Chapter. 27

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- Você vai mesmo cabular aula? - Athena pergunta, olhando Elijah sentado numa arquibancada

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- Você vai mesmo cabular aula? - Athena pergunta, olhando Elijah sentado numa arquibancada.

- Bem... Digamos que... Não te interessa. - Ele responde, olhando de cima para a garota.

- Não sei o porquê ainda falo contigo, sinceramente.

- Também não sei, agora pode ir vazando. - Ele diz, e a menina revira os olhos começando a caminhar.

Duas semanas tinham passado desde a travessura deles.
O professor que teve seu carro vandalizado, estava se achando mais do que nunca, pois havia reformado seu carro e ainda comprado algumas coisas com o dinheiro que Lopez lhe entregou.

E digamos que não tinha nada de muito diferente acontecendo na vida de ninguém. Só a mesma coisa de sempre.

Elijah olha para o chão, e percebe que Athena deve ter deixado algo cair. Ele desce as arquibancadas, e pega um papel.
Ou melhor, uma foto.

Ele vê duas pessoas. Duas meninas.
Uma delas ele percebe que é Athena, e deve ser uma foto mais antiga, pois ela parece mais jovem.
A outra mulher Elijah não conhece, mas percebe que ela se parece muito com Athena.
Ou melhor, Athena se parece muito com ela, já que a outra aparenta ser mais velha.

O garoto suspira, e pensa se deveria ir atrás da menina, para entregar a foto.
Mas sinceramente? Ele não tá nem aí.
Por isso ele volta para a arquibancada, e começa a mexer no celular.

Sua tia tinha confiscado seu celular, como forma de castigo.
"Está proibido de pegar esse celular".
Mas ela não disse nada sobre pegar o celular na bolsa dela.

[...]

- Ophelia? - Thomas chama, percebendo que mais uma vez a mulher olhava o janelão da sala de reuniões, pensativa.

A mulher balança a cabeça, espantando os pensamentos que estava tendo.
Ela olha para Thomas, e volta a expressão fria de sempre.

- Sempre pontual, não é? - Ela diz, olhando o relógio da sala.

- Fazer o que, né? Eu sou um bom funcionário. - Ele diz, fingindo se gabar, e ela se senta em sua respectiva cadeira, nem aí.

Thomas olha para aquela mulher, que sempre está séria. Ele se pergunta como é um sorriso dela, e o que uma pessoa tem de passar para ficar naquele estado de espírito.

- Tem algo no meu rosto, Sr. Garred? - Ela pergunta, notando o olhar de Thomas nela.

- Ah... Não eu... - Ele fica sem graça, mas logo percebe do que ela o chamou. - Ophelia, eu já disse, por favor, me chame de Thomas.

Ela revira os olhos, e pega alguns relatórios que estavam sobre a mesa, começando a folhear cada um.
Ela pretendia focar em analisar os relatórios, até que todos da reunião chegassem.
Tinha um aviso para dar, e precisava de todos juntos.
Por isso, preferia o silêncio.
Mas Thomas estava ali, logo...

Família (Nada) PerfeitaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora