Entre o Dever e o Desejo

Sob Tensão

Boa leitura!

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Um novo dia começava, e ao despertar, vi Doyoon ainda mergulhado em um sono profundo. Decido descer para preparar um café. Enquanto saboreava minha refeição, o celular de Doyoon começou a tocar. Sem hesitar, me levantei para atender, e observo um número desconhecido na tela.

- Voz Feminina: "Doyoon, preciso te ver hoje a noite. É urgente."

- "Quem está falando?" pergunto completamente confusa 

A ligação foi abruptamente encerrada, me deixando perplexa com o que acabara de acontecer. 

Sinto o celular sendo arrancado de minhas mãos com força. Doyoon apareceu subitamente, desligando o aparelho com um gesto brusco. Seu rosto demonstrava uma expressão de nervosismo e irritação, e eu o encarei com uma mescla de confusão e expectativa por uma explicação.

- Doyoon, parecia irritado: "Por que você atendeu meu telefone?"

- "Estava tocando há algum tempo, e como não parava, pensei que pudesse ser importante. Por que você está tão nervoso?"

- Doyoon: "Quem era? E o que disseram?"

- "Era uma mulher. Disse que precisava falar com você hoje à noite."

- Doyoon: "Provavelmente é minha chefe, organizando a festa do escritório."

- "Mas em um final de semana? Isso não faz o menor sentido."

A tensão pareceu aumentar quando questionei sobre a organização da festa ser em um final de semana. Doyoon, visivelmente agitado, reagiu com uma intensidade surpreendente, agarrando meu braço com firmeza.

- "Doyoon, me solta. Você está me machucando!"

- Doyoon, extremante nervoso: "É verdade. Não há motivo para suspeitas, Yuna. Nunca te dei motivo para desconfiar de mim."

- "Já pedir para você me soltar. Está me machucando, de verdade", digo com firmesa.

- Doyoon parece que se dá conta do que estava fazendo e me solta "Desculpe, eu... Eu não quis..."

A cena perturbadora deixou-me com uma sensação de desconforto e desconfiança. Evitando o contato com Doyoon, subi as escadas rapidamente e me tranquei no quarto. 

- Doyoon: "Yuna, por favor, abra a porta. Precisamos conversar." o som abafado das batidas na porta ecoava pelo quarto, mas eu permaneci em silêncio, tentando processar o que acabara de acontecer.

Resolvo ignora-lo, fico o resto da manhã no quarto. Observo a hora e resolvo me arrumar, estava na hora do almoço de confraternização que os meninos haviam me chamado. Já arrumada, abro a porta e desço as escadas.

Doyoon, estava na sala e ao me ver arrumada, me questionou sobre para onde eu estava indo. As palavras mal saíam de minha boca, mas ele já sabia que alguma coisa estava errada. 

- Doyoon: "Aonde você vai, Yuna?"

- "Ah, é só uma confraternização... nada demais."

- Doyoon: "Eu vou com você", se levanta rapidamente do sofá.

- "Não precisa, Doyoon. Eu...", ele me ignora, e o vejo indo em direção ao nosso quarto para trocar de roupa.

Yoongi, meu irmão, resolveu me dar uma carona, já que não sabia onde era a casa de Jin. Ele chegou, e quando eu e Doyoon entramos no carro, ele pode sentir a tensão sobre nós dois. Yoongi, sempre perceptivo, tentou dissipar o desconforto com uma pergunta casual, mas nem mesmo sua tentativa conseguia aliviar tensão.