Minha Cantora

Capítulo 11

— Durante toda a semana estava com febre de mais de 40° graus, enjoos, tontura e até hoje não sei exatamente o que tinha. Era a oportunidade da minha vida e foi exatamente ela que fez tudo acontecer, então eu fui, mesmo com febre e me sentindo péssima. Sabe o mais bizarro nisso tudo? Quando pisei no palco não senti enjoos, não fiquei tonta e nem tive nenhum daqueles sintomas, nem aquele frio na barriga que é normal sempre que piso no palco. - ela sorri - Isso foi coisa de Deus! Eu orei tanto, tanto! Antes de subir no palco o Bryan orou por mim e soltou um "vai menina, vai que Deus sempre está com você". - Ingrid senta - Depois que sair do palco tudo voltou, passei um mal, meus pais chegaram loucos da vida e fui para o hospital e fiquei lá por 3 dias e quando sair, POW! vários seguidores, gravações da minha música autorais pra tudo que é canto, os meus padrinhos colocaram a gravação da música no YouTube e em um mês tudo estava acontecendo. 

— Com certeza foi Deus. 

— Eu estava com medo e insegura, principalmente por estar daquele jeito, mas sabia que era a chance da minha vida, sempre sonhei em ser cantora e viver disso, nenhuma outra profissão serviria e por isso fui, ignorei os medos e incertezas, me joguei e Deus como sempre me abençoou

— Eu… Eu pensei naquilo que você me disse, sobre trabalhar com você no DVD e seguir com a música, fazendo música, eu conversei com meus pais, orei muito e… - Luan sorri - Vou fazer isso, trabalhar com você no DVD e depois virar um produtor, o que acha? 

— Que você será oficialmente o meu produtor. - ele ri - Você sabe que pode contar comigo para tudo, certo? Você é uma aposta minha porque sei que seu talento é real e imenso.

— Conto com isso.  Agora só estou focado em te ajudar a fazer história com esse DVD. - Luan levanta e senta ao lado dela - Amanhã vou me demitir. - Ingrid o abraça forte - Aí! - ele ri e beija a testa dela - Obrigado por tudo isso, tá? 

— Só me prometa que suas melhores músicas mostrará primeiro pra mim. - ele ri

— Tem a minha palavra.

— Beleza! Sabe que temos que compor uma juntos pra esse trabalho? Não estou falando de você pegar meus rascunhos, ou eu os seus e trabalharmos em cima disso. Fazer uma do zero, nos dois, o que acha?

— Que vou vomitar, estou nervoso. - Ingrid ri e levanta.

— Deus é muito bom, fiz a mudança pra se encaixar em mim e ficou muito bom e vai servir pra qualquer tipo de amor. - Ingrid estava empolgada. - Pega o violão.

— Sim, senhora!

— Sua versão inicial era… Toca, moreno!

— Desculpa! - Luan ri e pega um violão.

— Não, não! Esse violão é proibido. - ele a olha engraçado. - Depois explico. - Luan pega outro e começa a tocar.

— Canta pra mim.

— Meia noite no meu quarto, derrete um sol. De cabelo amarrado usando um baby doll. Minhas contas atrasadas, meus problemas esqueci, não sabia que um beijo tinha tanta força assim. - Ingrid para de cantar. - Vou mudar essa parte por motivos óbvios. - Luan ri. - o refrão é muito forte, gosto muito. Posso alterar sua música?

— Cê pode fazer o que quiser, vida! - Ingrid ri. - O que você escreveu?

— Foi a música que mais trabalhei esses dias. - ela pega o violão.