Marinette Dupain-Cheng era a designer de moda mais conhecida de Paris, com mais de quinhentos rascunhos a mulher vendia seu trabalho por todo o estado, até chegar o momento em que seu serviço é solicitado pela empresa Agreste, a maior empresa de mod...
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━━SEGURAVA LOUIS em meus braços enquanto o mesmo assistia Hey Dugguee na televisão. Alguns toques na porta e já sabia que era Adrien. Havia ido ao cabeleireiro. Gostava demais dos cabelos rebeldes dele, mas insistiu em contar mesmo assim. Abri ela com o bebê no colo, agora mais grandinho e com seus plenos seis meses. Acho que um "o" perfeito se formou em meus lábios. Os cabelos agora mais curtos e extremamente bonitos. Passava um ar mais jovem, mesmo que estivesse com seus 28 anos.
— Vai ficar me encarando ou vai me deixar entrar? — Um sorriso se formou em seu rosto, aparentando a única covinha do lado direito do rosto.
— Desculpa, mas... Uau... Adrien eu... — Digo entre espasmos.
— Sem palavras? — Abro espaço para ele entrar.
— Com certeza...
— Ba'a! — Louis balançava seus bracinhos para Adrien o pegar no colo.
— Já balbuciando algumas palavras, Lou? — Adrien o pegou de meu colo.
Vi ele entrar em casa e se sentar com ele no sofá, com as perninhas balançando. Soltou algumas risadinhas quando afaguei seus cabelos loiros.
Sentei ao lado dos dois e abracei o braço de Adrien. Passei as unhas por onde os músculos estavam flexionados. Senti ele estremecer enquanto meus dedos subiam por sua pele.
O olhar dele pesa em mim, os olhos verdes penetrantes sobre os meus.
— O que foi? — Vejo ele sorrir, uma única covinha aparente na bochecha. Dentes alinhados e perfeitos.
— Você é muito linda.
Suspiro, enfim, abrindo um sorriso a ele. Levanto parando perto do móvel de madeira da sala.
— Lou não dormiu hoje de manhã... Posso tomar banho?
— Claro, por que ainda pergunta? — Questiona.
— Por nada... — Solto uma risada baixa, caminhando até o banheiro.
Me despi em frente ao espelho, não deixando de reparar em como meus seios pareciam mais inchados que o comum. A cintura mais fina que alguns meses atrás. Sorrio ao pensar em como ficaria com mais um bebê.
Abri o box e liguei o registro. Passei o sabonete pelo corpo enquanto a água molhava meus cabelos e rosto. Mordi os lábios de leve ao ouvir o rangido da porta ao ser aberta, de lá, aparecendo a figura masculina.
Vi pelo vidro embaçado ele se apoiar no mármore da bancada da pia e olhar no espelho, antes de se despir também. Seguia seus passos pelo olhar, até ele chegar bem próximo ao box e abri-lo, entrando e pisando na poça de água que havia ficado lá.
Foi até mim sem dizer uma palavra. Entrou embaixo do chuveiro e molhou o corpo, os cabelos molhados sobre a testa, onde passou a mão para jogá-los para trás de um modo extremamente sensual.
Mordi os lábios novamente, vendo ele se aproximar de mim.
— Podíamos... fazer mais um filho... — Murmurou, como uma sugestão.
— Você quer...? — Perguntei, suas mãos indo para minha cintura e a apertando.
Vi o rosto dele se movimentar positivamente, os olhos em meus lábios. Ouço seu suspiro alto, enquanto passo meus braços ao redor de seu pescoço.
Seus lábios roçam aos meus, me levando a um beijo cheio de paixão.
[...]
Agora na cama, suspirava em meio a gemidos meus e dele. Sentia ele se movimentar com veemência, enquanto me mantinha abaixo dele. Suas mãos uma de cada lado da minha cabeça, os braços segurando seu corpo para não cair em cima de mim.
Meus olhos estavam visivelmente fechados, e minha boca entreaberta, soltando gemidos para ele.
— Adrien... — Quase choraminguei, implorando por mais.
Minhas paredes internas o apertavam e ele investia de forma ritmada. Cheguei ao clímax. Os braços de Adrien agarraram minha cintura, a abraçando forte, enquanto ia com mais rápido.
— Só... só mais um p-pouco... — Gemeu em seguida.
Arranhei suas costas, as deixando vermelhas. Agarrei seus ombros com as unhas, sentindo ele se desmanchar em mim.
— Caralho... — Disse com a voz rouca, de deitando ao meu lado e me puxando pela cintura.
Fecho os olhos me deixando cair no sono enquanto os dedos grandes dele acariciam meus cabelos.
Mas, algumas horas mais tarde, acordo com o som de teclas sendo apertadas. Sinto um carinho mínimo em meus ombros. Abro os olhos lentamente, vendo seu peitoral. Mais abaixo, um notebook.
Passo a olhar o que está escrevendo. Era um e-mail se trabalho. O lençol cobria até parte de seu abdômen, em seu corpo. Em mim, até a linha dos seios.
— Qual nome vamos colocar se for menina? — Questionou, vendo que já estava acordada.
— Emma... — Apoiei a cabeça em seu braço.
— E menino? — Passou os dedos levemente pelo meu pescoço.
— Eu... não sei...
— Eu lembro que, quando era mais novo, queria que meu nome fosse Hugo... — Riu baixinho.
— Hugo... Acho que... É um bom nome — Sorri — Mas certamente não combina com você...
Ele para por alguns segundos antes de dizer:
— Sabe... quando eu te vi, eu quero você. Sorrindo ou chorando, de bom ou de mal humor... mas eu só sabia que eu precisava de você.
