One-Shots em que as ideias são de vocês e eu só faço acontecer...
Obviamente que nada aqui é real e é tudo fanficagem do twitter que eu transformo em texto hahaha
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
• Kelmiro
• Dimaury
• Loren...
(N/A: Essa é a primeira oneshot desse modelo em que a ideia é de vocês e eu só transformo em oneshot...
A ideia...
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A oneshot...)
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POV LOREN...
Katklub era uma balada relativamente pequena na rua Augusta, famosa rua de São Paulo conhecida pelos bares, motéis, baladas e prostíbulos. Se eu fosse definir a Rua Augusta em algo da literatura era como o segundo anel do Inferno de Dante Alighieri. Pura e completa luxúria, rodeada de lamúrias, gritos, bebidas e sexo... eu amava. Quando eu estava em São Paulo a Rua Augusta era minha parada obrigatória em uma das noites de folga entre uma peça de teatro e outra. Desço a rua acompanhado de Felipe, um amigo de longa data e parceiro no teatro. Cambaleamos algumas vezes devido a quantidade exagerada de cerveja que havíamos tomado até aquele momento. O gato rosa neon da logo na parede preta chama a minha atenção no mesmo momento em que uma loira de oncinha atravessa a rua. Dois felinos. A loira sorri para o segurança e nosso olhar se encontra brevemente antes dele a deixa passar sem nem revistar.
— Vamos aqui! - Indico para Felipe e ele nem contesta, somente entra de uma vez na fila curta em frente a balada. — O que é isso? - Ele questiona. — Não sei, mas deve ser bom. — Está vazio! — São duas da manhã, Felipe, quem entra na balada as duas para sair as quatro? Só a gente. — Por que vamos entrar, hein? - Felipe ergue uma sobrancelha e da mais um gole na garrafa verde. — Quer ir embora? - Pergunto de uma vez. — Não, vamos... vamos. Tá cedo. — Se quiser ir, fala. — Não, eu quero entrar... - Ele olha o logo - Nesse gatil. — Combina com você, gatinho! - Tiro sarro e ele gargalha me mostrando o dedo do meio.
Jogo a garrafa no lixo quando chega a minha vez de ser revistado, Felipe imita o ato e em pouco tempo sentimos o bafo quente acertar o nosso rosto. O funk alto balança o meu cérebro e levo alguns segundos para acostumar os meus olhos a escuridão e o neon. A oncinha estava na lateral do palco e ainda que ela não conseguisse me ver eu a enxergava com perfeição.
— Boa noite, KatKlub! - Algumas pessoas gritam em frente ao palco - Eu sou a Diego Martins e esse é o meu show, espero que vocês gostem!
Alguns gays se afastam para outros empinarem a bunda quando os primeiros acordes de uma música da Anitta ressoa nas caixas de som. A oncinha, ou melhor, Diego, rebola com a bunda redonda virada perfeitamente na minha direção. Eu nem consigo mais ouvir sons, apenas o quadril jogando de um jeito provocante que fazia a minha mão formigar desejando um tapa bem dado. O cabelo longo e loiro balançava em cima da bunda e a saia curta levantava a cada jogada de quadril. Felipe toca o meu braço e só então entendo que ele havia me chamado.
— Quer mais cerveja? - Ele repete.
Balanço a cabeça incapaz de desviar meus olhos do sorriso provocante e das coxas que agora quicavam no chão de um jeito tão obsceno que eu poderia jurar que meu pau já estava quase marcando meu jeans.