontando, igual a quando ele apresenta as reuniões.
— Bora uai, mas alguém vai ter que ficar com a mineirinha — mal falo e já ouço uma chuva de "deixa que a gente fica" dos tios e tias bobões que a mineirinha conquistou, entre eles o carioca e o Paulista, apenas olho pra criança que estava entretida em mexer nos dreds do loiro e concordo.
Lá vamos nós
Quem tá vivo sempre aparece né
Aceitei que eu não escrevo capítulos grandes pra cá
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𝐌𝐢𝐧𝐞𝐢𝐫𝐢𝐧𝐡𝐚
Fanfiction𝐌inas havia faltado por uma semana, sem grandes explicações, até então estava com emoções fortes após um luto muito grande. Em sua volta, ele surge com olheiras mais fundas, um humor não tão habitual para os outros estados e decidido a trabal...