Capítulo 2

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HUGO

Implorei para o Ritielly chamar a prima dele para vir nessas férias. Hanna é aquela nerd atraente que enlouquece qualquer homem.
Mas ela sempre dá um fora nos caras, e comigo não é diferente; já bati o recorde de foras que levei dela.

Vou casar com essa mulher ainda.

Tudo bem, sou um mulherengo que não aguento ver uma mulher bonita, mas estou levando a sério meu relacionamento com ela, e essa mulher é para casar e ter filhos.
Pensei que conseguiria conquistá-la nessas férias, mas Hanna se afastou do grupo.

Eu deveria ter compartilhado o pára-quedas com ela; que burrice.

Quando aterrisso no chão, tiro o pára-quedas e começo a andar na direção da montanha onde Hanna caiu. De repente, meu braço é segurado, e vejo que é o Patrício.

"Onde você vai?"

"Vou buscar a Hanna."

"É impossível ela ter sobrevivido," - falo e fico com raiva, - "ela também é minha amiga, mas quando olhei para trás, Hanna já estava longe."

"Não vai ajudar em nada você indo atrás dela sem equipamento, Hugo, - " Retielly fala ao se aproximar, - "vamos buscar ajuda primeiro."

"Hanna morrerá," - falo bravo.

"Estamos ferrados também," - Drica fala chorando, - "eu vi quando ela bateu na montanha. Não é como ter sobrevivido, irmão."

"ELA NÃO ESTÁ MORTA!" - grito, e a mesma me abraça, - "ela prometeu se ficássemos vivos, seria minha namorada. Eu tenho que salvá-la."

"Eu vi luzes naquela direção. Tenho certeza que é um vilarejo, eles poderão nos ajudar e buscar por ela," - Retielly fala, e olho para ele, - "vamos encontrar a minha prima, mas você tem que colaborar," - fala e me solto da minha irmã, - "sinceramente. Achei que você só queria brincar com ela e já estava pronto para te socar."

"Eu não sou monstro. Eu amo a Hanna."

"Ela é todas as outras mulheres que você já comeu," - Patrício fala, e fico com raiva, "vamos continuar, já está escurecendo e ficará difícil," - fala e começa a andar, e todos seguem em silêncio.

"Você acha que ela está viva, Hugo?" - Drica pergunta.

"Não acho. Tenho certeza," - falo e olho para trás, - "então espere mais um pouco, Hanna," - pensei.

(...)

HANNA

Desperto com a sensação de peso em meu corpo, abro os olhos e noto vários cobertores sobre mim.

Surpreendentemente, estou viva!

Ao tentar me erguer, o cobertor desliza, revelando minha nudez.

Quem teria retirado minhas roupas?

Observo uma pasta azul em meus braços e abdômen, tocando-a na testa. Ao olhar para o lado, deparo-me com uma figura peluda, rapidamente cobrindo-me com o cobertor e virando-me de lado.

"Estou sonhando. Tem um macaco branco de calças me olhando."

"Macaco. Eu sou um Yeti," - fala uma voz masculina, e olho para trás, - "não me compara com esse animal, pele lisa."

"Pronto, eu morri. O pé grande fala."

"Sou Spring. Te salvei da queda," - fala, e volto a olhar para ele, - "como está se sentindo?"

"Sem dor, o que para mim é estranho."

"A pasta medicinal tira a dor e ajuda a curar mais rápido," - fala e se aproxima, - "você tem nome?"

Yeti. Meu adorável guardião ( Degustação)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin